quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Surto de Coronavírus na China tem origem animal e está 'mutando e se espalhando' em outros países.


O coronavírus mortal  que surgiu na China está se adaptando e sofrendo mutações, alertaram autoridades chinesas nesta quarta-feira, 22/01/20, enquanto o número de casos confirmados continuava a crescer.

Quase 500 pessoas foram infectadas em todo o país, com o total de mortes aumentando para pelo menos 17, todas na província de Hubei, onde os primeiros casos foram registrados em dezembro.
O surto teve origem em Wuhan, capital da província de Hubei, e causa febre, tosse e dificuldades respiratórias. Segundo a Agência de Notícias Alemã, os coronavírus podem infectar animais e pessoas, causando doenças que variam do resfriado comum a doenças graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS).
As autoridades de saúde confirmaram a transmissão de humano para humano, e os casos começaram a se espalhar para outras cidades chinesas e no exterior. O principal meio de transmissão é através das vias respiratórias e a mutação permite espalhar ainda mais a doença, disse Li Bin, vice-diretor da comissão nacional de saúde da China.

Os casos têm sido associados ao mercado público de frutos do mar em Wuhan. Ainda que alguns mamíferos aquáticos possam portar o coronavírus, como a baleia-beluga, também são comercializados no mercado outras classes de animais selvagens vivos, o que inclui galinhas, morcegos, coelhos e cobras — e são apontados como fontes mais prováveis.

Em Wuhan, que possui 11 milhões de habitantes, as autoridades locais estão pedindo às pessoas que evitem grandes reuniões sociais nos esforços para conter a disseminação e estão impedindo a importação de gado e animais selvagens para a cidade, disse Li.

Nota: Convém destacar que já houve episódios recentes da chamada gripe aviária e gripe suína  emergindo da China. Que a intensa atividade de exploração animal para uma grande demanda de carne no país mais populoso do mundo está a adoecer milhares de animais. Inclusive, foram reportados episódios de doenças respiratórias graves e fatais em porcos, chamados de deltacoronavírus suíno em 2012 e 2014, confira aqui https://news.osu.edu/new-pig-virus-found-to-be-a-potential-threat-to-humans/ , que geraram por parte das autoridades uma busca frenética por medidas para contenção das epidemias, que já na época representavam risco de contágio a humanos. A partir de então cientistas trabalharam na mutação genética desses animais para tentar evitar doenças. Conforme artigo https://www.stlucianewsonline.com/gene-edited-farm-animals-are-on-their-way/ Dentre as preocupações, além do maltrato animal, está o fato de que os produtos de animais modificados podem desencadear alergias ou que genes neles inseridos entrem no DNA humano. 

E, por fim, em 2019, foi reportada a morte de milhares de porcos por peste suína. Agora, a contaminação é atribuída a morcegos, que além de infectar porcos, também fazem parte do cardápio da China. Ou seja, além dos impactos ambientais da pecuária, como o aquecimento global e a poluição fortemente percebida nos países asiáticos, o sofrimento animal tem gerado doenças com novos e cada vez mais potentes vírus, inclusive nos humanos e, na tentativa de contê-los, com um verdadeiro coquetel de medicamentos, a resistência a antibióticos.  Prefira uma alimentação à base de plantas e tenha uma vida mais saudável, preservando o meio ambiente e vidas animais.

A doença despertou alarme em lugares como Taiwan, Hong Kong, Coréia do Sul, Tailândia e Filipinas, onde autoridades disseram que montariam zonas de quarentena ou examinariam passageiros da China em busca de sinais da doença.

A embaixada dos EUA na China emitiu um alerta de saúde instruindo os viajantes a Wuhan a evitar animais, mercados de animais, carne não cozida e contato com pessoas doentes.
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Em todos os países da Ásia e de lugares tão distantes quanto os EUA, foram adotadas medidas de triagem nos aeroportos para viajantes vindos da China, em um esforço para conter o surto. A Coréia do Norte também fechou suas fronteiras para todos os turistas estrangeiros, a maioria dos quais visita da China.
Medidas de saúde pública na China também foram implementadas, incluindo a triagem de passageiros em Wuhan, para evitar a repetição do surto de SARS, que se originou na China e se espalhou globalmente, matando quase 800 pessoas em 2002 e 2003.

