segunda-feira, 30 de novembro de 2020

França anuncia o fim da criação de visons, de animais em circos, de orcas e golfinhos em zoos e aquários.

Ministra da Transição Ecológica na França anuncia diversas medidas para o fim de animais em cativeiro. O Governo francês decretou a proibição "progressiva" do uso de animais selvagens em circos e o fim da criação de visons em cinco anos, dentro de uma série de medidas a favor do bem-estar dos animais.

A reprodução em cativeiro de orcas e golfinhos, ou a sua introdução em zoológicos ou aquários, também será proibida, anunciou a ministra da Transição Ecológica, Bárbara Pompili.

Além disso, trabalhará com zoológicos para melhorar as condições de vida dos animais em cativeiro.

A ministra não detalhou um cronograma preciso para a implementação da proibição de circos itinerantes e aquários. "Definir a data não resolve todos os problemas, prefiro iniciar um processo para que termine o mais rápido possível", explicou a ministra, em conferência de imprensa.

O Governo contribuirá com oito milhões de euros para a conversão de circos e aquários, com ajudas específicas para a formação do pessoal afetado para novas profissões.

Pelos cálculos oficiais, os circos mantêm cerca de 500 animais silvestres em todo o país, para os quais serão estudadas soluções "caso a caso", uma vez que não podem ser libertados.

Para as orcas e golfinhos dos três aquários do país, Pompili explicou que estão a estudar a criação de um "santuário" no qual possam ficar até ao final de suas vidas e calculou que levará até dez anos para os últimos golfinhos deixarem os aquários.

A ministra lembrou que mais de 400 localidades em todo o país já proibiram ou limitaram as exibições de animais.

A associação L214, que se opõe à criação de animais para a utilização das peles, congratulou-se com o anúncio do Governo. A França atualmente tem quatro locais de criação de visons para produção de peles. E lembrou que outros países europeus, antes grandes produtores, como Áustria, Noruega, Holanda ou Bélgica, já proibiram essa prática e outros estão em processo de legislar no mesmo sentido.

Fonte: Lusa

Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e do Meio ambiente.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão




Conheça mais sobre o movimento que mais cresce no mundo e faça escolhas conscientes! Por sua saúde, pela preservação do meio ambiente e por compaixão aos animais.


Para mais informações acesse o link

sábado, 28 de novembro de 2020

Sancionada lei que proíbe testes em animais para cosméticos e produtos de higiene, no Distrito Federal.

 

Foi sancionada no Distrito Federal, lei que proíbe a utilização de animais para desenvolvimento, experimento e teste de produtos cosméticos e de higiene pessoal, perfumes e seus componentes. A lei passa a vigorar 24 meses após sua publicação.

Felizmente, o número de estados brasileiros que veta este tipo de exploração animal vem aumentando, graças à pressão e atuação de ONGs pró-libertação animal e ativistas.

Na União Europeia, a prática é proibida desde 2009, e a comercialização de produtos testados em animais desde 2013.

A proibição de testes em animais não é suficiente para que o sofrimento resultante da indústria de cosméticos acabe. É importante compreender que as leis estaduais proíbem esses testes, mas não proíbem a comercialização de produtos testados em animais. As marcas podem obter sua matéria prima ou componentes de seus produtos de empresas localizadas onde testes em animais sejam permitidos ou manter seus laboratórios e centros de pesquisa em estados que não proíbem.

A solução seria PROIBIR A COMERCIALIZAÇÃO de produtos testados em animais, como é o caso da Lei Nº 7814 promulgada no Rio de Janeiro, em 2017.

Redação: Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal

 

Nota do Blog: Fique atento aos rótulos de embalagens de cosméticos, buscando os que não realizam testes em animais. Se houver dúvida, é importante entrar em contato com o SAC (serviço de atendimento ao cliente) das empresas fabricantes para se certificar que os produtos não foram testados em animais.

Confira abaixo lista de produtos cruelty free e veganos

http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2016/04/lista-de-produtos-nao-testados-em.html

As menções de “não testado em animais”, “cruelty free” ou “dermatologicamente testados” nas embalagens costumam ser indicativos de que não são testados em animais.

Alguns produtos são cruelty free por não ser testado em animais não implica, enquanto outros são veganos porque além de não testar não contém nenhum ingrediente de origem animal.

Prefira sempre o uso de produtos sem exploração animal.

Os animais e o meio ambiente agradecem.


Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e do Meio ambiente.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão




Conheça mais sobre o movimento que mais cresce no mundo e faça escolhas conscientes! Por sua saúde, pela preservação do meio ambiente e por compaixão aos animais.


