segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Congresso da Colômbia aprova proibição de touradas após sete anos de tentativas

 


O Congresso da Colômbia proibiu as touradas, após sete anos de tentativas fracassadas de proibir a atividade, que alguns grupos políticos e sociais prometeram manter, citando seu valor cultural.

O projeto de lei que proíbe as touradas foi aprovado com 93 votos a favor e dois contra. O tribunal constitucional da Colômbia instou o Congresso nos últimos anos a emitir uma regulamentação definitiva sobre o assunto.

O membro do Congresso Juan Carlos Losada agradeceu aos colegas pelo resultado. "Hoje temos um país que diz que nenhuma forma de tortura pode ser considerada cultura neste mundo. A Colômbia é hoje um exemplo para o mundo porque estamos nos transformando em uma sociedade menos violenta e, portanto, mais civilizada", disse Losada.

Nas últimas semanas, manifestantes que apoiavam as touradas afirmaram que a proibição desta atividade afetaria muitos trabalhadores, mas os ativistas dos animais veem este projeto de lei como um passo em direção à paz.

Os eventos de touradas são proibidos por lei em alguns países latino-americanos, como Argentina e Cuba, enquanto são legais na maior parte do México e do Peru.

(Produzido por Camilo Cohecha, Javier Andrés Rojas e Nina Lopez)


Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e da Natureza.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

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ANVISA determina que animais não precisam mais ser usados em testes de vacinas


Boa nova para os defensores dos animais! A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de inaugurar um capítulo de esperança na 7a edição da Farmacopeia Brasileira, ao introduzir um novo método que substitui o uso de animais nos testes de segurança de medicamentos injetáveis e vacinas. Esta conquista não só evita o sofrimento de muitos animais em experimentos desnecessários, como também se ergue como um marco significativo na luta por um futuro mais ético e compassivo.

A Farmacopeia Brasileira, que regula e assegura os mais altos padrões de qualidade para insumos farmacêuticos e produtos de saúde, agora inclui um avanço inovador: o "Teste de Ativação de Monócitos (MAT)", um método que recorre a células humanas, substituindo o uso de animais.

Bianca Marigliani, Estrategista Senior de Pesquisa e Toxicologia da Humane Society International (HSI) Brasil, expressa sua alegria com essa inclusão, que, em sua visão, reafirma o compromisso do Brasil em abandonar os testes obsoletos em animais, para a liberação de vacinas, produtos derivados do sangue e outros medicamentos.

Ela ressalta, ainda, a importância da colaboração entre órgãos diversos para essa vitória. "Desde 2022, temos trabalhado com o CONCEA [Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal], o BRACVAM [Centro Brasileiro para Validação de Métodos Alternativos) e empresas biofarmacêuticas locais. Esta união de forças tem sido essencial para chegarmos até aqui. Seguiremos lutando por mais avanços, expandindo essa transformação para outras áreas da avaliação de segurança de produtos biológicos e medicamentos".

Esse é sem dúvida um passo de grande importância para a ciência, a ética e o bem-estar dos animais!


Dizy Ayala

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sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Bélgica proíbe delfinários e a captura de golfinhos no país


Numa vitória histórica para o bem-estar animal, a Bélgica anunciou a proibição definitiva de parques com golfinhos em cativeiro, conhecidos como delfinários.


Esta decisão coloca a Bélgica entre os sete países do mundo, e o quarto na Europa, a proibir permanentemente este tipo de atração.


"Os golfinhos são criaturas sensíveis que não se adaptam bem ao cativeiro. Como uma sociedade civilizada, precisamos tomar decisões claras e corajosas para o bem-estar animal", disse o Ministro Ben Weyts.


A medida afeta diretamente o Boudewijn Seapark, localizado em Bruges, o último delfinário da Bélgica e lar de sete golfinhos-garrafinhos.


Estes animais, que na natureza percorrem grandes distâncias no oceano e vivem em grupos sociais complexos, estão confinados a pequenos tanques artificiais no parque.


O local agora começará melhorias imediatas, incluindo a construção de uma piscina exterior até 2027 para proporcionar um ambiente mais natural.


