segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Gigante do setor de lácteos, Danone vai transformar fábrica para produzir leites à base de plantas.

 

A instalação está localizada em Villecomtal-sur-Arros, na França, e faz parte de um plano de investimento de € 43 milhões (US $ 49 milhões) para aumentar a produção.

Isso acontece quatro anos depois que a empresa adquiriu a Alpro.

Danone de olho na produção vegetal

Entendida como a maior produtora de iogurte do mundo, a Danone agora usará suas instalações na França para produzir, principalmente, leite de aveia.

As obras começarão em 2022, relata a Reuters. E vem depois que a empresa revelou que o mercado de produtos à base de plantas na França triplicou em sete anos e deve subir para mais 50% até 2025. 

A partir de 2023, a Alpro iniciará a produção de leite na fábrica.

Isso acontece apenas um mês depois que a Danone revelou que vai investir milhões de euros em uma de suas fábricas no Reino Unido, com vistas a produzir 300 milhões de litros de leite vegetal, ano após ano.

A Alpro tem a fábrica há mais de 20 anos, mas graças ao alto investimento, a Danone canalizou £ 17 milhões para equipamentos de “última geração”.

Os planos incluem instalações destinadas a reduzir o uso de energia, água e CO2. 

Alpro

As mudanças serão feitas na fábrica da empresa em Kettering, onde os produtos são feitos para clientes no Reino Unido e Irlanda.

A gerente geral Sue Garfitt diz que a marca tem “trilhado um caminho na produção sustentável por mais de 40 anos”. E, em breve, a Alpro espera poder aumentar sua produção anual para surpreendentes 400 milhões de litros até 2022.

“As mudanças que estamos instalando não irão apenas acelerar o volume de produtos que estamos produzindo no Reino Unido, para os consumidores do Reino Unido.

Mas, também nos permitirá estar à frente da curva e continuar sendo a marca para impulsionar o crescimento da categoria.

E, abrir o apetite da nação por produtos deliciosos e saudáveis ​​à base de plantas e, claro, fazendo isso operando de forma ecologicamente correta”, acrescentou Garfitt em comunicado. 

Plant Based News


 Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e do Meio ambiente.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Pelo Fim do Massacre dos Golfinhos! Assine a petição.

 


Pelo Fim do Massacre dos Golfinhos! Assine a petição.

https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_the_dolphin_grind_rb_loc/?bhjfjhb&v=136768&cl=18863376384&_checksum=76021c0723cf4b406df304d4392e3b8cc27235492e43474c5186bf78f3054256


Vamos chegar a 1.000.000

 

Os locais das Ilhas Faroé chamam isso de "Grind" -- uma caça brutal em que centenas de golfinhos são presos e esquartejados numa baía.

Mas este ano foi diferente.

Mais de 1.400 golfinhos foram levados para a praia e abatidos um a um. Golfinhos aterrorizados foram também arrastados enquanto mães grávidas e crias eram mortas. Muitos foram asfixiados na areia. Dias mais tarde, outras 53 baleias-piloto foram mortas.

Os golfinhos são uma das espécies mais inteligentes da Terra. Têm memórias e chamam-se a si próprios pelo nome. Compreendem a alegria… e o luto. Imagine o terror que enfrentaram naquela enseada sangrenta.

Estas caçadas brutais têm de acabar.

Mais de metade dos cidadãos das Ilhas Faroé querem que a caça aos golfinhos cesse, e após enorme indignação pública, o Primeiro Ministro comprometeu-se a rever os regulamentos de caça -- mas agora há um grande risco de que essa revisão seja apenas superficial. Não podemos deixar isso acontecer -- com um milhão de vozes, podemos fazer com que isso volte à pauta do dia e exercer uma enorme pressão sobre o Primeiro Ministro. Assine com um clique -- antes que a próxima caçada aconteça.

https://secure.avaaz.org/campaign/po/end_the_dolphin_grind_rb_loc/?bhjfjhb&v=136768&cl=18863376384&_checksum=76021c0723cf4b406df304d4392e3b8cc27235492e43474c5186bf78f3054256


Ao Primeiro Ministro das Ilhas Faroé, Bárður á Steig Nielsen:

Como cidadãos de todo o mundo, entristece-nos profundamente a recente caça aos golfinhos nas Ilhas Faroé -- um sentimento partilhado por mais de metade do povo faroense. Juntos, acreditamos que estas caçadas devem ser proibidas. Embora respeitemos as tradições culturais, o mundo está mudando e todas as nossas culturas têm que evoluir. Apelamos a que coloque uma moratória completa sobre estas caçadas enquanto é realizada uma avaliação científica rigorosa, com a sincera esperança e convicção de que devem acabar de vez.

