quarta-feira, 24 de abril de 2024

Oito em cada dez brasileiros apoiam proibição de venda de cosméticos testados em animais


Oito em cada dez brasileiros apoiam a criação de uma lei federal que proíba os testes e a venda de cosméticos testados em animais, de acordo com uma recente pesquisa encomendada pela ONG Humane Society International (@hsiglobal) e conduzida pelo instituto Datafolha.

 

Os resultados, divulgados após entrevistas presenciais realizadas entre 29 de janeiro e 2 de fevereiro de 2024, com 2.009 pessoas de todas as regiões do país, destacaram um apoio significativo à causa.

 

De acordo com o levantamento, 79% dos entrevistados manifestaram concordância com a implementação de uma legislação em defesa dos animais. Dentro desse grupo, 68% afirmaram concordar totalmente com a criação da lei, enquanto 11% disseram concordar em parte.

 


Por outro lado, 19% dos entrevistados expressaram discordância com a ideia, sendo que 7% discordam em parte e 12% discordam completamente.

 

A HSI planeja entregar os resultados da pesquisa ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), com o intuito de pressionar pela votação do projeto de lei 3.062/2022.

 

Esse projeto tem como objetivo proibir a utilização de animais em testes para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes.


Embora o projeto tenha sido aprovado no Senado em 2022, algumas alterações no texto exigem que ele passe novamente pela Câmara. Se aprovado, o projeto seguirá para sanção presidencial.


Confira lista de produtos não testados em animais e veganos

https://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2016/04/lista-de-produtos-nao-testados-em.html


Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e da Natureza.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão

segunda-feira, 22 de abril de 2024

Cálculo renal para uso medicinal? No macabro mercado de exploração animal, ele vale mais que ouro!



Em matéria exibida no Fantástico, programa dominical, exibido pela rede Globo, foi ao ar a reportagem que falava sobre o crime de venda de pedras de cálculo renal bovino falso.

Na apuração foi reportada essa exploração, legalizada, de cálculos renais de bois, para atender ao mercado asiático, para fins terapêuticos.

Mais uma vez, ali está a mal fadada Medicina Tradicional Chinesa, agora, chamada Medicina Tradicional Asiática, tendo em vista que o uso de tais “medicamentos”, além da China, também é feito pelos países Japão e Coréia do Norte.

Vários desses “medicamentos” fazem uso de compostos de origem animal, fruto de sofrimento e exploração. Como exemplos, a bile de ursos e o eijão, colágeno advindo de jumentos.

Saiba mais sobre as fábricas de bile aqui https://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2021/12/a-cruel-industria-de-bile-de-urso-chega.html 

O medicamento em questão, com pedras de cálculo bovino, que tem valor estimado maior que o ouro, é considerado pedra preciosa e é destinado para insônia e para “alinhar a energia Chi ou Qui” do ser humano.

Agora eu me pergunto, como alinhar o campo energético de uma pessoa, com um composto que é fruto do sofrimento e doença de uma animal explorado?

A escassez das pedras “valiosas”, conforme a reportagem, se deve ao fato de que os bois são, hoje, abatidos tão cedo, na indústria da morte, que não chegam à maturidade, que dirá velhice, que é quando, naturalmente, poderiam vir a apresentar tais alterações. O que só eleva o valor comercial das referidas pedras.

Você, também, já consegue vislumbrar o que a indústria irá fomentar, para lucrar, ainda mais, com a exploração de inocentes animais?

Ainda conforme a reportagem, por conta desse valor elevado, é que interceptadores estão a buscar o maior número de pedras, advindas de matadouros, até mesmo as falsificando.

Também foi demonstrado, na matéria, com uma naturalidade que assusta quem se compadece dos animais, que, em um dia, em um matadouro, de seiscentos animais abatidos (assassinados), são obtidas meia dúzia de pedras, (na cena, rapidamente, mostraram a bexiga sendo estourada para a retirada dos cálculos). O que é considerado muito pouco para atender à demanda oriental, para a produção de “medicamentos”.

Diante do exposto, fica claro, a quem quer enxergar, a distopia desse sistema mortífero, que vê números alarmantes de assassinato de animais como normais e banais, também o uso de componentes, como pedrais renais, soro bovino fetal, sêmen e punção de sangue como produtos a mais, para lucro em suas transações macabras.

Qual o bem que pode advir do sofrimento de seres senscientes, que sofrem e lutam por suas vidas e o direito legítimo de existir? Cada animal assassinado, seja para alimentação, vestuário, medicamento ou qualquer outro produto, lutou por sua vida e carrega em si a impressão de todo mal a ele cometido. De maneira que nenhum bem pode advir disso.

Com tantos recursos e tecnologia, em pleno século 21, o ser humano ainda considera matar seres inocentes para comer ou para tratar insônia?

