segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Circos com Animais e a Tirania do Riso

Circos com Animais e a Tirania do Riso


Por Dizy Ayala


Animais existem por suas próprias razões e não foram feitos para o entretenimento. Animais em circos são privados de seu direito inerente de viver em liberdade, de acordo com a sua natureza e peculiaridade.Retirados de seu habitat natural são diariamente açoitados, humilhados, privados de qualquer vestígio de dignidade. Para que um espetáculo aconteça diante do público, muita dor e sofrimento acontecem no bastidor.



Os animais de circo são submetidos a viver uma vida inteira em carretas, tendo seus membros e colunas atrofiados, pela falta absurda de espaço, bem como expostos ao superaquecimento e falta de condições adequadas de higiene. Os raros momentos em que estão livres das jaulas é quando estão expostos e subjugados no picadeiro.



Elefantes são condicionados desde bebês, quando são separados de suas mães, com correntes, feridos a golpes em suas extremidades, com barras de ferro com ganchos em suas pontas, os “bullhooks” e recebem choques nas orelhas, boca, genitais e ânus.







Para que animais como os leões sejam subjugados a realizar os números circenses, eles têm seus dentes e garras arrancados e o ritual da queima do leão, que consiste em marcar a fogo a testa do animal para que ele condicione seu escape à roda de fogo.











Ursos e macacos, alguns deles, grandes primatas, costumam ser espancados regularmente, muitas vezes, mantidos suspensos por alavancas, enquanto atingidos.




Os espetáculos circenses forçam os animais a cometer atos dolorosos, não naturais, consistindo em uma manifestação de abuso, humilhação e tortura. Essas práticas arcaicas criam condições para que a violência repercuta entre os humanos. Não é possível continuar a referir-se à prática de maus-tratos como entretenimento.




Se faz necessário definir qual o tipo de convívio com a natureza e com a própria sociedade que se pretende adotar e ensinar para as crianças.

E essa verdade é uma libertação, pois podemos nos libertar da violência, agora mesmo e deixar de ser cúmplices do cárcere, maus-tratos e morte infligidos a tantos irmãos animais. É hora de se questionar e mudar!



Sejamos guiados por bons princípios, movidos pela compaixão por toda criação!

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Dizy Ayala
Defensora dos Direitos dos Animais, 
Formanda em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos
Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Página no facebook

Ação pelos Direitos dos Animais  

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