quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Empresa reutiliza redes de pesca para produzir móveis sustentáveis



Muitas são as ameaças que afetam as populações de animais marinhos: lixo, iluminação nas praias, ocupação desordenada do litoral, mas a principal ameaça é a pesca.

 

Diversas áreas de pesca interagem e matam animais marinhos, assim como as redes fantasmas, equipamentos de pesca perdidos ou descartados incorretamente que continuam no mar, causando dano a diversas espécies.

 

Consciente desta problemática, a marca brasileira Eco Flame Garden decidiu criar uma coleção de pufes reaproveitando redes de pesca.

 

A marca é especializada no desenvolvimento de mobiliários para áreas externas. Tais como lareiras, espreguiçadeira e pufes para jardim.

 

É justamente este último item que ganhou uma linha especial: uma porcentagem do enchimento dos assentos é fabricada com redes de pesca abandonadas ou perdidas no mar.

 

Segundo o Greenpeace, as redes correspondem a mais de 85% do lixo plástico nos oceanos.

 

Para produzir os pufes, as redes são retiradas do mar por ONGS parceiras, trituradas e confeccionadas para servirem de preenchimento.

 

A cada pufe vendido da coleção, 5% do faturamento é destinado ao Projeto Tamar.

 

Em paralelo, a marca se comprometeu a revitalizar o mirante e o bar do complexo Tamar na Praia do Forte.

Fonte: Yahoo / Ciclo vivo.

Imagens: Divulgação - Eco Flame Garden


Nota do Blog: Definitivamente, a melhor maneira de preservar os peixes é não comê-los. Não haverá redes de pesca no mar se não houver a captura de animais marinhos para alimentação. 

Outra questão fundamental é fazer o descarte adequado de plástico para reciclagem. 

E fundamental é o comprometimento de empresas para substituir embalagens de plástico por embalagens biodegradáveis. 

Há diversas alternativas de "plástico" como, por exemplo, a fibra do coco, da cana-de-açúcar, o bagaço de frutas como a laranja e o maracujá, dentre outros. Isso pra ontem! 

Não há como reciclar todo o plástico já existente no planeta, é preciso parar de produzir.

Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e do Meio ambiente.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

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Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Exportação de animais vivos fica proibida na Nova Zelândia a partir de abril de 2023

 



A Nova Zelândia anunciou que as exportações de animais vivos estarão proibidas a partir de abril 2023.

 

No ano passado, 134.722 bovinos foram exportados da Nova Zelândia. A cada ano, em todo o mundo, 11 milhões de animais são confinados em navios e transportados por longas distâncias para serem mortos em outros países.

 

Além do estresse do ambiente desconhecido, das temperaturas elevadas e do balanço constante dos navios, eles são obrigados a viver por semanas em espaços apertados e tendo que deitar sobre as próprias fezes e urina.

 

A ONG Mercy for Animals realizou o documentário "Exportação Vergonha", narrado por Luisa Mell, que mostra a crueldade que passam esses animais.

 

O Brasil é um dos grandes responsáveis por isso continuar acontecendo. Ao longo da última década (2012-2021), o país exportou, por via marítima, em torno de 2,6 milhões de bovinos vivos, quantidade inferior apenas à exportada pela Austrália.


Dizy Ayala

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sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Viva o touro! Morram as touradas! Cidade portuguesa acaba com Praça de Touros da Póvoa de Varzim

 


A Póvoa do Varzim, cidade ao norte de Portugal, disse não à tortura animal e aprovou um projeto que irá criar um espaço cultural e realmente útil para a comunidade. Tortura não é cultura e, felizmente, a câmara municipal da Póvoa do Varzim percebeu isso. Não mais entrarão animais nesta arena para serem torturados até à exaustão!

 

Que ações como essa se repitam até não restar mais nenhuma arena de pé por todo o país. E no mundo!

 

AMEAÇADOS DE MORTE

"Vinte e quatro horas após o início da demolição da desativada Praça de Touros da Póvoa de Varzim, foram colocados à entrada do edifício-sede da Câmara Municipal dois envelopes, um dirigido ao Presidente da Câmara, outro ao seu Vice-Presidente.

 

Os conteúdos eram iguais, quer no objeto, quer na dedicatória: uma bala para cada um, acompanhada destes dizeres: "Não é uma ameaça, muito menos um aviso, é uma previsão. Ou uma destas na testa. A vossa escolha é fácil. Não vamos gastar mais munições com envelopes".

 

Ameaça igual recebeu, na sua clínica, o presidente da Assembleia Municipal da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.

 

O que esperar de humanos que obtêm prazer em torturar e ver torturar animais apavorados e encurralados em praças? O que esperar de humanos que chamam de "Cultura" alguém até à morte?

 

Os legisladores de Póvoa do Varzim têm sofrido ameaças nas redes sociais, na rua e, agora, através de envelopes recheados de balas no seu interior, apenas porque tiveram a coragem de não se deixar intimidar pela mentalidade primitiva e arcaica de quem teima em não aceitar evoluir.

 

Por isso, não se deixem enganar por estes humanos que obtêm prazer ao assistir a outros indivíduos sofrer. Não pensem que esse prazer e indiferença se aplica apenas quando a vítima é um animal não-humano. Quem tiver a coragem de querer pôr um fim à violência e brutalidade, ao qual ainda chamam de "tradição", terá de, inevitavelmente, sofrer as consequências de ter de enfrentar o comportamento irracional e medieval dos aficionados. Nunca esperaríamos outra coisa destes idolatradores de sofrimento.

