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quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Dez anos do caso do Instituto Royal, um marco histórico na proteção animal


Em 18 de outubro de 2013, um grupo de ativistas, que deu início a uma campanha de defesa dos animais, acampando em frente ao Instituto Royal, em São Roque (SP), invadiu, na madrugada daquele dia, a sede do laboratório, que realizava pesquisas nos setores farmacêutico e veterinário, retirando de lá 178 cães da raça Beagle, o que gerou uma grande comoção da opinião pública e um grande impacto na mídia.

 

O resgate dos cães despertou debates importantes no Brasil, que geraram impactos significativos na proteção animal, de acordo com o Fórum Animal:

 

Conscientização

 

O episódio fomentou a importância de restrições mais rigorosas ao uso de animais no ensino. A imagem dos beagles resgatados tocou pessoas que desconheciam a prática de pesquisa com animais no Brasil. Isso deu visibilidade às questões éticas e de bem-estar animal, influenciando as iniciativas posteriores de maior proteção.

 

Normas mais rigorosas

 

Em 2016, o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) proibiu o uso de animais em aulas demonstrativas. A entidade publicou a Resolução Normativa (RN 38), posteriormente, substituída pela RN 53, proibindo o uso de animais em aulas demonstrativas e recomendando o uso de métodos alternativos.

 

Nos últimos 10 anos, 13 estados proibiram testes em animais para cosméticos, incluindo São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Amazonas, Minas Gerais, Pará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, dentre outros. E há um Projeto de Lei, a nível federal, tramitando com o mesmo objetivo (PL 3062/2022).

 

Mais métodos alternativos

 

Instituições brasileiras intensificaram pesquisas em métodos substitutivos e foi criado o Centro Brasileiro para Validação de Métodos Alternativos (BracCVAM). Desde então, foram reconhecidos 41 métodos alternativos pelo CONCEA, com a publicação de, ao menos, 4 Resoluções Normativas. Quando a entidade reconhece um método alternativo para certa finalidade, torna-se proibido usar animais para este mesmo objetivo.

 

Fortalecimento da proteção animal

 

A visibilidade gerada pelo episódio fortaleceu movimentos de proteção animal. O Fórum Animal, por exemplo, atua no tema, especialmente, com o projeto "Ciência sem Jaulas", que visa a substituição do uso de animais em experimentos científicos e o engajamento da sociedade na ética da experimentação animal.

 

Nota do Blog:

Cabe ressaltar, ainda, que, a partir da comoção gerada pela revelação de práticas cruéis com animais, realizadas em laboratórios de pesquisa, houve uma expansão desse olhar mais compassivo, para outros modos de exploração animal. Isso fortaleceu e consolidou o movimento vegano, que passou a contar com mais adesão e repercussão, e que repercutiu em muitas mudanças nas escolhas de consumo, de maneira que sejam sem crueldade animal.

Por tudo isso, esse episódio foi um marco, pois dele decorreram transformações importantes, na última década, na maneira de pensar e agir das pessoas, em favor dos direitos dos animais.


 Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e do Meio ambiente.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Medicações não precisam mais ser testadas em animais, nos EUA

O Congresso dos Estados Unidos aprovou, agora em janeiro, uma nova lei que descarta a necessidade de medicamentos serem testados em animais, antes de passarem por testes em humanos.

 

A medida, chamada “FDA Modernization Act 2.0”, proposta pelos senadores Rand Paul e Cory Booker, faz parte de um projeto de lei maior, o HR 2617, uma legislação sancionada pelo presidente norte-americano Joe Biden, em 29 de dezembro de 2022.

 

Com a nova lei, é descartada a necessidade de animais serem usados como cobaias. Isso não significa que os testes foram banidos, porém a medida propicia que as empresas farmacêuticas optem por testar medicamentos usando métodos alternativos, como o uso de tecidos humanos desenvolvidos em laboratório.