A decisão também inclui um veto sobre a reprodução e importação de golfinhos, garantindo que, no futuro, apenas abrigos especializados possam receber cetáceos feridos ou doentes - e exclusivamente para reabilitação, sem exposição pública.


Esta mudança reflete anos de luta de organizações de proteção animal, como o Projeto Dolphin e a ONG GAIA, que têm pressionado, por mudanças nas leis belgas, desde o fechamento do delfinário do Zoológico de Antuérpia, em 1999.


Com a proibição, a Bélgica se junta a países como Índia, Costa Rica e Croácia, que já implementaram medidas rigorosas contra o cativeiro de golfinhos. O último delfinário do país, o Boudewijn Seapark, deverá fechar suas portas nos próximos anos.


A GAIA propôs que os golfinhos sejam transferidos para santuários marinhos, garantindo condições dignas e seminaturais de vida para esses animais.


Golfinhos são conhecidos por sua inteligência e sensibilidade. Na natureza, eles nadam até 100 quilômetros por dia, formam laços familiares profundos e caçam em grupos. 


Em cativeiro, eles vivem isolados, privados de liberdade e sujeitos a condições que afetam sua saúde física e psicológica. A decisão da Bélgica é um marco que prioriza a compaixão sobre a exploração econômica, mostrando que é possível evoluir como sociedade.

Fonte: Tempos de Bruxelas


Dizy Ayala

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segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Berkeley se torna a primeira cidade dos EUA a proibir a criação industrial de animais para consumo

 


Berkeley, na Califórnia (EUA), entrou para a história ao se tornar a primeira cidade dos Estados Unidos a proibir oficialmente a criação intensiva de animais após uma votação inédita e significativa.


A Medida DD, uma iniciativa liderada por cidadãos, visa proibir Operações Concentradas de Alimentação Animal (CAFOS) em Berkeley. Os CAFOs são grandes instalações onde animais como vacas, porcos e galinhas são mantidos em condições de confinamento extremo para a produção de carne, laticínios e ovos. Essas operações também incluem animais explorados em outras indústrias, como entretenimento e esportes, e podem ser conhecidos por desconsiderar o bem-estar animal em prol do lucro.


Atualmente, não há CAFOs em funcionamento em Berkeley. A última instalação, uma pista de corrida de cavalos chamada Golden Gate Fields, encerrou suas atividades em junho deste ano, após protestos contra mortes de animais no local. Uma nova medida garantirá que nenhuma nova instalação desse tipo seja construída na cidade.


Com mais da metade dos votos contabilizados, 60% dos eleitores se posicionaram a favor da exclusão, que será efetivada assim que o resultado for oficializado. A campanha foi organizada pelos grupos Direct Action Everywhere (DxE) e Compassionate Bay, responsáveis pela mobilização de apoio popular.


Almira Tanner, moradora de Berkeley e líder do DxE, celebrou a vitória afirmando que os habitantes da cidade "tomaram uma posição histórica pelos animais e pelo planeta que compartilhamos". Ela destacou que eventos climáticos extremos, como ondas de calor, furacões e enchentes, tendem a se intensificar e ações contra atividades que afetam as mudanças climáticas, como a criação intensiva de animais deveriam ser tomadas rapidamente.


Dizy Ayala

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terça-feira, 19 de novembro de 2024

Romênia proíbe fábricas de peles, a partir de 2027

 


A Romênia deu, recentemente, um passo significativo para acabar com a exploração de animais na produção de peles, ao decidir proibir, a partir de janeiro de 2027, a criação de visons e chinchilas para esse fim.

O Parlamento romeno aprovou a proibição por ampla maioria, após quase dois anos de debates políticos e intensos esforços de grupos de defesa dos direitos dos animais.

A decisão foi impulsionada por uma investigação secreta da HSI/Europa, que revelou as condições terríveis nas fazendas de pele do país.

As imagens mostraram chinchilas confinadas em gaiolas pequenas e insalubres, sendo posteriormente mortas em câmaras de gás ou com os pescoços quebrados.

Atualmente, 22 países europeus já proíbem a criação de animais para a produção de peles, resultando em uma redução drástica no número dessas fazendas.

