domingo, 30 de dezembro de 2018

Lançado no Youtube o filme Vegan 2018, com uma retrospectiva do ano


Por Dizy Ayala

O documentário é uma produção norte-americana do grupo Plant Based News que apresenta vários momentos relevantes acerca da expansão do veganismo no ano de 2018, a partir do relato de personalidades, celebridades, influenciadores digitais,  ativistas, cientistas, ambientalistas, médicos, nutricionistas, chefs, dentre outros.

O filme demonstra que, em 2018, houve um crescimento acentuado de marcas de produtos alimentícios sem origem animal, substitutivos da carne, do leite e até ovos, inclusive adquiridos por gigantes da indústria, permitindo que mais pessoas tenham acesso a uma alimentação sem carne. Também retrata a resistência de alguns setores da economia que pretendem impedir esse crescimento para manter o lucro de suas atividades exploratórias, sem considerar os malefícios à saúde humana, ambiental e a brutalidade da exploração de animais, para consumo, vestuário, experimentação e entretenimento, entre outros.


Ainda assim é perceptível o engajamento de especialistas que junto aos influenciadores tem evidenciado os benefícios de uma alimentação saudável sem derivados animais, em contrapartida as inúmeras doenças decorrentes do consumo de carne, laticínios  e ovos.

Em 2018, ficou claro, pela palavra de cientistas e ambientalistas, que chegamos ao limite extremo das mudanças climáticas, e que como reversão mais poderosa, junto à produção de energia limpa, é preciso eliminar a carne de origem animal do prato. Para isso, a tecnologia e engenharia de alimentos já é capaz de produzi-la  a partir de plantas, com o menor impacto ao meio ambiente

Enfim, reporta a visibilidade, discussão e adesão ao veganismo,  que nos enfatiza que não se trata de uma dieta ou apenas modismo, e sim uma forte tendência a nortear muitos dos aspectos de nossas vidas daqui pra frente, em relação a questões de consumo e comportamento, na construção de um mundo mais sustentável, saudável, tecnológico e compassivo nas relações entre humanos e animais.

Confira!



Dizy Ayala

Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos
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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Porque o Japão deixar a Comissão Internacional Baleeira é uma boa notícia, segundo o Sea Sheppeard.


Após 16 anos de intervenção contra o Japão no Santuário de Baleias do Oceano Antártico, vemos isso como um desenvolvimento muito positivo. Isso significa que a guerra das baleias no Oceano Antártico acabou e que nós e as baleias vencemos.

O que temos lutado foi alcançado - o fim da caça às baleias no Oceano Antártico. O Japão deixando a CIB (Comissão Internacional das Baleias) permitirá que a CIB vote e passe a criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul.

Isso significa que todo o hemisfério sul estará livre de baleeiros pela primeira vez na história. Esta é uma conquista notável e maravilhosa. Esta decisão significa que o Japão não será mais capaz de esconder sua caça comercial ilegal por trás da máscara da "caça científica". Eles nunca pararam a caça comercial.

O Japão agora se junta à Noruega, Islândia e Dinamarca como os últimos países baleeiros do planeta e a caça comercial de baleias continua sendo ilegal. Sem o disfarce de "pesquisa", será mais fácil se opor aos japoneses. O Japão vem matando baleias em suas próprias águas há décadas. Nada mudou. Eles não estão retomando a caça às baleias porque nunca pararam de caçar baleias no noroeste do Pacífico.

Em outras palavras, os japoneses, como os noruegueses, dinamarqueses e islandeses, foram levados de volta para suas próprias terras. Os baleeiros do mundo estão em retirada.

Sem a caça às baleias pelágicas, o Japão não construirá um novo navio-fábrica caro. Houve uma grande pressão política no Japão para não construir este navio e, com essa decisão, eles não terão que buscar essa armadilha financeira. Por que o Japão está fazendo isso?

Por cinco razões principais:
1. Pressão diplomática internacional cada vez mais agressiva.
2. Custos de segurança crescentes para evitar a intervenção da Sea Shepherd.
3. Aumento dos custos operacionais com a necessidade de retirar o Nisshin Maru e substituí-lo por um novo navio-fábrica.
4. Diminuição dos mercados de carne de baleia no Japão.
5. Percebeu que a CBI nunca autorizará o retorno da caça comercial de baleias no Oceano Antártico.