 

Em comunicado, o congressista Rand Paul disse sentir-se orgulhoso de liderar a iniciativa, que, segundo ele: “acelerará a inovação e colocará medicamentos mais seguros e eficazes no mercado mais rapidamente, eliminando a burocracia que não é suportada pela ciência atual”.

 

“A inclusão desse esforço bipartidário é um passo para acabar com o sofrimento desnecessário e a morte de cobaias animais. Estou feliz que tanto os republicanos quanto os democratas possam concordar que isso precisa acabar”, disse o político.

 

O que muda com a lei?

 

A nova legislação permite que os fabricantes de medicamentos usem alternativas ao sofrimento animal para testar drogas, alterando a Lei Federal de Alimentos, Medicamentos e Cosméticos dos EUA, aprovada em 1938.

 

Antes da mudança, a agência reguladora norte-americana, Food and Drug Administration (FDA), exigia que os medicamentos fossem testados em uma espécie de roedor, como um camundongo ou rato, e depois em uma espécie não roedora, como um macaco ou cachorro, para obter aprovação.

 

Com o uso de alternativas sendo cada vez mais debatido, a nova lei facilita a utilização desses métodos sem a necessidade de expor animais à crueldade. Entre as novas opções estão a modelagem computacional, organoides (aglomerados 3D que imitam órgãos de verdade) e o uso de “chips de órgãos”, que são microchips com tecidos em miniatura capazes de imitar a função de um órgão.

 

Para Wayne Pacelle, presidente das fundações de proteção aos animais: Center for a Humane Economy e Animal Wellness Action, o projeto de lei “não apenas economizará dólares públicos e privados ao tornar a triagem de medicações mais rápida, melhor e mais eficiente, mas também salvará inúmeras vidas humanas e não humanas no processo”.

 

Namandjé Bumpus, cientista-chefe da FDA, argumentou, em entrevista à revista Nature, em novembro de 2022, que nem sempre os testes em animais funcionam. “Um camundongo ou rato nem sempre manipula ou processa medicamentos e produtos químicos da mesma forma que os humanos. Desenvolver mais sistemas in vitro baseados em células humanas, tecidos humanos e modelos humanos pode, em alguns casos, ser mais produtivo”.

 

“Os modelos animais estão errados com mais frequência do que certos”, disse Don Ingber, bioengenheiro da Universidade de Harvard cujo laboratório desenvolveu o “chip de órgão”, ao site Science Insider.

 

Testes de animais no Brasil

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) defende que, “mesmo com toda a evolução da ciência, ainda hoje, o desenvolvimento de medicamentos, vacinas e outro produtos de interesse para a saúde depende de dados que são obtidos em experimentos e pesquisas que envolvem animais e seres humanos”.

 

No Brasil são realizados estudos pré-clínicos (experimentos com animais) e clínicos (testes em humanos) para conhecer “os efeitos, os limites e as condições seguras de uso dos produtos utilizados para o diagnóstico, o tratamento ou a profilaxia de doenças”.

 

Os resultados dos testes em animais apresentados à agência devem ser feitos de acordo com a legislação internacional e nacional, que inclui a Lei Arouca, Decreto e as Resoluções do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA).

 

Em 20 de dezembro de 2022, o Senado aprovou o projeto (PLC 70/2014) que proíbe o uso de animais em pesquisas e testes para a produção de cosméticos. A medida, contudo, não gera impactos no desenvolvimento de vacinas e medicamentos, restringindo-se aos testes de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal. Nem mesmo abrange os terríveis testes para produtos de limpeza, automotivos e agrotóxicos.

 

Como o projeto foi alterado no Senado, este voltará à Câmara dos Deputados para nova análise. Se o projeto seguir, os testes em animais para produzir cosméticos só poderão ser permitidos pela autoridade sanitária em situações excepcionais, em que houver “graves preocupações em relação à segurança de um ingrediente cosmético” e após consulta à sociedade.

 

A Anvisa dá um prazo de dois anos para que as empresas atualizem sua política de pesquisas e possam adotar planos para aderir a métodos alternativos, assim como estabelecer medidas de fiscalização da utilização de dados obtidos de testes em animais realizados após a entrada em vigor da lei.