No entanto, a União Europeia, uma das principais regiões produtoras de peles no mundo, ainda abriga cerca de 1.000 fazendas que criam visons, raposas e cães guaxinim, mantendo aproximadamente 7,7 milhões de animais.

Fonte: Carne Nunca Mais


Triste ainda ter de aguardar mais três anos para que se encerre essa exploração cruel, por um motivo tão fútil. Que nesse período, o quanto antes, se acabem todas as fazendas de peles. Com tantas alternativas tecnológicas, que cesse a exploração de qualquer animal para peles, ou qualquer outro motivo. 


Dizy Ayala

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segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Um dos mais tradicionais produtores de carne da Itália anuncia transição para carnes vegetais


Após 136 anos de história, um dos produtores de carne mais tradicionais e antigos da Itália, Grupo Tonazzo, não venderá mais carnes de origem animal, apenas de origem vegetal, a partir de 2025.

Há 40 anos, a empresa lançou uma nova marca, com opções à base de vegetais chamada Kioene, a qual apresentou uma aceitação significativa por parte do público.

Em 2024, anunciaram que todas as operações do grupo que envolvem animais serão encerradas e substituídas exclusivamente por alimentos vegetais.

As instalações de carne da Tonazzo serão adaptadas para novas produções e os funcionários da divisão de carne de origem animal terão a possibilidade de migrar para outras funções, garantindo os empregos. 


Fonte: MFA (Mercy for Animals)


Evolui mundo! Multiplica!

Dizy Ayala

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segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Vitória para os animais! Tiradentes (MG) inaugura charretes elétricas para acabar com a exploração de cavalos no turismo


Na última sexta-feira (1), foi inaugurado o protótipo da primeira charrete elétrica de Tiradentes (MG), parte do projeto "Transição Animal para a Inovação".

O objetivo é substituir gradualmente as charretes tradicionais por modelos elétricos, evitando a exploração de cavalos que são forçados a longas jornadas puxando turistas.

Os modelos foram adaptados ao terreno íngreme da cidade e para a condução de turistas, com conforto e segurança.

Com investimento total de R$ 3,6 milhões (R$ 120 mil por unidade), o projeto prevê a entrega de 30 charretes elétricas.

O protótipo foi muito bem recebido na cidade, com o apoio do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que tem colaborado com a Prefeitura de Tiradentes e os charreteiros para a transição.

Os charreteiros terão a opção de manter os animais (exceto para transporte) ou entregá-los a entidades de proteção parceiras.

A iniciativa louvável é fruto de muita dedicação e empenho por parte de entidades de proteção animal, ao longo dos anos, até firmar essa parceria com a iniciativa pública e privada.

Gratidão a todos envolvidos!

Por mais iniciativas como essa.

Animais não são máquinas.

Pelo fim da tração animal!


Dizy Ayala

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segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Laboratório de testes em animais se transforma em santuário de resgatados

 



Um antigo laboratório de testes em animais foi transformado em um santuário, após ser comprado por uma advogada, defensora dos direitos dos animais.

A organização Beagle Freedom Project, fundada pela americana Shannon Keith, escrevia para laboratórios de testes em animais se oferecendo para resgatar os animais.

Um desses laboratórios aceitou a proposta e, depois de vários anos praticando a eutanásia em cães e gatos, que participaram de testes, decidiu doar os animais.

Porém, não parou por al, Keith propôs comprar o terreno do laboratório e transformá-lo em um santuário. Como seu dono estava perto da aposentadoria, concordou com o negócio e, assim, nasceu o santuário Freedom Fields, que abriga mais de 200 animais, entre cães, gatos e carneiros.


Fonte: Veganuary


Dizy Ayala

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segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Indústria da carne e laticínios age para distrair, atrasar e inviabilizar transição alimentar, aponta relatório.

 


Relatório divulgado em julho de 2024, pela organização holandesa Changing Markets Foundation, revela o que, exatamente, seriam as principais práticas empregadas, sistematicamente, pelos gigantes mundiais da carne e dos laticínios, que resultam em distração, atraso e inviabilização da transição alimentar, no enfrentamento da crise climática.

 

Intitulado “Os novos comerciantes da dúvida”, a pesquisa analisou as ações de 22 das maiores empresas de carne e laticínios do mundo, em quatro continentes – incluindo a brasileira JBS.