Motivos fúteis, facilmente atendidos por um sem fim de alimentos e recursos à base de plantas, sem que se perca nenhuma vida, e dos quais, verdadeiramente, se pode alcançar eficácia, para nutrir corpo, mente e espírito.


Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e da Natureza.
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Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

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segunda-feira, 4 de março de 2024

Primeira cia aérea elétrica do mundo irá servir apenas comida vegana

 


Anunciada a primeira companhia aérea elétrica do mundo que oferecerá apenas comida vegana

 

O fundador da empresa britânica de energia renovável Ecotricity anunciou recentemente planos para lançar a primeira companhia aérea elétrica do mundo.

 

As aeronaves, sob o nome de Ecojet, são oriundas da Bolívia, criadas pelo chamado Barão da Ecologia, e equipadas com motores elétricos a hidrogênio.

 

Em relação à alimentação, os voos oferecerão apenas alimentos de origem vegetal e não serão utilizados itens de plástico.

Espera-se que a Ecojet comece a operar em 2024.

 

Fonte: Veganuary


Dizy Ayala

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terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Caribe anuncia criação da primeira reserva de cachalotes do mundo

 


A ilha caribenha de Dominica anunciou que vai criar a primeira reserva de baleias cachalotes do mundo.

 

O primeiro-ministro do país, Roosevelt Skerrit, disse que a pesca comercial e os grandes navios seriam proibidos numa área ao largo da costa ocidental da ilha, localizada no sul do Caribe.

 

A região é um importante local de amamentação e alimentação para mamíferos ameaçados de extinção.

 

"Os cerca de 200 cachalotes que vivem em nosso mar são cidadãos valiosos da Dominica", disse Skerrit.

 

"Seus ancestrais provavelmente habitavam a Dominica antes da chegada dos humanos. Queremos garantir que esses animais majestosos e altamente inteligentes estejam protegidos de perigos e continuem a manter nossas águas e nosso clima saudáveis", acrescentou o primeiro-ministro.

 

As cachalotes (Physeter macrocephalus) — a maior das baleias dentadas e o maior predador do planeta — têm uma das mais amplas distribuições globais de qualquer espécie de mamífero marinho, tendo sido avistados em águas profundas ao largo do Ártico e da Antártica, bem como ao redor do Equador.

Mas o mar ao largo da Dominica é um dos poucos onde a espécie pode ser encontrada durante todo o ano.

 

A pesca comercial não será permitida na reserva, mas a pesca artesanal será permitida, desde que seja sustentável e não coloque as baleias em perigo.

Os turistas poderão observar as baleias em barcos e até nadar com elas, mas o seu número será restringido pelas novas regulamentações.

 

Os grandes navios serão obrigados a utilizar corredores oceânicos designados para evitar perturbar os mamíferos.

 

Com uma área total de 750 km², um pouco superior a Salvador, na Bahia, Dominica tem uma população de cerca de 70 mil pessoas, cujo idioma oficial é o inglês.

 

Fonte: BBC Brasil


Dizy Ayala

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quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Nordeste do Brasil declara o fim do turismo em charretes

Três dos mais populares destinos do Nordeste do Brasil proibiram o uso de animais em passeios turísticos.

 

Jericoacoara, no Ceará, Morro de São Paulo e Boipeba, na Bahia, colocaram fim nas atividades de turismo em charretes, puxadas por cavalos, após diversas denúncias de maus-tratos aos animais.

 

A movimentação para alterar as regras do turismo local vem da pressão de protetores de animais, há anos, que ganhou maior repercussão recentemente a partir da divulgação de um vídeo, que viralizou nas redes sociais, em que a blogueira Luisa Mell repercutiu o caso de um cavalo passando mal na areia.

 

Ela, junto a outros ativistas da causa animal, também, pede que esses passeios sejam suspensos em Caraiva, na Bahia, e em Paraty, no Rio de Janeiro.

 

Pelo fim do uso de cavalos como tração animal.

Animais não são veículos nem entretenimento. 


Dizy Ayala

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segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Primeira fábrica de carne de laboratório do Brasil será inaugurada em Florianópolis, Santa Catariana

  


A notícia: A JBS começou a construir em Florianópolis o primeiro centro de inovação e pesquisa para o desenvolvimento de carne cultivada em laboratório do Brasil. Chamado de 'JBS Biotech Innovation Center', o espaço tem previsão para ser inaugurado no final de 2024.

 

Prefeito de Floripa fez o anúncio hoje em seu Instagram @topaziofloripa

 

Artigo de opinião: Sou vegana pelos animais e o que me interessa é que suas vidas sejam salvas.

Definitivamente, esse produto não é feito para mim, assim como para outros como eu.

