Dumbo, o clássico da Disney de 1941, teve sua
releitura feita pelo diretor Tim Burton. Burton transformou a animação em filme
com animais que parecem reais, usando de computação gráfica. Diferentemente do original,
o diretor optou pela realidade dos animais, sem fala, evidenciando as
expressões faciais dos mesmos, seus sons e linguagens corporais particulares.
Há uma evidência no filme, nesse sentido, de que
independente da fala, humanos e animais são capazes de se compreender, principalmente as crianças que estabelecem empatia com Dumbo, e que os
animais, assim como os humanos, são dotados de percepção, laços familiares e sentimentos,
ou seja senciência.
Em boa parte do filme é exaltada a magia do circo, ao
que se contrapõe os interesses meramente financeiros, de outra parte, em detrimento dos
direitos e relações afetivas estabelecidas pela família do circo, humanos e
animais.
Mais para o final, fica evidente a crítica do filme
ao apresentar a Ilha do Pesadelo, onde não há magia, senão uma imagem sombria
de todos os animais selvagens, aprisionados em jaulas, em sofrimento, cativos
apenas para o entretenimento dos humanos.
Ao que segue, o dono do circo declara:
“Nenhum animal
deve ser mantido em cativeiro”.
E apesar de ainda serem mantidos animais domesticados,
como cavalos, cachorros e ratos, livres de jaulas, o circo se reinventa e
torna-se um circo sem animais selvagens.
Recentemente, Portugal, país com forte tradição circense,
promulgou lei que proíbe animais selvagens em circos.
Confira http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2019/02/portugal-promulga-lei-que-determina-o.html
A exemplo do centenário Ringling Brothers, que foi pressionado a abolir a exploração de elefantes, tigres, ursos e qualquer animal selvagem em seus espetáculos, e encerrou suas atividades.
Confira http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2017/01/tradicional-circo-ringling-bros-fecha.html
O filme Dumbo é
bastante sutil quanto aos abusos e maus-tratos a que animais em circos são
submetidos, a quem interessar sugiro o ótimo filme Água para Elefantes, onde
essa triste realidade é mais abertamente abordada.
De qualquer forma, vale a referência do filme Dumbo, em sua narrativa emotiva e sensível, em particular por sua imagem final, em liberdade.
Só pra dar um gostinho confira o vídeo:
Que a Disney seja capaz de
repensar alguns de seus parques temáticos, como o Animal Kingdom e o Typhoon Lagoon, a exemplo do Sea World, também em Orlando, ainda com animais em cativeiro.
Animais não foram feitos para o entretenimento.
Animais não foram feitos para o entretenimento.
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Sobre a senciência animal comprovada pela neurociência
http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2018/03/stephen-hawking-e-sua-contribuicao-para.html
Dizy Ayala |
Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Formada em Publicidade e Propaganda -
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos
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Excelente texto. Faltou um alerta de spoiler antes rsrsrs E que eu saiba o sea world não é da Disney, mas excelente crítica , parabéns.
ResponderExcluirGrata por seu comentário! Sorry pelo spoiler! Retificação feita no texto.
ResponderExcluirAgradeço a contribuição e incentivo!