segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Comercial de final de ano da BBC mostra veganismo em expansão para 2020.



A britânica BBC, uma das maiores emissoras de TV do mundo, produziu um comercial de final de ano com várias tendências que devem repercutir no ano de 2020.
O filmete tem duração de um minuto e apresenta a imagem de um peru em 3D vestindo uma camiseta com a escrita: “Eu amo os veganos”.
Ao fazer uma explanação a outros perus, ele diz o seguinte: “Menos de nós foram devorados este ano”. E então, muitos perus comemoram. Além disso, o vídeo mostra uma ceia de Natal sem carne.
O comercial não agradou pecuaristas ingleses que estão acusando a BBC de fazer campanha em prol da divulgação do veganismo.
Porém, a emissora está a divulgar a expansão do movimento vegano, que comprovadamente é forte tendência para os próximos anos, tendo em vista a necessidade de mudança de hábitos e maior conscientização global por conta da crise climática, com vistas à qualidade de vida das pessoas, preservação do meio ambiente e de vidas animais, com maior conexão, respeito e compaixão.




Dizy Ayala
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domingo, 29 de dezembro de 2019

Colômbia aprova lei que proíbe experimentação animal



Câmara dos Deputados diz adeus aos testes em animais no país

É comum que laboratórios usem animais para testes científicos. Na maioria dos casos eles são utilizados para testar produtos de higiene pessoal, de limpeza e cosméticos.

De acordo com estudos, aproximadamente mais de 100 milhões de animais são usados em testes de laboratórios em todo o mundo, para atestar a segurança destes produtos para os seres humanos.

A boa notícia é que a Colômbia aprovou lei que proíbe experimentação animal para cosméticos, graças à iniciativa de Juan Carlos Losada e representantes.

As autoridades governamentais e os laboratórios terão de implementar métodos alternativos para garantir a segurança dos produtos, baseados nos avanços científicos e tecnológicos já disponíveis.

“O principal objetivo do projeto é impedir o sofrimento dos animais na indústria de cosméticos e permitir que empresas colombianas entrem no mercado europeu, uma região que há anos rejeita esses testes”, disse Losada em comunicado oficial.

Fonte: La Voz Del Despertar


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sábado, 28 de dezembro de 2019

Laboratório do Paraná é o primeiro livre de experimentação animal no Brasil



Conforme anúncio do Ministério da Saúde, o Laboratório Central do Paraná (Lacen) é o primeiro laboratório de saúde pública do Brasil livre de experimentação animal.

No modelo de pesquisa anterior, a verificação de raiva era feita com a utilização de camundongos, agora a mesma é feita in vitro, pesquisando o material genético do vírus diretamente do tecido. A mudança no processo gera uma economia de mais de R$ 235 mil/ano e poupa vidas.

A conquista foi oficializada em Brasília na 16ª edição da Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi).
O Lacen, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde, recebeu o primeiro lugar pela realização da melhor experiência na área com o trabalho “QPCR em substituição à Prova Biológica para o diagnóstico da raiva animal: uma contribuição à Saúde Pública, à Saúde do trabalhador e ao bem-estar animal”, de autoria de Irina Riediger, chefe da Divisão dos Laboratórios de Epidemiologia e Controle de Doenças (DVLCD).
“É a primeira vez que o Lacen é contemplado com a primeira colocação neste evento promovido pelo Ministério da Saúde”, disse o Secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. De acordo com Beto, isso se deve ao constante trabalho desenvolvido pelos profissionais da área, ao inovarem e avançarem em tecnologias que beneficiem a população paranaense. E que sirva de modelo para os demais Estados.
Irina Riediger explicou que ao utilizar essa nova técnica, foram reduzidos os custos em 60% e o tempo em 80% para a liberação de resultados de cada amostra, baixando de 26 dias para em média quatro dias, e dependendo da situação é possível resultados em menos de 24 horas.
“Com a prova biológica não é possível fazer isso porque há a necessidade do desenvolvimento da doença pelo animal de experimentação, que é de pelo menos uma semana”.
Os profissionais de saúde que anteriormente precisavam ficar mais expostos ao material potencialmente contaminado, correm menos riscos com essa metodologia. “Diminuímos significativamente os riscos para a saúde do trabalhador que precisava ter um contato mais direto com as amostras suspeitas de raiva manipuladas no laboratório. Isso é um ganho muito grande para a saúde dos colaboradores, saúde pública e bem-estar animal”, afirmou.
Enquanto o laboratório trabalhava com a prova biológica era possível processar no máximo dez amostras por dia, em média 200 por mês. Atualmente, com a mudança de tecnologia, o aumento de produtividade foi de aproximadamente nove vezes mais, tendo agora a capacidade instalada para processar até 90 amostras por dia (cerca de 1800 ao mês).