 

Fonte: Galileu

Via ANDA

Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
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segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Califórnia se torna o primeiro estado dos EUA a proibir testes de toxicidade em cães e gatos

 


A Califórnia se tornou o primeiro estado dos EUA a proibir testes de toxicidade em cães e gatos para pesticidas, produtos químicos e aditivos alimentares.

 

De acordo com a Humane Society, a nova lei poupará a vida de cerca de 60.000 animais anualmente, que são submetidos a esses testes prejudiciais e desnecessários em laboratórios governamentais, universitários, comerciais e da indústria privada. 


Que se multiplique a todos os animais, ratos coelhos, primatas, dentre outros, covardemente usados para testes.


Porém, a lei não se aplica a produtos destinados ao uso em cães e gatos, incluindo medicamentos, como anestesia e tratamento de câncer.

 

Durante os testes, cães e gatos são frequentemente alimentados à força e injetados com os produtos testados. Os pesquisadores, então, observam se os animais apresentam reações, incluindo: vômitos, diarreia, convulsões, dificuldade respiratória, apetite ou perda de peso, erupções cutâneas, salivação, paralisia, letargia, sangramento, anormalidades nos órgãos, tumores e até a morte.

 

O uso de animais para testar substâncias destinadas ao uso humano, além de cruel, não é confiável, não garante verdadeiramente a segurança humana e tem sérias limitações científicas.


Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
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sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Parlamento Europeu aprova resolução histórica para acabar com TODOS os testes em animais

O Parlamento Europeu aprovou uma resolução histórica para eliminar, progressivamente, os testes em animais. A resolução apela à Comissão Europeia para que lance um plano de ação para acabar com TODAS as experiências com animais.

Atualmente, cerca de 10 milhões de animais são usados ​​em experimentos invasivos em laboratórios da UE todos os anos, de acordo com a Humane Society International. Os cientistas testam em macacos, cães, gatos, coelhos, ratos e camundongos.

A proposta da resolução visa priorizar a mudança para métodos científicos que não envolvam animais, incluindo para pesquisa, testes regulamentares e educação.  Ele, também, pede um maior financiamento para pesquisas sem animais. 

A votação foi praticamente unânime – 667 a 4 – em favor da resolução de testes sem animais. Essa importante decisão decorre de anos de lobby da People for the Ethical Treatment of Animals (PETA).  A organização sem fins lucrativos afirma ter 6,5 milhões de apoiadores em todo o mundo. Como parte desse lobby, a PETA apresentou seu Acordo de Modernização da Pesquisa aos Membros do Parlamento Europeu (MEPs).

O acordo destacou que os testes em animais não preveem com segurança as reações em humanos. Por exemplo, mais de 90% das drogas e vacinas que passam em testes em animais falham durante os testes clínicos em humanos, de acordo com o Centro de Ciências Contemporâneas (CCS).

Assim sendo, os pesquisadores desenvolveram outros métodos, incluindo órgãos humanos cultivados em laboratório, humanos virtuais e modelos de chip humanos. Os cientistas também usam inteligência artificial e impressão 3D de tecidos vivos humanos em testes.

Esses métodos são promissores, pois se baseiam na biologia humana, de acordo com um comunicado do CCS. Eles também podem ser implementados mais rapidamente e a um custo menor do que os experimentos com animais. Rejeitar tais abordagens seria 'ficar para trás cientificamente', afirmou a fundadora da PETA, Ingrid Newkirk. 

Uma nova era

Dra. Aysha Akhtar é a cofundadora e CEO do CCS. Akhtar comentou: “Há uma necessidade científica urgente de abandonar os testes em animais não confiáveis ​​e usar modelos mais preditivos baseados na biologia humana”.

Akhtar acrescentou que esses novos métodos representam uma 'nova era na pesquisa médica' que pode 'revolucionar a saúde humana'. 

