quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Governo da Espanha libera recursos para produção de carne vegetal impressa em 3D

 

“Com esse investimento, poderemos acelerar o lançamento de nossa tecnologia que vai além das impressoras em 3D, produzindo milhares de quilos de cortes de carne vegetal por hora com máquinas industriais de microextrusão”, anunciou o diretor de desenvolvimento de negócios da Nova Meat, Alexandre Campos.

 

A empresa de alimentos espanhola Nova Meat comemorou a liberação de um valor equivalente a pouco mais de R$ 1,6 milhão por parte do governo espanhol para ampliar sua produção de carne impressa em 3D.

 

“Se quisermos acelerar a transição para um sistema de abastecimento alimentar sustentável e ético, as carnes à base de vegetais não podem ser apenas tão boas quanto as dos animais, elas devem proporcionar uma experiência sensorial superior e benefícios nutricionais”, declarou o fundador e CEO da NovaMeat, Dr. Giuseppe Scionti.

E acrescentou: “Para os consumidores, o fato de serem melhores para o meio ambiente e para o bem-estar animal deve ser um diferencial”.

As carnes vegetais da empresa têm sido criadas a partir de proteínas de ervilha, arroz e algas e não são se limitam a substituir a carne bovina, mas também de porco e salmão. O objetivo é disponibilizar produtos que desestimulem o consumo de alimentos de origem animal e o direcionar para uma alternativa sustentável e amiga dos animais.

Inclusive, a meta é também licenciar a tecnologia para que os produtos sejam fornecidos para empresas alimentícias que queiram revendê-los sob suas próprias marcas.

Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e do Meio ambiente.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

África do Sul aposta em agricultura celular para acabar com abate de animais

 

"Mais de 60 bilhões de animais terrestres são abatidos a cada ano, e a maioria vive em condições de superlotação, insalubridade e são mortos de maneira cruel", aponta a startup Mzansi Meat Company.

Na África do Sul, a  Mzansi Meat,  fundada por Brett Thompson e Jay Van Der Walt, é a primeira do país a investir na agricultura celular com o objetivo de acabar com o abate de animais para consumo, produzindo carne cultivada.

A Mzansi Meat, que tem uma equipe formada por quatro mulheres e dois homens, também destaca que o desenvolvimento de proteínas alternativas à carne de origem animal é uma necessidade urgente em um mundo em que a agropecuária já utiliza mais de 80% das terras cultiváveis e 30% da reserva mundial de água doce.

O uso de antibióticos na produção de carne também é um forte motivo para seguir esse caminho. “Infelizmente, seu uso excessivo tem levado a um aumento de bactérias resistentes a antibióticos. Nosso processo de cultivo, por outro lado, não requer antibióticos e não gera hormônios do estresse, salienta.

E mais: “Nossos métodos de coleta de células são isentos de crueldade e, usando exclusivamente um meio de cultivo, sem soro fetal e fatores de crescimento, você pode ter certeza de que nossos produtos terão um desenvolvimento rápido e sustentável”.

A empresa explica, ainda, que para alcançar esse objetivo tem utilizado uma combinação de biomateriais – como hidrogéis, celulose vegetal e culturas de leveduras para desenvolver os sabores e texturas da carne tradicional.

“Estamos comprometidos em seguir processos moralmente corretos e planejamos ser transparentes em relação aos métodos de cultivo de células. É nossa esperança nos tornarmos um guia para práticas de agricultura celular responsável e de produção de carne cultivada e sustentável na África”.

Eis o futuro da indústria de alimentos!
Produtos à base de plantas e originados da agricultura celular.

Pelo fim da crueldade animal, pela preservação do meio ambiente e pela saúde das pessoas.

Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Burger de proteína de girassol é lançado nos Emirados Árabes

Em resposta à demanda por alternativas à carne, a gigante da indústria alimentícia, Al Islami Foods, dos Emirados Árabes Unidos, lançou recentemente um burger com proteína orgânica de girassol.