Tendo completado 125 anos de história no último dia 21 de dezembro, o Lacen é o segundo laboratório mais antigo do Brasil. Para manter a excelência, os profissionais do laboratório estão em constante treinamento e capacitação, trabalhando com equipamentos de última geração na realização de centenas de exames e análises. Em 2019, até agora, aproximadamente R$ 6 milhões já foram investidos.
EXPOEPI – A Expoepi foi criada em 2001 para divulgar e premiar os serviços de saúde do SUS em todo o país que se destacaram pelos resultados alcançados em atividades de vigilância, prevenção e controle de doenças ou outros agravos de importância para a saúde pública.
O evento, que é reconhecido como um dos mais importantes de vigilância em saúde do país e reune cerca de dois mil gestores e profissionais que atuam em serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), além de estudantes.


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quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Enfim, seguindo tendência de mercado, Avon anuncia fim de testes em animais.




Avon anuncia o fim de testes em animais na fabricação de seus produtos em todos os países onde atua. Em nota oficial, José Vicente Marino, presidente da companhia, disse: "Não acreditamos que os testes em animais sejam necessários para garantir a segurança de um produto". Em abril de 2019, a Avon juntou-se à campanha Be Cruelty Free e solicitou a proibição global de testes em animais. 



A empresa de cosméticos global baniu o experimento até mesmo na China, onde existe uma lei que exige testes em animais para produtos específicos, como protetores solares e desodorantes.


Em anúncio feito em março deste ano, pela Associação Nacional dos Produtos Médicos, da Província de Gansu, foi comunicado o fim da exigência de testes em animais para produção de cosméticos dentro do país e aqueles que são finalizados em território chinês.



Conforme o comunicado oficial da empresa, "a China é um importante mercado para a Avon, um dos maiores e com crescimento mais acelerado no mercado de beleza em todo o mundo".

Por isso, a companhia permanecerá no mercado chinês, mas de forma adaptada, com algumas reformulações nas linhas de produtos e abertura de novos canais de e-commerce que não exijam o cumprimento das leis do país para testes em animais.

De acordo com a Avon, os testes de vários cosméticos já são feitos através de métodos alternativos aos testes em animais há muitos anos em parceria com organizações como o Instituto para Ciências In Vitro, FRAME e a Humane Society International.

Para garantir a qualidade e segurança dos produtos, a empresa afirma que continuará trabalhando com essas e outras organizações para impulsionar a indústria cruelty-free, livre de crueldade, em todo mundo.

Os bichinhos agradecem!

Fonte: Vix.com



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sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Após soltura, Justiça decreta prisão preventiva de 22 envolvidos em rinha de pitbulls.





Conforme documento expedido, foi considerado que, desde a soltura, alguns dos envolvidos deixaram de cumprir determinações, demonstrando assim que não pretendem colaborar com a Justiça, o que pode vir a interferir no processo que transcorre, em caso de condenação, a aplicação da lei.

