terça-feira, 16 de junho de 2020

Covid-19: 2ª onda de contágio, agora a partir do salmão.



Imagem R7

Um novo surto de coronavírus foi detectado pelas autoridades competentes, no último fim de semana, no principal mercado de distribuição de alimentos de Pequim, na China.

E este novo surto pode representar uma segunda onda de transmissão da covid-19, o que pode significar um retrocesso em tudo que foi conquistado até então. Por conta disso, o mercado foi fechado na madrugada de sábado (13).

Apesar de não apresentar sintomas, 46 pessoas que visitaram o mercado de Xinfadim, testaram positivo para o coronavírus. Diante da ocorrência, o governo chinês solicitou a todos que passaram pelo mercado desde o início de junho a procurar as unidades de de saúde mais próximas para fazer o teste.

O chefe do mercado, Zhang Yuxi, afirma que o mesmo fornenece 90% de carne, frutas e legumes consumidos em Pequim, inclusive distribuindo para mercados menores da cidade.

Inspeções realizadas detectaram o vírus em uma tábua de pescar usada por um fornecedor de salmão importado da Noruega, vindo do mercado de peixes que fica no distrito de Fengatai, que também foi fechado.

Após revelado o resultado, o salmão foi retirado de grandes redes de supermercados como Carrefour e Walmart, bem como dos supermercados locais.

A cidade decretou estado de “emergência e guerra”, de acordo com o funcionário local, Chu Junwei.

Redação a partir de matéria do R7 

Nota do Blog: Como referido já em artigos anteriores, o coronavírus revelou a insalubridade e insustentabilidade do atual sistema alimentar, particularmente no que se refere ao consumo de animais, de onde deriva. São vacas, porcos, frangos, peixes, animais silvestres, enfim, a exploração e adulteração dos corpos e modus vivendi dos animais tidos como de consumo é o foco de geração de vírus, epidemias anteriores e do coronavírus de agora.

Urge que novos sistemas alimentares à base de plantas sejam adotados para dirimir a crise sanitária global e planetária.  Do contrário, novas ondas de contágio, dessa ou outras epidemias seguiram assolando a saúde humana, enquanto seguirmos adoecendo animais e degradando o meio ambiente.

Sabendo-se que a criação de animais para o consumo é o principal foco de geração das mesmas e vetor de degradação ambiental.

A humanidade está no limiar da decisão de fazer escolhas mais conscientes e comprometidas com o futuro ou seguirá comprometendo o presente de todos.

Saiba mais sobre a urgência de novos Sistemas Alimentares em:

É urgente um novo sistema alimentar a partir da pandemia, destaca ambientalista britânica.

http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2020/06/e-urgente-um-novo-sistema-alimentar.html


Galinhas de produção têm vírus 100 vezes pior que o coronavírus, alerta cientista norte-americano.

http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2020/06/galinhas-de-producao-tem-virus-100.html

Aliança Europeia firma Pacto Verde, com transição agroalimentar, para sair da crise do coronavírus
http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2020/04/alianca-europeia-firma-pacto-verde-com.html

Dizy Ayala
Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos
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2 comentários:

  1. "Urge que novos sistemas alimentares à base de plantas sejam adotados para dirimir a crise sanitária global e planetária."
    Os sinais estão todos aí!
    Chega de submeter animais como se de consumo fossem.

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    Respostas
    1. Grata por seu comentário, Marise!
      Verdade! Enquanto não erradicarmos a violência do prato iremos seguir colhendo os frutos amargos de doenças e epidemias.
      Abraço.

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