O Japão decidiu fazer o que a Islândia e a Noruega fizeram desde 1987 e isso é restringir a matança de baleias em suas próprias águas nacionais. A caça comercial continua, mas sem a pretensa caça à baleia, nossa tarefa de continuar nos opondo à caça à baleia em todo o mundo se torna mais fácil, porque agora não haverá pretensão de legalidade. Toda a caça comercial por qualquer pessoa, em qualquer lugar, é ilegal desde 1987.

A Sea Shepherd continuará a se opor à caça ilegal de baleias com uma diversidade de estratégias e táticas. Mas hoje estamos celebrando uma enorme vitória para as baleias.

O Santuário de Baleias do Oceano Antártico estará em breve seguro e os arpões serão silenciados. Em breve teremos um Santuário de Baleias do Atlântico Sul. A caça às baleias terminou no hemisfério sul.

Não há necessidade de lamentar sobre algo que não mudou. Em vez disso, precisamos celebrar o positivo. Metade deste planeta estará a salvo dos arpões. Todas as nações baleeiras tradicionais do Hemisfério Sul terminaram suas atividades baleeiras, incluindo Austrália, Peru, Chile e África do Sul. O Japão foi a última nação a matar baleias no hemisfério sul. Esta decisão do Japão é bem-vinda pela Sea Shepherd, mas tenha em mente que a luta continua.

A Sea Shepherd interveio contra a caça ilegal de baleias no Santuário de Baleias do Oceano Antártico de 2005 a 2017. A Sea Shepherd enviou mais de mil voluntários em numerosos navios e salvou mais de 6.000 baleias dos arpões. O mais importante é que a Sea Shepherd aumentou consideravelmente os custos operacionais e de segurança japoneses, além de tornar o mundo inteiro, inclusive o público japonês ciente das atividades ilegais do Japão no Oceano Antártico.

Artigo original Sea Sheppeard

Dizy Ayala

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sábado, 22 de dezembro de 2018

Compaixão



Dizes ser criado à imagem e semelhança do Senhor da Vida e afirmas que Ele é Amor: estende-me, então, uma parte desse amor.

Nada te peço além de uma concessão singela; o direito de viver para evoluir nas formas da matéria. A mesma que atualmente usufruis.

És a única divindade que minha consciência conhece; seria meu senhor, amparando-me como fazem contigo teus Irmãos Maiores. Entretanto, depois que te sirvo com carinho, exiges meu holocausto. És uma divindade implacável; porque semeias de dor o teu mundo?

Diante de meu cadáver que vais sepultar no estômago, tranformando-o em cemitério, a benção da Vida te abandona, porque a violentaste. A doença e o desequilíbrio são tua herança, enquanto insistes em decompor meus despojos em teu interior.

Ainda hoje contemplarás meu humilde corpo disfarçado em petisco a tua mesa. Olha-me bem: por trás dele perceberás meu vulto sacrificado, meu olhar de agonia e meu queixume dolorido na dor atroz do massacre. E lembrarás que fui um ser vivo, capaz de sentir, de aprender, de amar!

Sou, como tu, uma Centelha de Vida – alma que será, um dia, como a tua, na escalada evolutiva. Dá-me um lugar a teu lado, enquanto sou humilde e indefeso.

A Terra generosa te oferece o sustento sadio. Rogo-te, por misericórdia, que não escutes a mentira cruel de que é necessário devorar-me para subsistir.

Meu sangue inocente derramado diariamente brada aos Céus contra ti; e nunca terás Paz sobre a Terra, Irmão Maior, enquanto a mantiveres encharcada de sangue.

Tem compaixão de mim, e o Senhor da Vida te recompensará com o mundo fraterno que sonhas há milênios.

Que nosso Pai te abençoe. Ofereço-te meu amor, minha dedicação, minha lealdade para te assistir e minha ternura para te enfeitar a vida.

                                                                                     Sou o Animal,
                                                                               Teu Irmão Menor.

(Súplica Fraterna – Mariléa de Castro)



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