A medida segue o exemplo de países
como Colômbia, Reino Unido e Israel e de outros estados americanos, como
Califórnia, Nevada, Illinois, Virginia e Maryland. A ação do Havaí em prol de Cosméticos
Livres de Crueldade (cruelty free) deve ser promulgada como lei assim que for
assinada pelo governador do estado norte-americano, David Ige.
O senador democrata Mike Gabbard já
havia apresentado o projeto de lei em 2018 e, desde então, vinha tentando fazer
com que o mesmo fosse aprovado pela Câmara do estado. Este ano, Gabbard recebeu
o apoio da representante da Câmara havaiana, Della Au Bellati. "As pessoas
no Havaí e em todo o país se preocupam com os animais e procuram, cada vez mais,
cosméticos que sejam livres de crueldade", disse Gabbard ao The Beet.
A conscientização de líderes de diferentes países sobre a crueldade dos testes em animais tem sido pauta permanente da Humane Society Internacional em todo mundo e que vem conseguindo bons resultados. Recentemente, a organização lançou a campanha #Save Ralph, um curta-metragem que viralizou nas redes sociais e que apresenta, de forma irônica e comovente, o sofrimento dos animais por causa desses testes.
Confira aqui
A demanda por produtos de
beleza cruelty free tem aumentado bastante na última década. A
empresa de pesquisas Marketglass projetou que o mercado global de cosméticos veganos vai passar de US$ 21 bilhões
até 2027. Com governos locais se mobilizando em direção a esse modelo livre de
crueldade, os Estados Unidos poderão instituir uma proibição nacional, em
breve, o que mudaria os rumos do mercado de cosméticos, mundial, nos próximos
anos.
No Brasil, estados como Santa
Catarina já proibiram testes em animais para cosméticos. A lei catarinense, de
outubro de 2020, determina punições que vão desde advertência e multas até a
suspensão parcial ou total da atividade de empresas que não cumprirem as normas
de produção sem crueldade animal. A legislação ainda precisa ser regulamentada,
mas o texto, assinado pelo governador do estado, prevê que os valores
arrecadados com as multas devem ir para o custeio de ações de conscientização
sobre os direitos dos animais e para abrigos e santuários.
Fonte: umsoplaneta.globo.com
Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana. Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos |
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