Via Avaaz


 Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e do Meio ambiente.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Vitória para os animais! Venezuela proíbe touradas por se tratar de “matança pública”.

 


 O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, anunciou, neste mês de novembro, a suspensão do Festival das Tradições Espanholas da Tauromaquia, uma tourada que ocorreria no próximo dia 11 de dezembro em Maracay, cidade com longa tradição tauromáquica, localizada no centro do país. O responsável referiu-se ao acontecimento como “matança pública” e ordenou a retirada de toda a publicidade relacionada com a atividade. 

O evento seria realizado em uma praça portátil de propriedade do matador venezuelano Erick Cortez, criador de touros bravos e reconhecido por estar há vários anos ligado à tourada no país. Cortez ia fazer parte do cartel das touradas, junto com os convidados espanhóis Manuel Escribano e David Galán. A tourada aconteceria no Shopping Parque Los Aviadores, em Palo Negro, região bastante movimentada daquela cidade.

Esta é a primeira vez que um alto funcionário do Estado venezuelano se posiciona em relação à polêmica internacional sobre a tourada como prática cultural, e uma medida judicial foi emitida para impedi-la. As touradas não são, formalmente, proibidas na Venezuela e continuam a ser organizadas de forma, relativamente, discreta em algumas áreas do país.

 

Embora já tenha desaparecido em Caracas, as touradas, infelizmente, continuam sendo uma festa popular no centro e oeste da Venezuela, especialmente nas cidades de Valência, Maracay, San Cristóbal e Mérida, nas quais fazem parte de uma longa e profundamente enraizada tradição.

No exercício da Procuradoria-Geral da República, desde 2017, Saab especializou-se em penalizar, de forma imediata e como nunca antes na administração da justiça no país, qualquer ocorrência que esteja ligada à situação de maus-tratos ou tráfico de animais.

A chamada festa brava foi uma atividade, extremamente, popular nas primeiras décadas da Venezuela do século 20 e os toureiros espanhóis mais destacados eram os ídolos dos torcedores. No entanto, o festival começou a declinar, vertiginosamente, a partir dos anos 90, na mesma medida em que grupos organizados da sociedade civil e ativistas em defesa dos animais aumentaram os questionamentos sobre o martírio e o destino final dos touros bravos nas praças.

Nota: Pelo fim de todas as tradições cruéis! Multiplica!


Via Olhar Animal

Fonte: El País 


 Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e do Meio ambiente.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão



terça-feira, 23 de novembro de 2021

Helsinke, capital da Finlândia, vai banir carne e leite em eventos públicos.


Helsinki, capital da Finlândia, talvez tenha sido a primeira entidade governamental do mundo a assumir, oficialmente, as "inconveniências da pecuária".

 

Em discussões sobre a crise climática é de praxe "tapar o sol com a peneira". Todos falam em diminuir desmatamento, emissão de gases e blá blá blá.

 

O que quase ninguém assume pra valer é que o principal emissor de gases do efeito estufa é a pecuária. Em outras palavras, a carne e o leite de todo o dia.

 

Por isso, a partir de janeiro de 2022, a carne e o leite serão banidos de todos os eventos oficiais da capital da Finlândia.

 

O objetivo principal da medida é, junto a outras que estão sendo adotadas no país, o de alcançar a neutralidade de emissões de carbono na atmosfera e, assim, se tornar um dos primeiros países com emissão zero.

 

Além de ser o primeiro país com políticas públicas assumidas contra o consumo de carne e leite, a Finlândia é conhecida por ter o sistema de educação mais avançado do mundo e por ser o país com os maiores índices de felicidade do mundo também.

 

Será mera coincidência? 

Texto via La Rouge

 Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e do Meio ambiente.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Búfalas de Brotas – crueldade com animais expõe a realidade da indústria de laticínios.