Para mais informações acesse o link


sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Maior casa de leilões de peles do mundo vai fechar as portas

É o fim da fútil e cruel indústria de peles

A descoberta de uma nova mutação do Covid-19 na Dinamarca levou o país a ordenar o abate de todos os visons. Ainda que a sentença tenha sido revogada, após a morte de 14 dos 17 mil animais previstos, esta medida afetou o negócio e vai levar ao fechamento da maior casa de leilões de peles do mundo, a Kopenhagen Fur.

A empresa dinamarquesa de 90 anos tem ainda peles suficientes para realizar leilões ao longo do próximo ano, todavia irá começar a liquidar o negócio depois disso, segundo um comunicado divulgado no seu site. Tage Pedersen, dona da Kopenhagen Fur, disse à Bloomberg que a decisão do governo não pode ser anulada e ignorada pela indústria. "Mesmo que alguns “criadores” sobrevivam de alguma forma, não há futuro", reforçou Pedersen à Bloomberg.

Esta decisão tomada pela primeira-ministra Mette Frederiksen surpreendeu a indústria das peles. Frederiksen justifica a sentença afirmando que esta nova mutação do vírus poderia colocar em risco os esforços realizados contra a Covid-19.

Os donos e criadores dos visons receberam incentivos financeiros para abaterem rapidamente esta espécie animal. A principal organização dos defensores dos direitos dos animais da Dinamarca, Dyrenes Beskyttelse, se manifestou contra a decisão do governo, alegando que se trata de um ato "cruel".

O alerta da Dinamarca, de que a nova mutação do vírus poderia colocar em risco a eficácia de uma vacina, foi contestado por Anthony Fauci, o maior perito em doenças infeciosas dos Estados Unidos. De acordo com as declarações de Fauci à Bloomberg, a mutação encontrada não compromete as vacinas em desenvolvimento, mas há quem acredite no contrário.

Já o Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças disse no último dia 12 de novembro que a mutação do vírus encontrada no vison dinamarquês "pode afetar o nível de eficácia geral das vacinas em desenvolvimento". Contudo, também apontou para a "alta incerteza" e disse que "mais investigações são necessárias sobre a natureza dessas mutações e as suas implicações em questões como a eficácia da vacina", apurou a Bloomberg.

As incertezas inflamam a indústria das peles. Vários países europeus já relataram contaminações em quintas de visons, além da Dinamarca, nos Países Baixos, Polônia, Suécia e Grécia, França e também casos isolados na Itália e Espanha. Assim como nos EUA.

O governo de Frederiksenn espera agora que a lei seja aprovada pela maioria e quer que, segundo apurou a Bloomberg, toda a criação de visons seja proibida na Dinamarca até 2022. O que significa que a criação destes animais será extinta, fechando efetivamente a indústria para sempre.


Fonte: Jornal de Negócios e C/Lusa

Foto: Wikimedia Commons

Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e do Meio ambiente.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão




Conheça mais sobre o movimento que mais cresce no mundo e faça escolhas conscientes! Por sua saúde, pela preservação do meio ambiente e por compaixão aos animais.


Para mais informações acesse o link

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Tradicionais passeios de camelo para visitar pirâmides serão proibidos no Egito.


Camelos e cavalos eram usados ​​para passeios nos principais pontos turísticos do Egito, onde além de sofrerem com o calor escaldante, a falta de acesso à comida, água e sombra, também eram vítimas de agressões. Mas isso está prestes a ter fim!

Boas notícias foram recebidas pelos amantes dos animais na África, mais precisamente no Egito. A autoridade responsável pelo bem-estar de muitos seres vivos que costumam receber e transportar visitantes, anunciou uma medida que visa protegê-los de abusos. Já o Ministério do Turismo egípcio se pronunciou a favor dos cuidados com os animais e está planejando proibir os passeios de camelo e cavalo em Gizé, perto das pirâmides, e outros sítios arqueológicos muito típicos da região.

A medida foi festejada por muitos, pois camelos e cavalos eram usados ​​para passeios turísticos nos principais pontos turísticos do Egito, onde além de sofrerem com o calor escaldante, a falta de acesso à comida, água e sombra, também eram vítimas de agressões, lesões causadas pela infraestrutura do setor e outras formas de maus-tratos. Uma conquista que, acima de tudo, foi muito aplaudida pela PETA Ásia, organização que zela pelos direitos dos animais que, durante um ano, fez campanha contra os terríveis abusos sofridos por esses seres vivos.