“Aplaudimos o Parlamento Europeu por assumir este papel de liderança e encorajamos outras nações, incluindo os EUA, a fazer o mesmo”, acrescentou Akhtar.

O MEP Jytte Guteland disse em um comunicado: “Agora está nas mãos da Comissão Europeia estabelecer este Plano de Ação para toda a UE e esperamos que a Comissão faça disso uma prioridade de alto nível.

“Porque, se a Comissão leva a sério seus compromissos para com os cidadãos da UE, ela precisa iniciar agora o diálogo com todas as partes para coordenar efetivamente o financiamento, a educação e os marcos para acelerar a transição para a ciência não animal”.

Fonte: Plant Based News

Dizy Ayala

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quinta-feira, 11 de março de 2021

Israelenses criam medicamento contra o câncer sem testes em animais

 

Cientistas israelenses desenvolveram um medicamento contra o câncer sem testá-lo em animais, usando um chip que simula o corpo humano.  

Os pesquisadores da Universidade Hebraica criaram um chip contendo tecido humano com sensores microscópicos para monitorar com precisão a resposta do corpo humano - rim, fígado e coração - a tratamentos com medicamentos específicos.

Prof. Yaakov Nahmias (à direita) e pesquisador Aaron Cohen, segurando o chip "simulador humano" (cortesia da Universidade Hebraica)

A ideia da tecnologia órgão-em-chip tem 30 anos acredita-se que a equipe israelense seja a primeira a criar com sucesso um novo tratamento usando os recursos de um chip para eliminar completamente os testes em animais.

Eles estão tão confiantes em sua pesquisa, que combinou dois medicamentos existentes a fim de resolver um problema de excesso de gordura no fígado experimentado por alguns pacientes com câncer, que estão apresentando a combinação para uma patente, para ensaios clínicos e para aprovação pela US Food and Drug Administration - tudo isso enquanto pula os testes normais em animais.

 

O sucesso foi relatado na última edição da revista científica Science Translational Medicine.

 

“Até onde sabemos, esta é a primeira vez que uma droga está dando esse passo sem testes em animais, e a razão é que eliminamos essa necessidade usando nossa tecnologia 'humano em um chip'”, Prof. Yaakov Nahmias, que está liderando a pesquisa, disse o The Times of Israel.

 

“Esta é a primeira demonstração de que podemos usar essa tecnologia para contornar os experimentos com animais, e isso pode levar a um desenvolvimento de medicamentos mais rápido, seguro e eficaz. Levar uma droga ao ponto de testes clínicos normalmente leva de quatro a seis anos, centenas de animais e custa milhões de dólares".

“Fizemos isso em oito meses, sem um único animal e por uma fração do custo”.

Ele acrescentou que, como os chips têm o potencial de imitar o corpo humano com muito mais precisão do que os animais, a tecnologia pode aumentar a precisão do desenvolvimento de medicamentos.

Nahmias, diretor do Grass Center for Bioengineering da Universidade Hebraica, decidiu resolver o problema de que a cisplatina, uma droga comumente usada contra o câncer, causa um acúmulo de gordura nos rins humanos.

Ele relatou que quando “alimentou” cisplatina em seu chip junto com o medicamento para diabetes empagliflozina, que é projetado para limitar a absorção de açúcar nos rins, ficou claro que o medicamento para diabetes reduzia o acúmulo de gordura.

Ele olhou para ver se havia algum dado do mundo real que apoiasse sua descoberta e descobriu que pacientes com câncer recebendo cisplatina que também tomam empagliflozina para diabetes são menos propensos ao acúmulo de gordura nos rins. Isso surgiu como um padrão claro entre 247 pacientes, disse ele.

Nahmias comparou sua descoberta ao desenvolvimento dos primeiros carros com autodiagnóstico, que relatam seus problemas e sugerem soluções por meio de um computador de garagem.

