A propagação do coronavírus no Brasil e as
dificuldades logísticas para exportar carne bovina devido à falta de
contêineres começaram a prejudicar os frigoríficos brasileiros.
A JBS vai dar férias coletivas em cinco abatedouros
de bovinos no país. Ao todo, a companhia tem 37 frigoríficos. A Minerva Foods,
terceira maior indústria frigorífica no Brasil, seguirá caminho semelhante, mas
ainda não anunciou o número de unidades que serão paralisadas.
A JBS vai paralisar, por 20 dias, as plantas de
Nova Andradina (MS), Alta Floresta (MT) e Juína (MT). De acordo com uma fonte
de O Valor, a companhia ainda está definindo quais serão as outras duas
unidades paralisadas. Procurada pela reportagem, a JBS informou que “vem
monitorando os reflexos do mercado em relação à Covid-19 e avalia a implantação
de férias coletivas em algumas das suas unidades de processamento de bovinos do
Brasil”.
No caso da Marfrig, segunda maior indústria de
carne bovina do país, um termômetro deve ser as vendas no food service
(alimentação fora do lar). Com as restrições impostas a bares e restaurantes no
Rio de Janeiro e a menor movimentação em capitais como São Paulo, o consumo de
carnes tende a ser afetado.
Paralelamente às repercussões do coronavírus, a
Marfrig vai fechar o frigorífico de Tucumã, no Pará, nos próximos dias. Mas
essa medida já estava programada e faz parte do plano de otimização que vinha
sendo adotado pela companhia. No fim do ano passado, a Marfrig encerrou as
atividades nos abatedouros de Nova Xavantina (MT) e Pirenópolis (GO).
Ao Valor, o presidente da Associação Brasileira das
Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Antonio Camardelli, disse que a
situação é “preocupante”. No mercado internacional, as quarentenas impostas em
diversos países da Europa dificultam o transporte de cargas. Além disso, os
portos-chave de descarga do bloco europeu estão praticamente parados, afirmou
Camardelli.
Para os frigoríficos, o problema na Europa se somou
às dificuldades logísticas provocadas pela parada forçada da economia chinesa.
Como ficaram praticamente parados nos portos da China, os contêineres
refrigerados agora são escassos no Brasil. Segundo Camardelli, a decisão dos
armadores de só trazer contêineres carregados de volta retarda o processo. A
China responde por cerca de 40% das exportações brasileiras de carne bovina.
Outro problema para os frigoríficos de carne bovina
é a significativa redução das atividades do food service na Europa e também no
Brasil. “O food service teve notícias muito ruins”, com uma menor demanda fora
do lar, afirmou Camardelli.
Fonte: Valor Econômico
Dizy Ayala
Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Formada em Publicidade e Propaganda -
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dizyayala@gmail.com
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MARAVILHOSO OOOOO...😁😁
ResponderExcluirGrata por seu comentário Marcos. Que seja uma oportunidade de mudança de hábitos para uma alimentação sem sofrimento animal. E o fim do terrível ofício de matar das pessoas que trabalham nesses locais.
ExcluirAbraço.
Dizy,
ResponderExcluirOutra boa notícia em seu blog!
Eu também espero que as pessoas repensem seus hábitos de consumo.
Simplicidade e Harmonia
Olá, Simplicidade!
ExcluirGrata por seu comentário.
Essa é a nossa esperança e desejo de que esse momento de crise propicie a reflexão e mudança de atitude em prol de um mundo mais compassivo, saudável e em harmonia.
Forte abraço e bons dias.