Assim sendo, foi decretada em Mairiporã, em 19/12/2019, a prisão preventiva de Michel Rodrigues Salles, Marcos da Silva Lima, Marcos Antônio Fischer, Vinícius de Oliveira Albuquerque, Dion Lopes da Rocha, Fabrício da Fonseca Bastos, Leonidas Bueno Fernandes Filho, Pablo Sepulvida Buarque Franco Netto, Helio Batista Fernandes de Moura, Bruno Ribeiro Rodrigues, Camilo Narcizo Alvarenga, Leandro Pereira Pimentel, Alex Martins Neves, Francisco Rodrigo Coimbra, Domingos Caetano Pereira Pimentel, Emanuel dos Santos Moreira, Marlon Gleison Ferreira, Gabriel Pereira Pimentel, Italo Silva Costa, Ronald Ferreira Vasconcelos, Bruno Souza Araújo de Oliveira e Gustavo da Silva Segismundo.

Ao total foram 41 envolvidos, apenas um foi preso, em uma quadrilha internacional que organizava rinhas em Mairiporã (SP), descoberta por uma investigação conjunta entre as delegacias de proteção ao meio ambiente dos Estados do Paraná e São Paulo.

O médico e o criador agora foram presos preventivamente. O veterinário André Luís Sotero Vital, Leandro Fernandes Duarte (policial) e Fábio Nogueira (treinador) ainda estão em liberdade.


Foram resgatados 19 pitbulls muito machucados, cansados, famintos e com sede, sem contar os animais encontrados mortos no local. A carne de alguns desses animais era servida como churrasco aos participantes da rinha.

As rinhas, são proibidas por lei, porém eventualmente ocorrem de forma clandestina, com cães, galos e até outras espécies. São práticas abomináveis que exploram os animais para diversão e ganhos financeiros ilícitos. Nestas práticas, os animais são instigados a serem violentos uns com os outros. A preparação ocorre por meio de treinamentos cruéis e privação de alimentos.  No caso, foi constatado o uso de anabolizantes nos cães. Os animais podem brigar até a morte e os que sobrevivem ficam com graves lesões.

A proteção animal segue acompanhando o caso, com manifestações previstas para várias capitais no próximo fim de semana.

Por punições mais severas a quem explora e maltrata animais.

Os inocentes pitbulls que sobreviveram seguem em tratamento intensivo no Instituto Luisa Mell.

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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Greta Thunberg é escolhida a personalidade do ano pela Revista 'Time'


Greta é a pessoa mais jovem a ser reconhecida como Personalidade do Ano.

A ativista sueca vegana, de 16 anos, se tornou um símbolo do ativismo ambiental por políticas que atuem no combate às mudanças climáticas, internacionalmente conhecida pelas mobilizações no seu país natal que inspiraram jovens do mundo inteiro a cobrar ações concretas de governos ações concretas de governos contra a crise ambiental.

Greta está em Madri, onde acompanha a COP-25. A jovem, na última sexta-feira, foi a principal estrela de uma manifestação de 500 mil pessoas pelas ruas da capital espanhola.

Desde que chegou à conferência, fez duras críticas ao assassinato de indígenas ao redor do planeta, incluindo o Brasil. Indígenas estão sendo mortos por tentar proteger a floresta do desmatamento ilegal. De novo e de novo. É uma vergonha que o mundo permaneça calado sobre isso, escreveu no seu perfil do Twitter, no último domingo (8).
Greta Thunberg comoveu a todos quando disse em discurso durante a Cúpula do Clima na ONU, em Nova Iorque, a líderes de 60 nações, que sua infância foi roubada pelo que chamou de palavras vazias dos líderes mundiais.

O ativismo de Greta começou em 2018, quando se viu acometida por uma depressão severa. A luta contra as alterações climáticas no planeta foi uma válvula de escape, para ela que já foi diagnosticada com Asperger, uma nuance do espectro autista, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e mutismo seletivo.

Sentada em frente ao parlamento sueco, em Estocolmo, com uma placa de madeira caseira com a mensagem: Greve Escolar pelo Clima!; Greta contagiou o mundo por manifestações pelo clima. A foto foi postada em seu Instagram no dia 30 de agosto de 2018.