Há uma grande preocupação em torno do Ano Novo chinês, no fim de janeiro, período em que centenas de milhões de pessoas viajam. Cingapura e Hong Kong tem escaneado passageiros que chegam de avião de Wuhan, medida que autoridades dos Estados Unidos passaram a adotar desde a última sexta-feira em três grandes aeroportos em San Francisco, Los Angeles e Nova York.

Os EUA, Coréia do Sul, Japão e Taiwan confirmaram um caso cada. Também, mais recentemente, a Rússia comunicou um caso.
"Os indivíduos devem procurar atendimento médico se desenvolverem sintomas respiratórios dentro de 14 dias após visita a Wuhan, na China", recomenda o Dr. Nick Phin, vice-diretor do Serviço Nacional de Infecção do Public Health England.
Uma reunião de emergência foi convocada pela Organização Mundial da Saúde hoje em Genebra para determinar se o surto de coronavírus constitui uma emergência de saúde global e intensificar os esforços para conter a infecção.

Fonte:
https://www.telegraph.co.uk/news/2020/01/22/coronavirus-outbreak-china-rises-440-cases-9-deaths/https://aawsat.com/english/home/article/2077051/mystery-illness-china-caused-coronavirushttps://www.nationalhogfarmer.com/animal-health/bats-attributed-new-coronavirus-killing-pigs-chinahttps://www.seudinheiro.com/2019/onu/fao-eleva-para-7054-milhoes-numero-de-animais-eliminados-por-peste-suina/





















Dizy Ayala
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quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Com participação do Queen, novo “Live Aid” será realizado para ajudar vítimas na Austrália




O "Fire Fight Australia", que Brian May chamou de "Australian Live Aid", será realizado no Estádio ANZ em Sydney, no dia 16 de fevereiro. O festival segue o conceito do histórico Live Aid, realizado em 1985, e que marcou a história da banda. O novo festival também foi criado por uma boa causa. O Fire Fight Australia vai arrecadar fundos para a National Bushfire Relief, organização que está lutando para conter os incêndios florestais que têm destruído o país.


"Estamos observando uma mudança radical no ecossistema australiano e não pudemos fazer nada a respeito, ainda que pudéssemos ter feito no passado - disse o guitarrista - é um alerta para o resto do mundo".

Queen é um dos nomes do line-up do concerto para as vítimas de incêndios na Austrália: o Fire Fight Australia. Nove horas de shows, apresentados por Celeste Barber, para arrecadar dinheiro que será enviado a algumas associações para trabalhar no combate a incêndios e ajudar as áreas afetadas.

Além do Queen, que se apresenta com Adam Lambert nos vocais, a escalação ainda tem nomes como Alice Cooper, k.d. lang, Olivia Newton-John, mas muitos outros nomes ainda serão adicionados ao longo do caminho.


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terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Mãos que salvam versus mãos que matam: helicópteros lançam vegetais na Austrália para alimentar os animais




Os bombeiros estão aproveitando as temperaturas mais baixas no sudeste da Austrália para tentar controlar os mais de cem incêndios na área. Após um fim de semana difícil, com altas temperaturas e ventos fortes que prejudicaram o trabalho de extinção das chamas, as condições climáticas melhoraram. Nas últimas horas, três focos se uniram e criaram um monstro de fogo de 6.000 pés quadrados, o equivalente à área de Girona .

Como as chamas estão devastando o território, os animais na área afetada estão ficando sem comida. O número de animais mortos pelos incêndios é de cerca de um bilhão. Por isso, o Governo de Nova Gales do Sul decidiu conceder, através de helicópterosmilhares de quilos de vegetais, especialmente cenoura e batata doce.


Operation Rock Wallaby 🦘- #NPWS staff today dropped thousands of kgs of food (Mostly sweet potato and carrots) for our Brush-tailed Rock-wallaby colonies across NSW 🥕🥕#bushfires


Nas áreas rurais, os cidadãos também se organizaram para criar pequenas estações com comida e água para os animais.

Temos o arbítrio de salvar vidas todos os dias, com as escolhas que fazemos do que colocamos no prato. Dando preferência a alimentos de origem vegetal, preservamos vidas animais (considerados de produção) e animais selvagens, preservando seus habitats, inclusive das mudanças climáticas. 

