Junto a outras capitais em todo Brasil e no mundo, Porto
Alegre manifestou hoje, 24/08/19, em prol da defesa da Amazônia. Foram várias
tribos com diferentes motivações, mas todos conscientes da importância da
preservação de seu bioma, suas florestas e animais. Contra as queimadas,
geradas pelo setor agropecuário, que devasta a mata nativa para torná-la área
de pasto para o gado e lavoura de soja, que serve, em mais de 90%, para
alimentação desses animais tidos como de produção.
Foram entoadas diversas palavras de ordem, como: “Ô,
Bolsonaro, assim não dá, no teu governo não dá nem pra respirar”; “1,2,3,4,5
mil ou param as queimadas ou paramos o Brasil”, dentre outras. O ato contou com
grande participação, em torno de 3.000 pessoas na Redenção (Parque Farroupilha),
e segui u com a adesão de mais e mais participantes no percurso até o Monumento
dos Açorianos.
Enquanto animais são mortos para o consumo de carne, também
os silvestres são aniquilados por conta do desflorestamento e queimadas. A
pecuária é o maior vetor de devastação da Amazônia. Um ciclo que devasta, polui
e contribui para as mudanças climáticas.
Situação que não é inédita, mas que gerou o clamor nas redes
sociais e nas ruas por conta da absurda elevação dos focos de incêndio em cinco
dos nove estados da Amazônia, ato divulgado pelos fazendeiros como o Dia do
Fogo. Ao que houve omissão do governo no combate às chamas, durante as duas
últimas semanas.
Tamanha devastação além de gerar imagens comoventes da perda
irreparável de áreas de preservação, suas árvores centenárias e animais sendo
queimados vivos, espalhou pela atmosfera a fumaça decorrente dos incêndios, o
que foi fortemente sentido pelos estados vizinhos e atingiu até mesmo o
sudeste, em cidades como São Paulo, até o sul do país.
Preocupação para Brasil e também para o exterior em um momento
em que cada vez mais se discute a necessidade premente de adotar medidas de
preservação do meio ambiente. Diante da omissão do governo e o desmantelamento
dos órgãos fiscalizadores, como o Ibama, Inpe, ICMBio, maior o temor quanto ao
destino de nossas florestas. Algo que tem gerado a instabilidade nas relações
internacionais ao ponto de o Brasil ter sido ameaçado com sanções diplomáticas,
tendo em vista que a Amazônia é patrimônio mundial.
Por conta de todo esse cenário, é relevante se posicionar
nas manifestações, bem como nas nossas escolhas diárias de consumo, deixando de
compactuar com modos de produção que degradam o meio ambiente e optar por uma
alimentação à base de plantas, tendo em vista que, na era tecnológica que
vivemos, temos a opção de alimentos similares à carne animal de origem vegetal.
Essa é uma maneira prática e efetiva de cada um nós colaborar diretamente com o
fim das queimadas na Amazônia.
Grata à iniciativa da manifestação Salvem a Amazônia, à
participação de todos, particularmente o Movimento de Voluntários Greenpeace
PoA, o Movimento Abolicionista (na pessoa de Gelcira Telles), junto ao grupo Ação
pelos Direitos dos Animais - na presença de Dizy Ayala, Juarez Rodolpho e
Marise Jalowitzki - ativistas independentes e ambientalistas.
Crédito das imagens Juarez Rodolpho (Ação pelos Direitos dos Animais)
Dizy Ayala
Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Formada em Publicidade e Propaganda -
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos
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Ação pelos Direitos dos Animais
dizyayala@gmail.com
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