O caso teve início há pouco mais de uma semana, em Brotas (SP), quando um fazendeiro da pecuária de leite desistiu da atividade por questões, meramente, financeiras, trocando a atividade por produção de milho e soja para alimentar animais tidos como de produção. O fato é que ele, simplesmente, abandonou seu rebanho, nada menos que 1000 búfalas, sentenciando os animais à morte, lenta e dolorosa.

Como o fazendeiro foi arrendando a propriedade para o cultivo, acabou por encurralar as búfalas em um pequeno espaço de terra, sem que as mesmas tivessem qualquer fonte de alimento ou água. Com a apuração da polícia, presume-se que tal situação já perdura por quatro meses!

Por conta de serem fêmeas explorados para o leite e seus derivados, como o queijo de búfala, a maioria delas está grávida, o que agrava ainda mais a terrível situação a que foram submetidas.

Búfalas vieram a óbito com seus bebês no ventre, outras deram à luz e não sobreviveram, bem como muitos dos filhotes.

Assim que tomaram conhecimento do caso, um coletivo de protetores se organizou, junto ao grupo do Santuário Vale da Rainha. Eles tiveram autorização judicial para adentrar na propriedade. Patrícia, que junto ao esposo são os mantenedores do santuário, relatou que no primeiro momento a cena era desoladora, com várias carcaças, odor pútrefo e evidências do desespero dos animais, ao constatar as cascas das árvores arrancadas, como uma tentativa de alimentação. Estava evidente que além de um crime contra os direitos dos animais, também um crime ambiental estava ali configurado.

O proprietário da fazenda foi preso no dia 11/11 e liberado após pagamento de fiança. Foi autuado por maus tratos e irá responder por cada animal encontrado.

Foi, então, montado um hospital de campanha para atender os animais, lhes prestando os primeiros socorros, para evitar mais mortes em agonia. Porém, o fazendeiro proibiu, no último fim de semana, a entrada dos protetores para prestar esse serviço voluntário para salvar os animais. O que só foi revogado ao final deste domingo.

Hoje, com representação jurídica, junto à OAB, na pessoa de Reynaldo Velloso, medidas cabíveis serão adotadas para responsabilizar, criminalmente, o fazendeiro e auxiliar os protetores para que possam dar seguimento ao trabalho de salvar vidas.

O caso tem gerado forte comoção pela situação de total abandono e agonia a que essas búfalas foram submetidas, em estado de prenhes.

Faço minhas as palavras de vários protetores, inclusive Patrícia, que mesmo diante de toda dor que presenciou, enfatizou que não se trata de demonizar o fazendeiro. Sim, ele tem de ser responsabilizado pelo crime de negligência que cometeu, inclusive crime ambiental. Muitos desses animais que morreram nem mesmo foram enterrados, pois ali há um lençol freático para o qual há risco de contaminação.

Para além desse crime hediondo, é fundamental que todos nós façamos uma revisão de consciência sobre nossas escolhas. Qual o impacto que elas geram? Quanta dor e sofrimento geram a outras vidas? Quanta degradação moral e ambiental a impactar o planeta?

O consumo de leite, queijo e outros derivados financia esse sistema cruel que é a pecuária leiteira. Animais são tratados como mercadoria e, quando não se tem mais interesse, são descartados.

Nas prateleiras dos supermercados estão os produtos dessa abjeta exploração e cabe a cada um de nós escolher aqueles livres de crueldade, para que não sejamos cúmplices do fazendeiro.

 

Agradecemos a todos os protetores que estão, com amor e coragem, cuidando desses animais.

A quem tocar o coração, peço que compartilhe esse artigo para que o caso ganhe mais visibilidade.

Para seguir acompanhando, acesse @bufalas_de_brotas

Quem puder colaborar com qq valor, o PIX é 14732153/0001-38

 

Imagem do inquérito publicada por Reynaldo Velloso

Informações a partir do relato de ativistas e de Patrícia, mantenedora do Santuário Vale da Rainha.


💗

ATUALIZAÇÃO: Presidente da ONG ARA, Alex Parente ficou como fiel depositário de todos os animais da Fazenda Água Sumida em Brotas, SP. Agora, cabe ao judiciário manter essa decisão.

 Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e do Meio ambiente.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão