sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Após soltura, Justiça decreta prisão preventiva de 22 envolvidos em rinha de pitbulls.





Conforme documento expedido, foi considerado que, desde a soltura, alguns dos envolvidos deixaram de cumprir determinações, demonstrando assim que não pretendem colaborar com a Justiça, o que pode vir a interferir no processo que transcorre, em caso de condenação, a aplicação da lei.

Assim sendo, foi decretada em Mairiporã, em 19/12/2019, a prisão preventiva de Michel Rodrigues Salles, Marcos da Silva Lima, Marcos Antônio Fischer, Vinícius de Oliveira Albuquerque, Dion Lopes da Rocha, Fabrício da Fonseca Bastos, Leonidas Bueno Fernandes Filho, Pablo Sepulvida Buarque Franco Netto, Helio Batista Fernandes de Moura, Bruno Ribeiro Rodrigues, Camilo Narcizo Alvarenga, Leandro Pereira Pimentel, Alex Martins Neves, Francisco Rodrigo Coimbra, Domingos Caetano Pereira Pimentel, Emanuel dos Santos Moreira, Marlon Gleison Ferreira, Gabriel Pereira Pimentel, Italo Silva Costa, Ronald Ferreira Vasconcelos, Bruno Souza Araújo de Oliveira e Gustavo da Silva Segismundo.

Ao total foram 41 envolvidos, apenas um foi preso, em uma quadrilha internacional que organizava rinhas em Mairiporã (SP), descoberta por uma investigação conjunta entre as delegacias de proteção ao meio ambiente dos Estados do Paraná e São Paulo.

O médico e o criador agora foram presos preventivamente. O veterinário André Luís Sotero Vital, Leandro Fernandes Duarte (policial) e Fábio Nogueira (treinador) ainda estão em liberdade.


Foram resgatados 19 pitbulls muito machucados, cansados, famintos e com sede, sem contar os animais encontrados mortos no local. A carne de alguns desses animais era servida como churrasco aos participantes da rinha.

As rinhas, são proibidas por lei, porém eventualmente ocorrem de forma clandestina, com cães, galos e até outras espécies. São práticas abomináveis que exploram os animais para diversão e ganhos financeiros ilícitos. Nestas práticas, os animais são instigados a serem violentos uns com os outros. A preparação ocorre por meio de treinamentos cruéis e privação de alimentos.  No caso, foi constatado o uso de anabolizantes nos cães. Os animais podem brigar até a morte e os que sobrevivem ficam com graves lesões.

A proteção animal segue acompanhando o caso, com manifestações previstas para várias capitais no próximo fim de semana.

Por punições mais severas a quem explora e maltrata animais.

Os inocentes pitbulls que sobreviveram seguem em tratamento intensivo no Instituto Luisa Mell.

Dizy Ayala
Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos
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