Eu, hoje, depois de tantos anos sem comer, detesto o gosto de carne animal, tenho repulsa até do cheiro. Acredite, com o tempo, o corpo depura. Mas, como disse, essa carne não é feita para mim.

Há pessoas recém-chegadas ao vegetarianismo ou em transição, que ainda adoram o sabor da carne de animais. Outras são resistentes à ideia de comer carne que não venha de um animal, que acham que é falsa.

Se é saudável? Por certo que não. Mas quem consome carne animal não está, necessariamente, preocupado com a saúde. Se estiver, é melhor dar preferência a alimentos de origem vegetal

Seja como for, como a mim o que importa é que animais não sejam mortos para alimentação, apoio a iniciativa.

Que a origem seja da multibilionária JBS, a mim incomoda, mas, sendo a maior produtora de carne do mundo, produzir carne em laboratório é revolucionário.

Do ponto de vista de animais em confinamento, essa barbárie se encerra.

Do ponto de vista ambiental é incontestável o quanto de água é poupada, também solos e atmosfera da poluição. Emissões de metano e dióxido de carbono, tudo é reduzido drasticamente.

Portanto, mesmo sendo entusiasta de uma alimentação à base de plantas, sei que não vivemos o mundo dos sonhos e que as pessoas têm percepções diferentes.

Algumas delas, dificilmente, irão se sensibilizar pela causa animal. Irão sim dar preferência por uma carne barata e que seja gostosa (gosto de carne animal).

Assim sendo, que venha o futuro!

E que vidas animais e o meio ambiente sejam poupados.

Parabéns Floripa!

Dizy Ayala

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Assine a petição para tirar o salmão criado em cativeiro do cardápio

 


Fazendas monstruosas estão surgindo ao longo da costa africana, devastando as populações locais de peixes para transformá-los em óleo e pó.

Tudo isso é feito para alimentar os salmões em criadouros superlotados na Europa, para que grandes redes de restaurantes, como a Wagamama, possam manter no cardápio o salmão do Atlântico, cuja população está em declínio.

Peça à Wagamama, com sua rede de mais de 190 restaurantes, que pare de servir salmão criado em cativeiro.

Assine a petição https://actions.eko.org/a/wagamama-tire-os-salmoes-criado-em-cativeiro-do-cardapio/?akid=129581.19323388.bgOivw&rd=1&source=fwd&t=5

As fazendas de salmão são concentrações gigantescas de crueldade animal -- e esses animais são alimentados com peixes retirados da África, deixando milhões de pessoas em risco de desnutrição.

Por isso, um número cada vez maior de restaurantes e chefs vêm se comprometendo a simplesmente deixar de servir salmão criado em cativeiro.

Um dos grandes nomes que ainda está de fora dessa lista é a Wagamama, uma rede com mais de 190 restaurantes em todo o mundo, conhecida por seus pratos à base de macarrão oriental e suas diversas opções vegetarianas e veganas.

Em poucas décadas, o salmão passou de um item de luxo raro para um dos pratos mais disponíveis nos cardápios dos restaurantes, mas sua popularidade tem um custo terrível.

Os pesticidas químicos, as fezes dos peixes e as doenças que surgem nas fazendas de salmão podem ter consequências fatais para outras formas de vida marinha.

E esse não é um problema só dos países que mantêm essas fazendas. O salmão criado em cativeiro é alimentado com peixes extraídos de mares a meio mundo de distância, com consequências devastadoras. Na África Ocidental, em particular, a demanda por esses peixes selvagens causa a pesca excessiva e prejudica os meios de subsistência locais.

A Wagamama pode cortar seus laços com a indústria de criação de salmão, mas ela não fará isso sem um empurrãozinho. É por isso que precisamos nos unir e nos manifestar.

Junto com organizações parceiras, 189.000 membros da Ekō enfrentaram, há pouco tempo, a indústria australiana de salmão, que vinha abatendo lobos-marinhos famintos. Há anos, a comunidade Ekō também apoia protestos locais e investigações sobre fazendas de salmão na Escócia e, mais recentemente, ajudamos a barrar uma grande mina de cobre e ouro no Alasca, que colocaria em risco os 60 milhões de salmões-vermelhos selvagens que chegam à Baía de Bristol todos os anos.

O slogan da Wagamama, "pequenas escolhas para promover grandes mudanças", é ótimo. Agora é hora de cumprir com o que prometem.

Assine a petição https://actions.eko.org/a/wagamama-tire-os-salmoes-criado-em-cativeiro-do-cardapio/?akid=129581.19323388.bgOivw&rd=1&source=fwd&t=5 


Nota do Blog: Com tantas opções de alimentação à base de plantas, inclusive carnes de peixe de origem vegetal, somos a favor de uma alimentação sem sofrimento animal, sejam os animais criados em hediondos cativeiros ou mortos na natureza. 

Dizy Ayala

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