“Hoje, podemos dizer facilmente se nosso carro tem um pneu furado ou vazamento de óleo - nosso painel acende porque colocamos sensores em todos os lugares que podem dar errado em um carro”, disse ele. “Quando nosso carro falha, simplesmente o conectamos a um computador que pode nos dizer o que está errado. Imagine fazer a mesma coisa, mas pelo corpo humano. De repente, isso parece realista”.

Por NATHAN JEFFAY 

Imagem ROYALTY  FREE STOCK PHOTO  

Fonte: https://www.timesofisrael.com/israelis-create-cancer-drug-using-human-simulating-chip-instead-of-animal-tests/

Dizy Ayala

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segunda-feira, 8 de março de 2021

Oficial: Fim dos testes em animais para cosméticos na China

 


Desde 2019, foi anunciado o fim dos testes em animais para produtos fabricados em território chinês.

Em anúncio feito pela Associação Nacional dos Produtos Médicos, da Província de Gansu, foi comunicado o fim da exigência de testes em animais para produção de cosméticos dentro do país e aqueles que são finalizados em território chinês.

Saiba mais aqui

Agora, a regra vale também para produtos cosméticos fabricados em outros países que serão comercializados na China.

Um passo de cada vez, estamos nos aproximando do fim dos testes de maneira ampla, naquele que é o maior mercado de cosméticos no mundo. Ainda há exceções para produtos que não sejam meramente de beleza (batons, sombras, base) e, sim, de tratamento médico, como da pele, por exemplo.

Com essa medida, mais marcas, de diferentes países, poderão comercializar seus produtos na China, como a Natura, que é vegana (sem ingrediente animal) e cruelty free (não testado em animais), por exemplo. Permitindo, assim, que mais produtos livres de crueldade sejam difundidos no mercado global.


Dizy Ayala

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sábado, 28 de novembro de 2020

Sancionada lei que proíbe testes em animais para cosméticos e produtos de higiene, no Distrito Federal.

 

Foi sancionada no Distrito Federal, lei que proíbe a utilização de animais para desenvolvimento, experimento e teste de produtos cosméticos e de higiene pessoal, perfumes e seus componentes. A lei passa a vigorar 24 meses após sua publicação.

Felizmente, o número de estados brasileiros que veta este tipo de exploração animal vem aumentando, graças à pressão e atuação de ONGs pró-libertação animal e ativistas.

Na União Europeia, a prática é proibida desde 2009, e a comercialização de produtos testados em animais desde 2013.

A proibição de testes em animais não é suficiente para que o sofrimento resultante da indústria de cosméticos acabe. É importante compreender que as leis estaduais proíbem esses testes, mas não proíbem a comercialização de produtos testados em animais. As marcas podem obter sua matéria prima ou componentes de seus produtos de empresas localizadas onde testes em animais sejam permitidos ou manter seus laboratórios e centros de pesquisa em estados que não proíbem.

A solução seria PROIBIR A COMERCIALIZAÇÃO de produtos testados em animais, como é o caso da Lei Nº 7814 promulgada no Rio de Janeiro, em 2017.

Redação: Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal

 

Nota do Blog: Fique atento aos rótulos de embalagens de cosméticos, buscando os que não realizam testes em animais. Se houver dúvida, é importante entrar em contato com o SAC (serviço de atendimento ao cliente) das empresas fabricantes para se certificar que os produtos não foram testados em animais.

Confira abaixo lista de produtos cruelty free e veganos

http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2016/04/lista-de-produtos-nao-testados-em.html

As menções de “não testado em animais”, “cruelty free” ou “dermatologicamente testados” nas embalagens costumam ser indicativos de que não são testados em animais.

Alguns produtos são cruelty free por não ser testado em animais não implica, enquanto outros são veganos porque além de não testar não contém nenhum ingrediente de origem animal.

Prefira sempre o uso de produtos sem exploração animal.

Os animais e o meio ambiente agradecem.


Dizy Ayala

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Conheça mais sobre o movimento que mais cresce no mundo e faça escolhas conscientes! Por sua saúde, pela preservação do meio ambiente e por compaixão aos animais.


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