O presidente dos EUA, Donald Trump, que se retirou do Acordo de Paris, é alvo de duras críticas por parte de Greta Thunberg.

Greta participou da marcha Global Climate Strike, em 20 de setembro, em Nova York, EUA. A ativista, que não utiliza avião devido ao impacto ambiental, chegou a Lisboa no dia 3 de dezembro a bordo do catamarã La Vagabonde depois de 21 dias viagem, iniciada em Virgínia.

A ativista climática sueca Greta Thunberg, a ativista alemã Luisa Neubauer e outros jovens ativistas também participam da Conferência sobre Mudança Climática da ONU COP25. As jovens militantes ambientalistas participaram da Marcha pelo Clima, em Nova York, EUA.

A "Time" destacou na capa da sua próxima edição, junto à nomeação da jovem de 16 anos, o "poder da juventude". Como a própria "Time" destacou na justificativa pela escolha, o perfil da jovem se assemelha aos dos filhos de pais de "todos os cantos do mundo": uma adolescente "indignada com explosões repentinas de rebeldia".
 “É o começo de uma extinção em massa e tudo o que vocês fazem é falar de dinheiro e contos de fada sobre um eterno crescimento econômico. Como se atrevem?”
GRETA THUNBERG, 16 ANOS, ATIVISTA AMBIENTAL
Durante a Cúpula do Clima da ONU, em Nova York


No período de um ano, pontua a publicação americana, a mobilização da jovem em Estocolmo engatilhou um movimento jovem mundial e a levou para encontros com o secretário-geral das Nações Unidas e encontros com chefes de Estado e de governo e com o próprio Papa Francisco. As palavras de ordem originais, "Koklstrejk för Klimatet" ("greve escolar pelo clima", em português) ultrapassaram barreiras e inspiraram marchas e protestos nas ruas de cidades de mais de 150 países.
"Thunberg não é uma líder de um partido político ou de grupos que advogam por agendas. Ela também não é a primeira a soar o alarme a respeito da crise climática, nem é a mais adequada para resolver esse problema. Não é uma cientista nem uma política; não tem acesso a níveis de influência tradicionais, pois não é bilionárioa nem é uma princesa, uma estrela pop ou mesmo uma adulta. Ela é uma adolescente comum que, a partir da sua coragem de falar a verdade para poderosos, se tornou o ícone de uma geração", segue a "Time".
Mudança geracional
"Mudanças significativas raramente acontecem sem a força disseminada por indivíduos influentes, e, em 2019, a crise existencial vivida pela Terra encontrou esse pilar em Greta Thunberg", justificou a revista, citando os protestos "Sexta-feira pelo Futuro", que eclodiram na Europa; as marchas pelo clima que, em setembro, reuniram sete milhões de grevistas climáticos pelo mundo e o duro discurso feito pela jovem na Cúpula do Clima, nas Nações Unidas, conhecido pela frase "como se atrevem?", direcionada aos líderes mundiais.
Para a "TIME", Greta, portadora da síndrome de Asperger, um dos transtornos do espectro do autismo, se transformou na "maior voz do maior desafio enfrentado pelo planeta, e o símbolo de uma mudança geracional na cultura ainda mais ampla, refletida em todos os lugares, dos campi universitários de Hong Kong às câmaras do Congresso dos Estados Unidos".
Citando a brasileira Isabella Prata, mãe de dois grevistas climáticos de São Paulo, "Greta é a imagem dessa geração".
Em Madri, a jovem sueca tem defendido incisivamente, junto de outras lideranças juvenis, que os países signatários do Acordo de Paris assumam suas responsabilidades diante das metas firmadas pelo tratado em 2015, a partir do próximo ano.
Nesta manhã, na COP-25, Greta acusou chefes de Estado de não agirem na intensidade necessária para contornar a crise climática, já sentida por vários países do mundo.
Fonte: Time
Via O Globo

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