O "Dia do Fogo" foi
disparado por fazendeiros na região Amazônica. São mais de duas semanas de
incêndios florestais sem controle, onde equipes de guarda florestal não dispõem
de água nem recursos para conter as chamas.
O entorno da estrada nacional
BR-163, no estado do Pará, registrou mais de 300 focos de incêndio apenas nos
dias 10 e 11 de agosto. Também foram registradas grandes extensões de terra em
chamas em Rondônia e na Chapada dos Guimarães, dentre outras localidades.
Sem o apoio da polícia, o Ibama não tem como fazer a
fiscalização nos locais e áreas de preservação ambiental onde os humanos não
tem permissão para entrar e que estão a servir para a criação de gado.
Além do gado, a produção de soja (que tem mais de 90% de seu
consumo destinado a ração de animais de corte)
junto à desflorestação são as principais responsáveis hoje pela degradação da
região Amazônica.
Você incomoda-se mesmo com a
destruição ambiental e social na Floresta Amazônica?
Ver as cenas de devastação
ambiental, com milhares de árvores sendo consumidas em chamas, e de animais
desesperados, sendo queimados vivos, é profundamente doloroso, mas mais do que
lamentar, é preciso engajar-se e deixar de compactuar com essas práticas de
degradação.
Há uma única razão para todo esse
sofrimento, senão a ganância pelo lucro fácil e indiscriminado.
Nossas escolhas pessoais diárias
estão a ditar esse mercado cruel do agronegócio, que de agro (prefixo de
agricultura, aquilo que se planta) não tem nada, é, na verdade, o mercado da
morte. A indústria pecuária, maior vetor de devastação da Amazônia, que degrada
rios, solos e florestas.
Que mata bilhões de animais “de produção” destinando a
eles os cereais que poderiam alimentar milhares de pessoas com fome; que
aniquila toda vida selvagem nos incêndios. Atinge e desampara as populações indígenas,
que são verdadeiros protetores das reservas naturais. E adoece inúmeras pessoas
que vivem nas grandes cidades por conta da poluição. Está tudo interligado!
Temos a escolha de retirar a mão
do gatilho e deixarmos de compactuar com essa inescrupulosa indústria da morte,
retirando a carne do prato. Aliás, na era tecnológica em que vivemos, não nos é
tirado nem mesmo esse capricho do paladar. Hoje, já é produzida carne idêntica
à animal a base de vegetais. Saiba mais http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2019/08/destaque-para-anuncios-nos-jornais-de.html
Quando se pensa apenas no lucro desenfreado, saem todos
prejudicados. A Amazônia não é fazenda do agronegócio, é patrimônio mundial.
Pulmão do mundo! Podemos viver sem carne, só não podemos viver sem ar, nem
água. Precisamos das florestas para continuar existindo.
Dizy Ayala
Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Formada em Publicidade e Propaganda -
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos
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Uma Escolha pela Vida
Ação pelos Direitos dos Animais
dizyayala@gmail.com
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E o governo reafirmou hoje que "o maior suspeito são as ONGs"...O país registra um aumento de 70% a 80% no número de focos de incêndio este ano, sendo mais da metade na região amazônica.
ResponderExcluirHá uma única razão para todo esse sofrimento, senão a ganância pelo lucro fácil e indiscriminado. Nossas escolhas pessoais diárias estão a ditar esse mercado cruel do agronegócio. A indústria pecuária, maior vetor de devastação da Amazônia, que degrada rios, solos e florestas. Que mata bilhões de animais “de produção” destinando a eles os cereais que poderiam alimentar milhares de pessoas com fome; que aniquila toda vida selvagem nos incêndios. Atinge e desampara as populações indígenas, que são verdadeiros protetores das reservas naturais. E adoece inúmeras pessoas que vivem nas grandes cidades por conta da poluição. Está tudo interligado!
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