 

O produto pretende agradar veganos, vegetarianos e também quem consome carne de origem animal. A linha conta ainda com proteínas de fava e de ervilha, além de cebola, pimentão, alho, aipo, cenoura e beterraba.

 

“Estamos entusiasmados em lançar o primeiro produto à base de vegetais da Al Islami Foods. Nossa equipe levou oito meses para pesquisar, desenvolver e testar esse produto. Estamos orgulhosos de ter lançado um dos burgueres com melhor sabor do mercado”, disse o CEO Shahid N. Khan.

 

A Al Islami planeja lançar outros produtos à base de vegetais em 2021 que, assim como o burger com proteína de girassol, estarão disponíveis em supermercados, bem com em hotéis, restaurantes e cafés – entre outros estabelecimentos por meio de food service.

“A Al Islami Foods tem uma longa história de cinco décadas fornecendo alimentos congelados premium aos consumidores. Portanto, o próximo passo lógico era adicionar um produto à base de vegetais à nossa linha e entrar nessa nova categoria”.

 Nota do Blog: O lançamento de carne à base de plantas nos Emirados Árabes abre um precedente para que as pessoas naquele país façam escolhas de consumo mais compassivas e comprometidas com o meio ambiente ao preferir opções vegetais ao invés de produtos originados da cruel exploração animal.

Que se multiplique!

Saiba mais sobre o ritual halal para produção de carne de origem animal para consumo de muçulmanos e judeus

http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2021/01/suprema-corte-da-uniao-europeia.html

Dizy Ayala

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Suprema corte da união europeia sustenta proibição do ritual halal e kosher

 

Getty Images

 

No começo de janeiro de 2020, em Flandres (uma das três regiões da Bélgica), uma norma proibiu a matança de animais sem que eles tenham sido previamente insensibilizados. A insensibilização tem o objetivo de deixar o animal inconsciente, para que ele possa ser abatido sem dor. 

Porém, as comunidades muçulmana e judia ficaram contrariadas diante da nova lei, pois seguem preceitos religiosos em que vacas, cabras, ovelhas ou aves de curral devem ser sacrificados com um corte na garganta e deixados sangrando, por horas, até a morte. Dessa forma, de acordo com o Alcorão e a Torá, os livros sagrados do islã e do judaísmo, respectivamente, a carne obtida cumpre com os ensinamentos e a lei religiosa, uma prática ancestral e generalizada entre judeus e muçulmanos.

Esse rito, com pequenas diferenças, é ilegal em 11 países europeus. Enquanto a Suécia, Noruega, Dinamarca, Eslovênia e Islândia, e agora a Bélgica, exigem que se aplique um sistema que garanta ao animal perder a consciência antes que se passe a faca em seu pescoço, a Suíça e Liechtenstein permitiram exceções em relação às aves de curral.

Já na França, na Alemanha, no Reino Unido, na Ucrânia e na Rússia, onde vivem a grande maioria dos judeus da Europa, o abate ritualístico de animais ainda é permitido, embora existam exceções.


No Brasil, o maior exportador de carne halal do mundo, há centenas de funcionários de países árabes trabalhando em grandes frigoríficos para garantir que as regras sejam cumpridas para que o produto seja qualificado como tal. Os frigoríficos costumam ser monitorados por fiscais dos países importadores.

Os grandes frigoríficos brasileiros aplicam a insensibilização no abate de frangos, porque acreditam que a medida aumenta em até mais de 20% a produtividade do processo - pois evita que o animal se movimente em demasia durante o abate. Mas, o setor vinha sendo pressionado pelo maior importador de frango brasileiro, a Arábia Saudita, que passou a exigir que os animais não fossem insensibilizados antes do abate.

Sob pretexto de que a lei estaria atentando contra a liberdade religiosa, muçulmanos e judeus argumentam que o corte rápido na garganta é a forma de produzir menos sofrimento ao animal no momento de sua morte.

"A palavra (halal) poderia ser traduzida como 'autorizado, recomendável, saudável, ético ou não abusivo'. Os muçulmanos de hoje entendem o termo como um estilo de vida", explica em sua página o Instituto Halal, entidade encarregada de certificar os produtos e serviços aptos para consumo por muçulmanos na Espanha e no México. No caso dos judeus, o equivalente de halal é kosher.  

