quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Dia do Fogo! A Amazônia não é fazenda do agronegócio, é patrimônio mundial. E você está disposto a desarmar o gatilho?




O "Dia do Fogo" foi disparado por fazendeiros na região Amazônica. São mais de duas semanas de incêndios florestais sem controle, onde equipes de guarda florestal não dispõem de água nem recursos para conter as chamas.

O entorno da estrada nacional BR-163, no estado do Pará, registrou mais de 300 focos de incêndio apenas nos dias 10 e 11 de agosto. Também foram registradas grandes extensões de terra em chamas em Rondônia e na Chapada dos Guimarães, dentre outras localidades.

Sem o apoio da polícia, o Ibama não tem como fazer a fiscalização nos locais e áreas de preservação ambiental onde os humanos não tem permissão para entrar e que estão a servir para a criação de gado.

Além do gado, a produção de soja (que tem mais de 90% de seu consumo destinado a ração de animais de corte) junto à desflorestação são as principais responsáveis hoje pela degradação da região Amazônica.

Você incomoda-se mesmo com a destruição ambiental e social na Floresta Amazônica?

Ver as cenas de devastação ambiental, com milhares de árvores sendo consumidas em chamas, e de animais desesperados, sendo queimados vivos, é profundamente doloroso, mas mais do que lamentar, é preciso engajar-se e deixar de compactuar com essas práticas de degradação.
Há uma única razão para todo esse sofrimento, senão a ganância pelo lucro fácil e indiscriminado.

Nossas escolhas pessoais diárias estão a ditar esse mercado cruel do agronegócio, que de agro (prefixo de agricultura, aquilo que se planta) não tem nada, é, na verdade, o mercado da morte. A indústria pecuária, maior vetor de devastação da Amazônia, que degrada rios, solos e florestas. 

Que mata bilhões de animais “de produção” destinando a eles os cereais que poderiam alimentar milhares de pessoas com fome; que aniquila toda vida selvagem nos incêndios.  Atinge e desampara as populações indígenas, que são verdadeiros protetores das reservas naturais. E adoece inúmeras pessoas que vivem nas grandes cidades por conta da poluição. Está tudo interligado!

Temos a escolha de retirar a mão do gatilho e deixarmos de compactuar com essa inescrupulosa indústria da morte, retirando a carne do prato. Aliás, na era tecnológica em que vivemos, não nos é tirado nem mesmo esse capricho do paladar. Hoje, já é produzida carne idêntica à animal a base de vegetais. Saiba mais http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2019/08/destaque-para-anuncios-nos-jornais-de.html

Quando se pensa apenas no lucro desenfreado, saem todos prejudicados. A Amazônia não é fazenda do agronegócio, é patrimônio mundial. Pulmão do mundo! Podemos viver sem carne, só não podemos viver sem ar, nem água. Precisamos das florestas para continuar existindo.


Dizy Ayala
Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos
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Ação pelos Direitos dos Animais  
dizyayala@gmail.com


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2 comentários:

  1. E o governo reafirmou hoje que "o maior suspeito são as ONGs"...O país registra um aumento de 70% a 80% no número de focos de incêndio este ano, sendo mais da metade na região amazônica.

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  2. Há uma única razão para todo esse sofrimento, senão a ganância pelo lucro fácil e indiscriminado. Nossas escolhas pessoais diárias estão a ditar esse mercado cruel do agronegócio. A indústria pecuária, maior vetor de devastação da Amazônia, que degrada rios, solos e florestas. Que mata bilhões de animais “de produção” destinando a eles os cereais que poderiam alimentar milhares de pessoas com fome; que aniquila toda vida selvagem nos incêndios. Atinge e desampara as populações indígenas, que são verdadeiros protetores das reservas naturais. E adoece inúmeras pessoas que vivem nas grandes cidades por conta da poluição. Está tudo interligado!

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