 

Segundo o relatório, o setor tem inviabilizado ações climáticas significativas a nível global, por meio de lobby junto a políticos, investimentos maciços em publicidade, para públicos mais jovens, e uso de ciência enganosa, para minimizar o impacto que suas atividades têm nas emissões de metano e disseminar falsas alegações climáticas.


Documentos obtidos via leis de acesso à informação revelam, por exemplo, o extraordinário acesso que o setor tem a políticos. Somente na última década, representantes dessas indústrias, tiveram mais de 600 reuniões de alto nível com a Comissão Europeia.

 

“Memorandos internos revelam como o principal grupo europeu da indústria láctea celebrou a manutenção do metano fora da legislação sobre qualidade do ar e está a preparar-se para mantê-lo assim nas próximas revisões da lei previstas para 2025”, diz trecho do relatório.

 

Fazendo uma comparação às táticas usadas pelas indústrias do tabaco (quem viveu os anos 80 lembra muito bem da mídia usada pela indústria tabagista) e dos combustíveis fósseis, o relatório também revela que as grandes empresas do setor empregam táticas como a intimidação e o medo sobre consumidores e pequenos agricultores, ao alegarem que leis mais restritivas, por exemplo, implicariam em prejuízos para tais públicos.

 

Investigação

A pesquisa envolveu mais de 15 investigadores especializados e jornalistas de investigação, entre fevereiro de 2023 e junho de 2024. A investigação mostra que as grandes indústrias do setor estão, especialmente, preocupadas com as gerações mais jovens, que consomem menos carne e laticínios do que as gerações anteriores.

 

Elas visam, diz o documento, a “Geração Z” (nascidos entre 1995 e 2010, com campanhas publicitárias enganosas no TikTok e no Instagram, promovendo falsamente a carne e os laticínios como escolhas sustentáveis ​​e mais saudáveis ​​em países de alto consumo como os EUA e o Reino Unido, contra as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Os sistemas alimentares contribuem para aproximadamente um terço das emissões globais, sendo 60% provenientes da pecuária – a maior fonte de metano produzido pelo homem. No entanto, apenas 15 das 22 grandes empresas de carne e laticínios têm uma meta de emissões líquidas zero e nenhuma cumpre as normas da ONU. A Danone é a única empresa com uma meta específica de metano.

 

“Tivemos as Grandes Indústrias do Tabaco, tivemos as Grandes Petrolíferas, agora temos as Gigantes Carnes e Laticínios. ‘Os novos comerciantes da dúvida’ é uma exposição impressionante das táticas das grandes empresas de carne e laticínios. O relatório descreve exemplos específicos e flagrantes de campanhas de desinformação, greenwashing e interferência política. E esclarece como a indústria manipula o preço e os tipos de alimentos que comemos”, diz o pesquisador Paul Behrens, Professor Associado de Mudanças Ambientais na Universidade de Leiden, na Holanda.

 

Nossas escolhas

Na prática, em nosso dia a dia, o que podemos fazer? Afinal, estamos diante das gigantes indústrias que buscam, literalmente, moldar nossas escolhas de consumo. Mas sejamos honestos. Nós humanos precisamos tomar leite de vaca, para sobreviver? É óbvio que não! Na verdade, já temos disponíveis no mercado, inúmeras opções de leite vegetais, que são mais saudáveis e que contribuem para o meio ambiente, afinal, o leite da vaca é para o bezerro!


Nessa mesma linha de raciocínio, precisamos comer carne de animais? Não! A natureza nos dá uma variedade enorme de alimentos, muito mais ricos em vitaminas e nutrientes. Inclusive, hoje, dispomos de carnes vegetais no mercado.

 

Fazendo isso, reduzimos o consumo de água no planeta, reduzimos o desmatamento e reduzimos, de maneira substancial, os gases do efeito estufa. E mais, se podemos acabar com o sofrimento e morte de animais, por que não fazê-lo?


Assim sendo, a mudança está em nossas mãos e não nas dos Comerciantes da Dúvida.


Pense nisso e mude hoje, para contribuir com o nosso amanhã.


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