segunda-feira, 8 de abril de 2019

Na Alemanha, fecha a última fazenda de extração de peles animais.



Segundo a PETA (Pessoas Pelo Tratamento Ético dos Animais), a Alemanha fechou a sua última fazenda de extração de peles. A propriedade situada em Rahden, no estado da Renânia do Norte-Vestfália, agora não abriga mais nenhum animal com esse fim.
Embora a Alemanha já houvesse proibido a criação de animais para a indústria de peles em 2017, o governo deu um prazo até 2022 para que essas pessoas migrassem para outra atividade. Entretanto, tendo em vista a intensificação da fiscalização e a pressão de grupos em defesa dos animais, a maioria dos produtores de peles do país decidiu se antecipar.
Seguindo uma tendência mundial pelo fim do uso de peles animais, a proibição de fábricas de peles tem se tornado cada vez mais comum na Europa. No início de 2019, também a Sérvia anunciou que a criação de animais para a extração de peles está definitivamente banida do país.
A decisão já era aguardada, considerando que a Lei de Bem-Estar Animal, criada em 2009, havia dado um prazo de dez anos para a transição de quem atuava nesse ramo. Agora, quem for flagrado insistindo nesse mercado cruel vai responder criminalmente.
“A imposição da proibição é o resultado bem-sucedido de uma década de luta decisiva e persistente de cidadãos, especialistas e ativistas dos direitos animais”, informou a organização Fur Free Alliance, lembrando que a indústria de peles fez lobby para reverter a proibição, mas ainda assim foi derrotada.
Nesta mesma semana, foi lançado o documentário “The Farm in My Backyard” pela fotojornalista Jo-Anne McArthur. O curta de 15 minutos mostra questões éticas e ambientais da criação de animais silvestres para o mercado de peles.
De acordo com o documentário, é importante esclarecer ao público que além do mal causado aos animais, a cadeia que envolve a produção de peles também prejudica os ecossistemas, ao interferir no ciclo de vida dos animais silvestres.
Uma realidade que encontra resistência em lugares como a Nova Escócia, no Canadá, local de origem do documentário, onde a prática tem o apoio do governo da província. Ainda assim, esta é um mercado que está em declínio no mundo todo, onde o público consumidor tem papel fundamental no boicote ao uso e às celebridades que usam peles animais.

Redação própria a partir de matéria da Vegazeta

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Dizy Ayala

Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos
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