Crédito da imagem Revista Pazes |
A história da menina paquistanesa Zohra Shah tem causado comoção e intensas reflexões sobre o mundo em que vivemos e quais os valores vigentes que carecem, com urgência, de uma profunda transformação. A menina que tinha somente 8 anos de idade foi morta por seu gesto de amor e compaixão, em um mundo de desamor e injustiça. ela libertou dois papagaios caros da gaiola.
Zohra fora mandada para a casa de uma família abastada, em um rico
distrito de Rawalpindi, a quarta maior cidade do Paquistão, para trabalhar como
empregada doméstica, apesar de sua pouca idade. Uma realidade cruel, porém frequente
no Paquistão e em outros países, inclusive no Brasil. Uma atitude tomada de forma impensada pelos pais, quando confrontados com a pobreza generalizada e a falta de planejamento familiar.
A menina, que veio de Muzaffargarh, um distrito no sul de Punjab,
localizado a cerca de 580 quilômetros da capital Islamabad, foi enviada pela
famíla para viver e trabalhar para o casal e “receber uma boa educação”.
Ela trabalhava há quatro meses para a família de Hasan Siddiqui e sua
esposa Umm Kulsoom. Mas, na última segunda-feira, dia 08/06, o homem confessou
à polícia que sua esposa havia espancado Zohra porque a menina havia libertado
seus papagaios.
“Siddiqui chutou a garota, havia
hematomas por todo o corpo e ela estava sangrando”, disse o policial Mukhtar
Ahmed, que está investigando o caso. Com o avanço das investigações, foi apurado que o casal foi responsável pelo espancamento.
Depois de cometer a violência, os dois levaram a menina ao Hospital
Memorial Begum Akhtar Rukhsana, onde a equipe confirmou sinais de violência,
mas a menina não resistiu e faleceu em virtude dos graves ferimentos. O casal
foi preso e confessou o crime.
O assassinato brutal provoca indignação geral e clamor por justiça para
a menina Zohra. O ministro paquistanês de direitos humanos, Shireen Mazari,
escreveu no Twitter que seu ministério está em contato com a polícia, acompanhando
o caso e propondo reformas internas nas leis trabalhistas.
A Organização Internacional do Trabalho estima que existam pelo menos
8,5 milhões de trabalhadores domésticos no Paquistão, muitos dos quais são
mulheres ou crianças. A situação de dezenas de milhares de crianças que
trabalham no país é alarmante e a violência contra eles é comum.
No ano passado, a Assembleia do Punjab aprovou a Lei dos Trabalhadores
Domésticos para regular o trabalho doméstico e registrar os funcionários, mas
infelizmente isso não é suficiente para evitar assassinatos brutais como o de
Zohra.
“Ainda um grande número de funcionários em Punjab não está registrado,
faz trabalho não remunerado e crianças são torturadas até a morte”, disse
Arooma Shahzad, secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos.
Nota da redação: este é mais um caso onde se relacionam diretamente o
clamor pela libertação humana e animal.
Na sua face mais vulnerável, crianças e animais. Por sua inocência e sentimento genuíno de amor incondicional, a menina Zohra inquietou-se com a liberdade cerceada dos pássaros, assim como a sua também fora cerceada, e os libertou. Com seu gesto altruísta, foi sentenciada à morte por ação da face mais brutal da (des)humanidade. A apropriação de uma vida. A da criança indefesa, a dos pássaros...
Na sua face mais vulnerável, crianças e animais. Por sua inocência e sentimento genuíno de amor incondicional, a menina Zohra inquietou-se com a liberdade cerceada dos pássaros, assim como a sua também fora cerceada, e os libertou. Com seu gesto altruísta, foi sentenciada à morte por ação da face mais brutal da (des)humanidade. A apropriação de uma vida. A da criança indefesa, a dos pássaros...
Zohra queria ver os pássaros livres a voar pelos ares. Que as asas dos
anjos a acolham e a amparem em um outro plano, de amor e amparo aos vulneráveis.
Que a compaixão prevaleça nos corações endurecidos nesse mundo triste e cruel.
Sejamos todos agentes da tão necessária transição planetária.
Texto adaptado via Revista Pazes
Fontes de referência: GreenMe, Nacional, Justgiving.
Dizy Ayala
Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Formada em Publicidade e Propaganda -
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos
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dizyayala@gmail.com
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Que notícia mais triste!!
ResponderExcluirMais uma! Violência, intransigência, intolerância, crueldade, desamor, uso indevido da força e da coerção. Até quando estas serão as mais fortes, vergonhosas e brutais características dos [des]humanos adultos???
"Que as asas dos anjos a acolham e a amparem em um outro plano, de amor e amparo aos vulneráveis. Que a compaixão prevaleça nos corações endurecidos nesse mundo triste e cruel. Sejamos todos agentes da tão necessária transição planetária."
Grata por seu comentário, querida Marise!
ExcluirMuito triste mesmo! Sejamos todos agentes de Amor e Compaixão!
Acontecimento triste. Pobrezinha!
ResponderExcluirMuito triste mesmo!Ainda mais se pensarmos em quantas mais crianças e animais vem sendo escravizados e explorados no mundo. Que esta triste história seja um farol de reflexão e transformação da normatização hoje instituída da vida desses seres inocentes. _/\_
ExcluirEstamos com vcs. GEAAC Campinas. 19992810750
ResponderExcluirGratidão!
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