quarta-feira, 3 de junho de 2020

Galinhas de produção têm vírus 100 vezes pior que o coronavírus, alerta cientista norte-americano.



Cientista norte-americano alerta que ave criada para o abate e mais consumida na gastronomia brasileira poderá desencadear nova pandemia  

As galinhas criadas em grandes cativeiros para abate industrial são hospedeiras de um vírus 100 vezes pior do que o novo coronavírus, alerta o cientista norte-americano Michael Greger, em seu último livro “Como sobreviver a uma pandemia” (disponível no Kindle), informa à reportagem da Sptunik.

O pesquisador afirma que as autoridades sanitárias, em âmbito mundial, precisam adotar mecanismos preventivos, antes que o vírus provoque uma pandemia pior do que a que se iniciou em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, na China. 

DESAFIO GLOBAL

Em entrevista ao site Armenian Repórter, Greger destaca que as zoonoses transmitidas dos animais para os seres humanos representam a grande dor de cabeça para a humanidade em termos de vírus. 

O epidemiologista Michael Osterholm explica que o vírus H5N1, também conhecido como gripe das aves, assemelha-se ao mortífero vírus da gripe espanhola de 1918. Esse vírus também é originado de pássaros e pode provocar a repetição de uma pandemia global. 

 “Todos os frangos nascidos são uma nova incubadora para o vírus”, afirmou o epidemiologista ao Armenian Reporter, onde, recentemente, participou de um dos tópicos do curso Journalism in a pandemic: Covering COVID-19 now and in the future, da Universidade do Texas (EUA). 

A abordagem radical citada por Greger para eliminar o risco desta pandemia passa pela eliminação de todos os frangos do planeta. Seria um choque extremo na indústria alimentícia e no agronegócio. Por isso, ele acredita que a medida menos traumática e que poderia minorar os riscos seria abandonar a criação de galinhas em grandes granjas. 

A alternativa seria optar pela criação em granjas menores, com menos aves e adotando condições higiênicas mais adequadas. As condições atuais de criação industrial são inadequadas. 

“Ambientes com pouco fluxo de ar,  galpões em más condições, falta de higiene e o nível excessivo de amoníaco devido aos excrementos das aves, não é de admirar que as doenças floresçam”, alerta o especialista. 

Michael Greger lembra que a tuberculose e o sarampo são originários dos ovinos e caprinos. A varíola vem dos camelos, a lepra é originária dos búfalos de água, a tosse convulsa dos suínos, a febre tifóide dos frangos e o vírus da constipação comum dos bovinos e dos equídeos. 

“Essas zoonoses quase nunca chegam às pessoas diretamente, mas através da ponte de uma outra espécie”, lembrou Greger. Os vírus são transmitidos aos seres humanos através da carne de um animal infectado. A maioria desses vírus não representa perigo atualmente. No entanto, eles podem sofrer mutações, fortalecendo-se para enfraquecer o sistema imunológico humano, podendo provocar a morte. 

O novo coronavírus espalhou-se rapidamente pelo mundo em função da velocidade na circulação de pessoas pelo mundo, decorrência da globalização. Este episódio chamou a atenção para importância de monitorar a cadeia alimentar. 

“Veja como uma única refeição pode custar à humanidade trilhões de dólares e milhares de vidas”, destaca Greger, salientando que a humanidade precisa diminuir os riscos de surtos pandêmicos. 


Via PortalViu


Nota da redação do blog: Podemos fazer Uma Escolha pela Vida todos os dias com o que colocamos no prato. Temos inúmeras opções de uma alimentação saudável sem carne, de maneira que podemos preservar nossa saúde, o meio ambiente (sabe-se dos impactos ambientais que demandam da criação de animais para consumo) e vidas animais. Não há a menor necessidade de ceifar vidas para nossa alimentação, diante de nossa era tecnológica, que nos provê de tantas opções, inclusive de carnes à base de plantas. Evitando, assim, o surgimento de ainda mais epidemias, colocando em risco a segurança sanitária do planeta.

Lideranças mundiais já vem firmando acordos, como o chamado Pacto Verde, Green New Deal, para essa transição alimentar. 
É chegado o momento! Saiba mais 
http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2020/04/alianca-europeia-firma-pacto-verde-com.html

Dizy Ayala
Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos
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6 comentários:

  1. Dizy,

    Assustador...
    Mais um motivo para que esse hábito alimentar seja modificado.

    Boa semana,
    Simplicidade e Harmonia

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    Respostas
    1. Simplicidade,

      O caminho da evolução tem de seguir, seja pelo amor ou pela dor.
      A humanidade tem de tomar consciência e se tornar mais humana com as outras espécies, para que ela própria sobreviva.

      Bons dias!

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  2. ISSO MESMO , SEJA VEGETARIANO AJUDE O PLANETA

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  3. Sim, Aurélio!
    Grata por seu comentário.
    Deixemos os animais em paz, retirando as pandemias do prato.

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  4. Torcendo MUITO pra que a humanidade caia em si, revise fortemente o horror que é praticado todos os dias, em todos os países do mundo, de uma forma impiedosamente cruel.
    Será que vou estar viva quando esta mudança acontecer?
    Mas, pouco importa! Importa é que PRECISA acontecer. Já está, gradativamente, acontecendo!
    "“Veja como uma única refeição pode custar à humanidade trilhões de dólares e milhares de vidas”, destaca Greger, salientando que a humanidade precisa diminuir os riscos de surtos pandêmicos."

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    Respostas
    1. Que chegue logo o dia da abolição animal e que o ser humano tire a pandemia do prato.

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