Cientista norte-americano alerta que
ave criada para o abate e mais consumida na gastronomia brasileira poderá
desencadear nova pandemia
As
galinhas criadas em grandes cativeiros para abate industrial são hospedeiras de
um vírus 100 vezes pior do que o novo coronavírus, alerta o cientista
norte-americano Michael Greger, em seu último livro “Como sobreviver a uma
pandemia” (disponível no Kindle), informa à reportagem
da Sptunik.
O
pesquisador afirma que as autoridades sanitárias, em âmbito mundial, precisam
adotar mecanismos preventivos, antes que o vírus provoque uma pandemia pior do
que a que se iniciou em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, na China.
DESAFIO GLOBAL
Em
entrevista ao site Armenian
Repórter, Greger destaca que as zoonoses transmitidas
dos animais para os seres humanos representam a grande dor de cabeça para a
humanidade em termos de vírus.
O
epidemiologista Michael Osterholm explica que o vírus H5N1, também conhecido
como gripe das aves, assemelha-se ao mortífero vírus da gripe espanhola de
1918. Esse vírus também é originado de pássaros e pode provocar a repetição de
uma pandemia global.
“Todos
os frangos nascidos são uma nova incubadora para o vírus”, afirmou o
epidemiologista ao Armenian Reporter, onde, recentemente,
participou de um dos tópicos do curso Journalism
in a pandemic: Covering COVID-19 now and in the future, da
Universidade do Texas (EUA).
A
abordagem radical citada por Greger para eliminar o risco desta pandemia passa
pela eliminação de todos os frangos do planeta. Seria um choque extremo na
indústria alimentícia e no agronegócio. Por isso, ele acredita que a medida
menos traumática e que poderia minorar os riscos seria abandonar a criação de
galinhas em grandes granjas.
A
alternativa seria optar pela criação em granjas menores, com menos aves e adotando
condições higiênicas mais adequadas. As condições atuais de criação industrial
são inadequadas.
“Ambientes
com pouco fluxo de ar, galpões em más condições, falta de higiene e o nível
excessivo de amoníaco devido aos excrementos das aves, não é de admirar que as
doenças floresçam”, alerta o especialista.
Michael
Greger lembra que a tuberculose e o sarampo são originários dos ovinos e
caprinos. A varíola vem dos camelos, a lepra é originária dos búfalos de água,
a tosse convulsa dos suínos, a febre tifóide dos frangos e o vírus da
constipação comum dos bovinos e dos equídeos.
“Essas
zoonoses quase nunca chegam às pessoas diretamente, mas através da ponte de uma
outra espécie”, lembrou Greger. Os
vírus são transmitidos aos seres humanos através da carne de um animal
infectado. A maioria desses vírus não representa perigo atualmente. No entanto,
eles podem sofrer mutações, fortalecendo-se para enfraquecer o sistema imunológico
humano, podendo provocar a morte.
O
novo coronavírus espalhou-se rapidamente pelo mundo em função da velocidade na
circulação de pessoas pelo mundo, decorrência da globalização. Este episódio
chamou a atenção para importância de monitorar a cadeia alimentar.
“Veja
como uma única refeição pode custar à humanidade trilhões de dólares e milhares
de vidas”, destaca Greger, salientando que a humanidade precisa diminuir os
riscos de surtos pandêmicos.
Via PortalViu
Nota
da redação do blog: Podemos fazer Uma Escolha pela Vida todos os dias com o que
colocamos no prato. Temos inúmeras opções de uma alimentação saudável sem
carne, de maneira que podemos preservar nossa saúde, o meio ambiente (sabe-se
dos impactos ambientais que demandam da criação de animais para consumo) e
vidas animais. Não há a menor necessidade de ceifar vidas para nossa
alimentação, diante de nossa era tecnológica, que nos provê de tantas opções,
inclusive de carnes à base de plantas. Evitando, assim, o surgimento de ainda
mais epidemias, colocando em risco a segurança sanitária do planeta.
Lideranças
mundiais já vem firmando acordos, como o chamado Pacto Verde, Green New Deal,
para essa transição alimentar.
É chegado o momento! Saiba mais
http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2020/04/alianca-europeia-firma-pacto-verde-com.html
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Dizy Ayala
Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Formada em Publicidade e Propaganda -
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos
Páginas no facebook
Uma Escolha pela Vida
Ação pelos Direitos dos Animais
dizyayala@gmail.com
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Faça parte você também da construção de um mundo mais compassivo,
com maior qualidade de vida, respeito ao planeta
e as outras espécies que o dividem conosco.
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Dizy,
ResponderExcluirAssustador...
Mais um motivo para que esse hábito alimentar seja modificado.
Boa semana,
Simplicidade e Harmonia
Simplicidade,
ExcluirO caminho da evolução tem de seguir, seja pelo amor ou pela dor.
A humanidade tem de tomar consciência e se tornar mais humana com as outras espécies, para que ela própria sobreviva.
Bons dias!
ISSO MESMO , SEJA VEGETARIANO AJUDE O PLANETA
ResponderExcluirSim, Aurélio!
ResponderExcluirGrata por seu comentário.
Deixemos os animais em paz, retirando as pandemias do prato.
Torcendo MUITO pra que a humanidade caia em si, revise fortemente o horror que é praticado todos os dias, em todos os países do mundo, de uma forma impiedosamente cruel.
ResponderExcluirSerá que vou estar viva quando esta mudança acontecer?
Mas, pouco importa! Importa é que PRECISA acontecer. Já está, gradativamente, acontecendo!
"“Veja como uma única refeição pode custar à humanidade trilhões de dólares e milhares de vidas”, destaca Greger, salientando que a humanidade precisa diminuir os riscos de surtos pandêmicos."
Que chegue logo o dia da abolição animal e que o ser humano tire a pandemia do prato.
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