A PETA descobriu em investigações camelos, cavalos e burros que foram obrigados a transportar visitantes no Egito, foram vítimas de escorregões, quedas e golpes com aqueles que queriam que continuassem caminhando além do ponto de exaustão. Por exemplo, um trabalhador foi filmado enquanto chicoteava impiedosamente um cavalo caído na rua.

Além disso, muitos dos camelos usados ​​para passeios em sítios arqueológicos são comprados no mercado de camelos de Birqash, onde são brutalmente agredidos. Como resultado dessa investigação, foram presos três traficantes de camelos que, além de multados, correm o risco de uma pena de prisão de até seis meses.

A PETA Ásia conseguiu convocar quase meio milhão de pessoas que enviaram cartas ao Ministério de Turismo e Antiguidades egípcio para impedir esses maus-tratos. Representantes da organização também se reuniram com funcionários do governo para acabar com esse abuso contra camelos, cavalos e burros. Esse avanço hoje é comemorado por muitos e permitirá a substituição desses animais por ônibus e outros veículos elétricos.

***
Redação Conti Outra, com informações de UPSOCL.


Foto: Reprodução.

Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e do Meio ambiente.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão




Conheça mais sobre o movimento que mais cresce no mundo e faça escolhas conscientes! Por sua saúde, pela preservação do meio ambiente e por compaixão aos animais.


Para mais informações acesse o link




quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Construção de passagens para animais silvestres tem início na Rota do Sol, no Rio Grande do Sul

 


O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) iniciou no último dia 04/11 a construção de seis passagens de fauna na Rota do Sol (ERS-486), em Itati. As estruturas subterrâneas serão implantadas no trecho da Reserva Biológica Estadual Mata Paludosa e provocarão alterações no tráfego por um período de 20 dias.

A ação é resultado de estudos que a autarquia, vinculada à Secretaria de Logística e Transportes, realizou entre outubro de 2017 e março de 2018, revelando dados de acidentalidade e atropelamentos de animais silvestres no trecho.

O levantamento, determinado por uma ação civil pública, apontou que três espécies de anfíbios existentes no local integram o grupo de animais ameaçados de extinção listados pelo Decreto Estadual 51.797/2014. É o caso da perereca-castanhola (Itapotihyla langsdorffii), perereca-risadinha (Ololygon rizibilis) e perereca-macaca (Phyllomedusa distincta).

De acordo com o biólogo Luiz Carlos de Lima Leite, da Superintendência de Meio Ambiente do Daer, as obras colaborarão para reduzir os índices de mortalidade dos anfíbios, que correspondem a 90% das ocorrências. “As ações para o monitoramento da fauna foram determinantes para indicar as medidas necessárias para proteção dos animais que habitam a reserva e colaborar com a preservação das espécies”, esclarece.

O diretor de Operação Rodoviária, Sandro Wagner dos Santos, explica que os trabalhos serão realizados com a maior celeridade possível e solicita a compreensão dos motoristas ao trafegarem no trecho durante o mês de novembro. “Durante o período, o trânsito deverá permanecer em meia pista e será devidamente sinalizado e organizado, com o apoio do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM)”, salienta.

As passagens serão implantadas de forma transversal à rodovia, viabilizando a travessia segura dos animais. “Os túneis serão formados com peças pré-moldadas afixadas sobre uma laje de concreto. Adicionalmente, cada um dos seis pontos contará com cercas-guia na faixa de domínio, a fim de direcionar o deslocamento dos animais para as passagens”, detalha o diretor de Infraestrutura Rodoviária, Richard Polo.

A coordenação dos serviços – que integram o Programa de Monitoramento de Fauna, vinculado ao licenciamento ambiental da Rota do Sol – cabem ao Daer, e a execução, à empresa Invicta Engenharia.

Via Revista News

Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e do Meio ambiente.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão




Conheça mais sobre o movimento que mais cresce no mundo e faça escolhas conscientes! Por sua saúde, pela preservação do meio ambiente e por compaixão aos animais.


Para mais informações acesse o link

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Acordo histórico proíbe elefantes em cativeiro e zoológicos em todo mundo

 


Durante a 18ª reunião do CITES – Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção, 183 países ratificaram um acordo que limita fortemente a exportação de elefantes africanos e o manejo deles de seus habitats naturais.

A reunião decidiu que os elefantes do Botsuana, Zimbábue, Namíbia e África do Sul só podem ser exportados para países do continente africano, onde haja reservas e parques ecológicos que os protejam de caçadores. Há apenas uma exceção: espécimes podem ser enviados para fora de seu habitat se comprovado que há um benefício real na conservação e segurança dos mesmos.

