Recebi uma notificação do Youtube sobre restrição ao vídeo
Pare com os Testes em Animais com relação à faixa etária, por conta de julgarem
que o conteúdo não é adequado para menores de 18 anos.
O que, a princípio, me pareceu mais uma restrição como muitas
vindas, recentemente, no Instagram e Facebook, no compartilhamento de conteúdo,
percebi como uma grata notícia. A de que, 7 anos depois de tê-lo produzido, com
a assessoria de meu filho Mikael, o vídeo segue sendo assistido, ou seja, seguindo
o propósito. (Esteve por muito tempo bloqueado e, mesmo hoje, liberado, segue com o contador de visualizações travado).
Idealizei a produção do vídeo Pare com os Testes em Animais, confira aqui, no ano de 2014, na ocasião em que organizei uma manifestação pública pacífica
em frente à UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), que sediou a
Toxi-Latim, encontro internacional para, justamente, definir novos rumos para a
experimentação animal.
O evento foi idealizado por um grupo de ativistas de São Paulo,
um braço dos ativistas do caso do Instituto Royal, cuja representante aqui no RS
foi a ativista Ju Coube, que me chamou para a organização do evento, que contou com centenas de manifestantes, simpatizantes, protetores e defensores dos animais.
Para quem se lembra, o caso do Instituto Royal teve repercussão
mundial, quando um grupo de ativistas invadiu o laboratório e resgatou diversos
cãezinhos beagles que eram usados para testes.
O episódio revelou o que era desconhecido da maioria do
público, inclusive eu, os testes cruéis e macabros realizados em laboratórios, com
cachorros, gatos, ratos, coelhos, macacos, porcos, dentre outros animais, para
aprovação de produtos de consumo diário, totalmente desnecessários, ainda mais
na era tecnológica em que vivemos.
O assunto tomou tamanha proporção que passaram, desde então, a
circular inúmeras listas de produtos não testados em animais, já que
comprovadamente, por pesquisa da Humane Society, um terço da população
brasileira, já na época, é contra os testes em animais e está comprometida a
fazer um consumo sem crueldade (cruelty free). De lá para cá, muitas marcas surgiram
e mesmo as grandes corporações vêm desenvolvendo linhas com o selo de não
testado em animais.
Confira aqui lista atualizada de produtos cruelty free e
veganos
Enfim, todo esse movimento foi um marco para a causa animal e
segue repercutindo pelas redes. E você pode fazer parte dele também, através
das escolhas diárias que faz dos produtos de higiene, beleza e limpeza que
compra todo dia.
Nota: Passados esses sete anos, tive, ainda, a grata surpresa de ver que a música usada na manifestação, Why Does My Heart do Moby, ganhou, nesse ano de 2021, uma releitura e uma nova edição de vídeo, com cunho animalista, confira aqui. Moby que, além de músico, é um grande ativista da causa animal.
Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana. Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos |
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