Já o partido Nova Aliança Flamenca, que apoiou a lei em Flandres, questionou a ética por trás do sacrifício de animais, argumentando que a morte nesse ritual é brutal porque aumenta muito o estresse e a agonia do animal antes de ele ser morto.

Nas duas religiões, a figura do abatedor é chave.

Para os judeus, a pessoa denominada "shojet", tem que ser um religioso, estar saudável e ter se preparado para exercer o trabalho.

No caso do Islã, o abatedor deve pronunciar o nome de Deus antes de fazer o corte com um movimento contínuo da faca afiada. O animal não deve ver a faca e sua face tem de estar voltada para Meca.

 

"Eles querem continuar vivendo na Idade Média e querem continuar sacrificando sem insensibilizar o animal e sem obedecer a lei. Bom, lamento: na Bélgica, a lei está por cima da religião e assim permanecerá", disse ao jornal The New York Times, Ann de Greef, diretora da associação GAIA (sigla em inglês para Ação Global pelos Interesses dos Animais). 

Alguns rabinos ortodoxos permitem a insensibilização “posterior” ao corte, uma técnica em que os pescoços dos animais são cortados “quase” ao mesmo tempo em que ficam inconscientes. (?)

Fonte: https://www.bbc.com/ 


Verdade seja dita, o abate de animais, seres sencientes, em pleno século 21, era tecnológica, com tantas alternativas ao consumo de carne de origem animal, já é um absurdo. No que diz respeito a culturas milenares, muçulmanas, judias, africanistas, que continuam a se apegar a leis antiquadas, nada compassivas, em nome de “Deus”, é ainda mais alarmante. Temos de evoluir a tradição em compaixão.

Deixar os animais à parte das crenças humanas de supremacia, crendo que outras vidas existem meramente para lhes servir ou a seus deuses.

Do ponto de vista da legislação europeia, torcemos para que mais países adotem medidas em prol de minimizar o sofrimento animal. Desejo absoluto é o de que seu martírio nas mãos humanas tenha fim.

Quanto à economia, as boas notícias vindas da Europa, representam uma oportunidade comercial para o Brasil. Esta é a parte terrível da história. Eles param de produzir, mas como ainda tem mercado consumidor, mais carne halal é produzida no Brasil. Muitos mais navios NADA (maior embarcação do mundo para transporte de animais vivos) serão conduzidos dos portos de Rio Grande no RS e São Sebastião em SP, dentre outros, com destino aos países árabes.

Ou seja, a nível global, esse tormento só terá fim quando corações e mentes se abrirem à compaixão. Por hora, nos irmanamos com todos aqueles que vem lutando pelos direitos dos animais, que também são criaturas divinas, para que sejam poupados do sofrimento por conta de um Deus nada misericordioso.


Emirados Árabes lança alternativas ao consumo de carne de origem animal 

Saiba mais no link

http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2021/01/burger-de-proteina-de-girassol-e.html


Dizy Ayala

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Mais de 500 mil pessoas adotam dieta vegana para combater pandemias e mudanças climáticas

 

Imagem PETA

Veganuary, a iniciativa global que promove o veganismo em janeiro e pelo resto do ano de 2021, lançou uma carta conjunta assinada por superastros internacionais, ambientalistas, políticos, acadêmicos, ONGs e empresas, apelando para que as pessoas ajudem a combater o caos climático e a prevenir futuras pandemias, por meio de mudanças na sua dieta alimentar.

Astros do rock como Paul Mcartney, Johnny Marr, Jeff Beck e Bryan Adams estão entre as mais de 100 personalidades, nacionais e internacionais, que endossam o documento. Acesse aqui https://veganuary.com/pt-br/carta/

A carta estabelece uma conexão muito clara entre as mudanças climáticas, pandemias globais e o consumo de produtos de origem animal. Mas também oferece esperança para um futuro melhor, convocando todos a entrarem 2021 com positividade e a determinação de fazer todo o possível para proteger nosso planeta, seus espaços naturais, fauna, flora, rios, e a saúde e bem-estar de todos os seus habitantes. Para isso, devemos mudar nossas dietas.

