Durante a 18ª reunião do CITES – Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção, 183 países ratificaram um acordo que limita fortemente a exportação de elefantes africanos e o manejo deles de seus habitats naturais.
A reunião decidiu que os elefantes do Botsuana, Zimbábue, Namíbia e
África do Sul só podem ser exportados para países do continente africano, onde
haja reservas e parques ecológicos que os protejam de caçadores. Há apenas uma
exceção: espécimes podem ser enviados para fora de seu habitat se comprovado
que há um benefício real na conservação e segurança dos mesmos.
O CITES é um grande acordo multilateral, que conta com a participação de
90% de todas as nações reconhecidas do mundo – dos países latinos e nações
insulares da Oceania à União Europeia. A aprovação de uma resolução tão forte e
importante foi considerada uma vitória da conservação e do ativismo ambiental.
Os elefantes agradecem!
“É uma grande vitória para o bem-estar animal que o sequestro de jovens
elefantes de suas famílias tenha sido proibido para levá-los a zoológicos”, diz
Frank Pope, CEO da ONG sem fins lucrativos Save the Elephants, sediada em
Nairóbi.
“Como nós, os elefantes sentem alegria quando se reencontram com a
família e dor quando são brutalmente separados. Como nós, eles precisam de
amigos e espaço para prosperar. Os danos físicos e psicológicos causados aos
elefantes por sua captura traumática e sua vida empobrecida em cativeiro estão
bem documentados”, declarou Joyce Poole, especialista em comportamento de
elefantes.
Fonte: Portal do Animal
Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana. Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos Conheça mais sobre o movimento que mais cresce no mundo e faça escolhas conscientes! Por sua saúde, pela preservação do meio ambiente e por compaixão aos animais. Para mais informações acesse o link |
Cada ato como éste; melhora o estagio de evolução da nossa especie humana.
ResponderExcluirO comportamento nosso prá com as outras especies, não só as afeta;mais nos afeta.
Exatamente!
ExcluirEstamos todos conectados._/\_
Até que enfim uma notícia boa.
ResponderExcluirSim! _/\_
ExcluirExcelente notícia. Presenciei a terrível situação de um elefante-asiático com claros sintomas de estresse no Zoológico de Himeji, aqui no Japão: movimentos repetitivos e monótonos, parado no mesmo lugar, até porque o espaço disponível é bastante reduzido. Reduzido também é o tempo de vida de um elefante africano em zoológicos: em média é de 16,9 anos, muito pouco se comparado aos 56 anos para os elefantes que morrem de causas naturais em parques nacionais, como o Parque Nacional Amboseli, no Quênia.
ResponderExcluirAliás, fiz uma reportagem especial denunciando o Zoológico de Himeji e iniciei em meu site uma campanha internacional pelo fim dos zoológicos de todo o mundo. Apelo a todos que me ajudem nesta causa:
http://www.claudiosuenaga.com.br/shutdownhimejicityzoo/
Grata por sua mensagem e contribuição Claudio!
ExcluirQue se encerrem o mais breve possível todas essas clausuras que aprisionam e torturam tantos inocentes animais. Pelo fim dos zoos e uma nova era de santuários e áreas de proteção da vida selvagem.
Que mais e mais pessoas se conscientizem sobre essa premissa na defesa dos direitos dos animais. Abraço