 

Agora, aguardamos que a justiça se cumpra contra os que se sentem intocáveis perante a lei ao cometerem crimes violentos ou de intimidação, para que aprendam de uma vez por todas a respeitar a democracia e a evolução civilizacional.

 

Será que eles nem sequer conseguem entender que ao terem estes comportamentos estão simplesmente a dar mais força à abolição da tauromaquia?

 

As touradas têm os dias contados.... Porque TORTURA NÃO É CULTURA e, finalmente, há humanos que não tem medo ou vergonha de evoluir!

 


Gratidão pela coragem, Câmara Municipal da Póvoa de Varzim. 

Vocês não estão sozinhos!

 

Redação: Animal Save & Care Portugal


Dizy Ayala

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segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Califórnia se torna o primeiro estado dos EUA a proibir testes de toxicidade em cães e gatos

 


A Califórnia se tornou o primeiro estado dos EUA a proibir testes de toxicidade em cães e gatos para pesticidas, produtos químicos e aditivos alimentares.

 

De acordo com a Humane Society, a nova lei poupará a vida de cerca de 60.000 animais anualmente, que são submetidos a esses testes prejudiciais e desnecessários em laboratórios governamentais, universitários, comerciais e da indústria privada. 


Que se multiplique a todos os animais, ratos coelhos, primatas, dentre outros, covardemente usados para testes.


Porém, a lei não se aplica a produtos destinados ao uso em cães e gatos, incluindo medicamentos, como anestesia e tratamento de câncer.

 

Durante os testes, cães e gatos são frequentemente alimentados à força e injetados com os produtos testados. Os pesquisadores, então, observam se os animais apresentam reações, incluindo: vômitos, diarreia, convulsões, dificuldade respiratória, apetite ou perda de peso, erupções cutâneas, salivação, paralisia, letargia, sangramento, anormalidades nos órgãos, tumores e até a morte.

 

O uso de animais para testar substâncias destinadas ao uso humano, além de cruel, não é confiável, não garante verdadeiramente a segurança humana e tem sérias limitações científicas.


Dizy Ayala

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sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Copenhagen Fashion Week realiza pela primeira vez evento completamente sem peles de animais

 



A Copenhagen Fashion Week (CPHFW) aconteceu no último mês de agosto, na capital dinamarquesa, e, pela primeira vez, baniu completamente o uso de peles de animais.

 

Na edição do ano passado, a PETA e outras organizações de proteção animal, realizaram protestos do lado de fora do evento e criaram campanhas pelo fim desse absurdo, alegando que "pele é morte, e não um acessório de moda".

 

Os organizadores da CPHFW anunciaram ainda no início deste ano que haviam proibido peles em suas passarelas, pelo interesse no bem-estar animal e na sustentabilidade.

 

Desse modo, o evento se alinha às semanas de moda de Londres, Amsterdä, Oslo e Helsinque que já proibiram peles. A Finlândia foi ainda mais longe ao banir todo o couro animal dos seus desfiles.

 

Essa mudança pode vir a pressionar Milão e Paris a seguirem o exemplo e abandonarem as peles e, idealmente, tudo que explore os animais.

Dizy Ayala

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quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Coreia do Sul não vai mais exigir testes de toxicidade em animais

 


A Coreia do Sul vai parar de explorar milhares de animais em testes de toxicidade, após decisão histórica do Ministério da Segurança de Alimentos e Medicamentos do país.

 

Esse método arcaico era realizado no controle da qualidade de grandes lotes de produtos farmacêuticos e vacinas, onde ratos e porquinhos-da-índia eram usados.

 

Esses animais eram alimentados à força ou injetados com novos produtos para ver a reação no seu corpo. Para analisar os efeitos nos órgãos internos, todos eles eram mortos.

 

O teste foi, originalmente, introduzido na década de 1950 e permaneceu um padrão, apesar do crescente aumento de evidências científicas questionando a viabilidade.

 

As diretrizes da Organização Mundial da Saúde já haviam aconselhado o fim desse teste ainda em 2018 e lugares como União Europeia, Estados Unidos e Canadá já não realizam mais. No Japão e na Índia, o teste pode ser dispensado para alguns produtos.

 Fonte: HSI

Dizy Ayala

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segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Cidade britânica se torna a primeira na Europa a se comprometer com o veganismo

  


Uma cidade do Reino Unido acaba de fazer história ao se tornar a primeira da Europa a se comprometer com o veganismo.

 

Haywards Heath, cidade de West Sussex, com uma população de cerca de 34.000 pessoas, assinou o "Plant Based Treaty", uma iniciativa que visa persuadir os líderes mundiais a migrarem da pecuária para a agricultura à base de plantas, devido ao seu enorme impacto ambiental.

 

O acordo da @plantbasedtreaty tem 38 demandas no total, incluindo a transição para refeições à base de plantas em escolas e hospitais, impedir a criação de novas fazendas de exploração animal e subsidiar frutas e vegetais.

 

Haywards Heath disse que não obrigará os moradores a seguir a base do acordo, mas que "vai educar e incentivar a comunidade local a reduzir o desperdício de alimentos e adotar dietas baseadas em vegetais para reduzir as emissões de CO2; atividades que são tão impactantes quanto uma mudança em larga escala para a energia verde".

 

Um de seus primeiros passos na prática será a introdução de prêmios ambientais para empresas e escolas que incentivam a alimentação baseada em vegetais e que reduzem o desperdício de alimentos.

 

Até agora, 17 cidades em todo o mundo endossaram o tratado.

 

Fonte: Plant Based News

Dizy Ayala

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