Toni Vernelli, Diretora Internacional de Comunicações de Veganuary, diz: “2020 trouxe muitas dificuldades e angústias, mas também nos deu a oportunidade de mudar e construir um futuro melhor. Nossa mensagem coletiva é de esperança, mas nós devemos agir agora”. A carta termina com uma chamada direta à ação: “Hoje, pedimos a todos que ajudem a construir um futuro melhor inscrevendo-se para experimentar o veganismo com Veganuary neste mês de janeiro. Juntos, podemos criar um mundo mais compassivo e seguro para todos.”

Jane Goodall, signatária da carta, alerta sobre o papel massivo que a pecuária desempenha na crise climática: “Se todos comessem menos carne, ou de preferência nenhuma carne, isso não só reduziria a crueldade, mas também teria um enorme impacto, um impacto positivo sobre o meio ambiente.”

Mais de 500.000 pessoas se inscreveram oficialmente para participar de Veganuary este ano. A inscrição no desafio de 31 dias experimentando o veganismo neste janeiro pode ser feita gratuitamente pelo link: www.veganuary.com/pt-br/inscreva-se

 

Redação radiorock.com.br


Dizy Ayala

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

2021: Surto de gripe aviária é notificado em diversos países da Europa e Ásia

Com rápido avanço, gripe aviária coloca países em alerta


A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) notificou surto de gripe aviária em diversos países da Europa e Ásia, tais como: França, Alemanha, Holanda, Reino Unido, Bélgica, Dinamarca, Irlanda, Suécia, Arábia Saudita, Vietnã, Ucrânia, República Checa, África do Sul, Romênia, Índia, Eslováquia, Hungria e China. 

E, pela primeira vez nesta semana, Croácia, Eslovênia e Polônia, após atingir gravemente Rússia, Cazaquistão e Israel. Os avisos de notificação da organização sobre a ocorrência da doença se acentuaram desde o início do ano.

O vírus identificado foi o H5N8 é considerado altamente contagioso e mortal pelos organismos de saúde, cuja notificação anterior data de junho de 2017. Também foram relatados casos de H5N5 e H5N1. A fonte ou origem da infecção ainda é desconhecida, de acordo com a OIE.

Os casos foram identificados em aves migratórias como também em granjas de criação de galinhas, patos, gansos e codornas. O que já resultou na morte de mais 1,6 milhões de aves.


"O risco de transmissão em granjas e de mais casos entre aves selvagens é maior do que nos últimos dois anos, por causa da aparição maciça de vários vírus da gripe aviária na Europa", disse uma porta-voz do Instituto Friedrich-Loeffler, agência federal de pesquisas de doenças animais da Alemanha.


Embora o risco para humanos seja baixo, a Agência Europeia de Segurança Alimentar (EFSA, na sigla em inglês) disse nesta semana que a evolução do vírus deve ser monitorada de perto. Uma cepa da H5N1 é conhecida por se espalhar para humanos.

Surtos de gripe aviária, como de outras doenças animais, frequentemente levam países importadores a impor restrições comerciais.

"Já está difícil exportar com a Covid, isso pioraria ainda mais", disse a repórters Dennis Lambert, presidente-executivo da LDC, maior grupo avícola da França, na quarta-feira.

Infos Via Portal Terra

 

Mais uma vez fica evidente a urgência em acabar com a exploração e o consumo de animais, e todo sofrimento decorrente que está a gerar toda ordem de doenças.

Retire as pandemias do prato e prefira alimentos saudáveis à base de plantas.

Há várias opções de carnes vegetais ou produzidas em laboratório.

O modelo de exploração de seres vivos está falido e só podemos esperar mais e mais doenças a infectar e matar animais e humanos.

Considere o veganismo.


Acesse https://www.veganuary.com/pt-br/inscreva-se/ 


Dizy Ayala

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