Saiba mais

Três pessoas foram confirmadas mortas neste domingo nos incêndios. Atualmente, existem pelo menos 30 , a maioria no estado de Nova Gales do Sul . Uma das últimas vítimas é um bombeiro de Victoria que morreu quando uma árvore caiu sobre ele na área de Omeo.

Mais de 3.000 bombeiros e uma frota de forças aéreas permanecem em terra para tentar conter os cinquenta incêndios que permanecem sem controle.

Ópera de Sydney homenageou os milhares de bombeiros e, em alguns casos, voluntários, que usam suas vidas para apagar incêndios. O edifício mais emblemático da cidade foi iluminado para apoiar todos aqueles que foram afetados pelos incêndios.




Fonte: RAC1


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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Tragédia na Austrália poderia ter sido evitada, conforme alerta dos cientistas.



Desde setembro, a Austrália vem enfrentando incêndios florestais. A estimativa de acordo com a Universidade de Sidney é de meio bilhão de animais mortos, entre mamíferos, dentre eles cangurus e coalas, pássaros e répteis. Um terço da população de coalas está morta.

Nessa estimativa não estão incluídos grupos como morcegos, sapos e insetos. Veterinários estão promovendo cuidados médicos emergenciais. Esse número se torna ainda mais expressivo quando se considera que o país tem um elevado número de espécies endêmicas: 244 das 300 espécies nativas só são encontradas lá!

Entre vidas humanas, foram confirmadas mais de 20 mortes e milhares de pessoas tiveram que sair de suas casas no sudeste do país. Dezenas de milhares de bombeiros e voluntários têm estado em ação desde o princípio dos focos de incêndio e barcos da marinha tem chegado à costa para ajuda humanitária. Em torno de 1000 construções estão destruídas.  
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A chegada contínua de ondas de calor recorde, que mantêm as temperaturas acima dos 40 graus, deve fazer os focos de incêndio continuar. A seca em 2019, a mais intensa registrada no país nos últimos 120 anos, e as fortes rajadas de vento, que contribuem para o alastramento do fogo, são consequências do aquecimento global. 

O calor e a fumaça liberados na atmosfera pelas chamas também causam impactos na região, evidenciados nas geleiras da Nova Zelândia, já ameaçadas pelo degelo, que ganharam uma cor caramelo. O céu da Austrália está laranja ao invés de azul, o que inclusive dificulta o trabalho dos pilotos para tentar conter as chamas por via aérea.
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A Austrália teve o ano mais quente e mais seco dos últimos tempos e os cientistas já haviam alertado sobre o que agora está acontecendo.

O primeiro ministro, que esteve em férias no Hawai enquanto os incêndios devastavam a Austrália, disse para os estudantes ativistas pelo clima para voltarem para a escola.

Scott Morrison é conhecido por negar as mudanças climáticas e vem sendo confrontado pela população das cidades mais atingidas por onde passa. Diante de um verdadeiro ecocídio que evidencia os riscos do negacionismo enquanto fenômeno global. Negar a crise climática serve apenas para isentar os governos de frear os lucros das multinacionais, que produzem danos irreversíveis aos biomas locais e ao clima global, com o aumento das secas e poluição.

O primeiro ministro está dando suporte a um desenvolvimento insustentável, ampliando a atividade das termoelétricas (à base de carvão) e da pecuária, que é responsável por 51% de toda emissão de gases do efeito estufa e onde são usados 76 trilhões de galões de água anualmente. As emissões de CO2 são responsáveis pelo aquecimento global, apontado como a principal causa da maior extinção em massa de animais silvestres em 65 milhões de anos.

Esta tragédia é o resultado de uma falha do governo. Sem a atividade da pecuária, hoje chamada “agricultura animal”, nada disso teria acontecido.

Precisamos que os governos assumam o compromisso para a reversão das mudanças climáticas, com o fim das fazendas de produção.
Precisamos que os governos defendam o meio ambiente, a vida dos humanos e dos animais e que se empenhem para que tragédias como essa sejam evitadas. O tempo para agir é agora.

E cabe a cada um de nós mudar os hábitos de consumo para privilegiar o que realmente é vital: água, ar, solo fértil. Ao invés de continuar a consumir, desenfreadamente, recursos naturais e vidas animais. Quer sejam aquelas mortas por um capricho do paladar ou as sacrificadas em seus devastados habitats naturais.




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