O CITES é um grande acordo multilateral, que conta com a participação de 90% de todas as nações reconhecidas do mundo – dos países latinos e nações insulares da Oceania à União Europeia. A aprovação de uma resolução tão forte e importante foi considerada uma vitória da conservação e do ativismo ambiental. Os elefantes agradecem!

“É uma grande vitória para o bem-estar animal que o sequestro de jovens elefantes de suas famílias tenha sido proibido para levá-los a zoológicos”, diz Frank Pope, CEO da ONG sem fins lucrativos Save the Elephants, sediada em Nairóbi.

“Como nós, os elefantes sentem alegria quando se reencontram com a família e dor quando são brutalmente separados. Como nós, eles precisam de amigos e espaço para prosperar. Os danos físicos e psicológicos causados ​​aos elefantes por sua captura traumática e sua vida empobrecida em cativeiro estão bem documentados”, declarou Joyce Poole, especialista em comportamento de elefantes.

Fonte: Portal do Animal

Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e do Meio ambiente.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão




Conheça mais sobre o movimento que mais cresce no mundo e faça escolhas conscientes! Por sua saúde, pela preservação do meio ambiente e por compaixão aos animais.


Para mais informações acesse o link

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Pão de Açúcar se une à indústria vegana para delivery

 

Imagem divulgação Pão de Açúcar

O grupo Pão de Açúcar é uma empresa de comércio varejista brasileira, controlada pelo grupo francês Casino, dona de várias das principais marcas do setor no Brasil, sendo integrantes de seu portfólio negócios como o Pão de Açúcar, o Extra, o Compre Bem e o Assaí.

Em mais um passo, atendendo à crescente tendência do veganismo, o Pão de Açúcar, que já disponibiliza produtos veganos em sua rede de supermercados, vai anunciar uma parceria com a empresa de comida vegana Fazenda Futuro para delivery.

Por meio da Cheftime, marca de gastronomia da rede, a dupla vai lançar uma linha de refeições prontas no restaurante digital. O projeto começa nesta semana em São Paulo e Rio de Janeiro.

Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e do Meio ambiente.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão

Para mais informações acesse o link

Conheça mais sobre o movimento que mais cresce no mundo e faça escolhas conscientes! Por sua saúde, pela preservação do meio ambiente e por compaixão aos animais.

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Coronavírus: Dinamarca vai abater 17 milhões de visons após mutação do vírus

Imagem Reuteurs

A Dinamarca vai abater todos os visons criados naquele país, que serão entre 15 milhões a 17 milhões, após ter sido verificada uma mutação do novo coronavírus que infetou 12 pessoas, anunciou esta quarta-feira a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen.

A líder do executivo dinamarquês argumentou que esta evidência ameaça a eficácia de uma futura vacina contra a doença Covid-19, que é provocada por um novo coronavírus (SARS-Cov-2).

A mutação do vírus via visons pode criar o risco da futura vacina não funcionar como deveria (…). É preciso abater todos os visons”, afirmou Mette Frederiksen, numa conferência de imprensa.

Segundo as autoridades dinamarquesas, a população destes pequenos mamíferos naquele país situa-se entre os 15 milhões e os 17 milhões.

A Dinamarca segue o exemplo dos Países Baixos que, em agosto passado, decretaram o fim da prática de criar visons para a indústria de peles naquele país, após o registo de vários focos de infeção pelo novo coronavírus em explorações dedicadas à criação destes pequenos mamíferos.

Em junho passado, e após suspeita de transmissão do novo coronavírus a pessoas, também as autoridades holandesas ordenaram o abate de vários milhares de visons.

Já em maio, as autoridades holandesas já tinham decidido proibir o transporte de peles de visons em todo o país, depois da divulgação do caso de dois trabalhadores de uma exploração localizada na zona do sul dos Países Baixos que teriam contraído o novo coronavírus através daqueles pequenos animais.

Na altura, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, e perante as suspeitas, que estas possíveis contaminações poderiam ser os “primeiros casos conhecidos de transmissão” do novo coronavírus de animais para seres humanos.

Vison ou marta é a designação comum a várias espécies de mamíferos mustelídeos, que se assemelham às doninhas da América do Norte.

Fonte: O Observador

E, mais uma vez, os inocentes animais pagam com suas vidas pelo erro da exploração animal pela raça humana.

Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e do Meio ambiente.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão

Para mais informações acesse o link

Conheça mais sobre o movimento que mais cresce no mundo e faça escolhas conscientes! Por sua saúde, pela preservação do meio ambiente e por compaixão aos animais.