Pesquisa realizada pelo neurocientista
Philip Low, juntamente com o renomado astrofísico, Stephen Hawking, provou além da senciència, capacidade de sentir dor, também, a consciência dos animais.
Primeiramente, o desenvolvimento da pesquisa dos cientistas teve a
intenção de ajudar Hawking, 73 anos, a se comunicar com a mente, já que está
completamente paralisado, há 40 anos, por causa de uma doença degenerativa.
Os resultados da pesquisa foram revelados em 07 de julho de 2012, em uma
conferência em Cambridge. Contudo, o principal objetivo do encontro era outro.
Nele, neurocientistas de todo o mundo assinaram um manifesto afirmando que
todos os mamíferos, aves e outras criaturas, incluindo polvos, têm consciência.
Stephen Hawking estava presente no jantar de assinatura do manifesto como
convidado de honra.
Philip Low é
pesquisador da Universidade Stanford e do MIT (Massachusetts Institute of
Technology), ambos nos Estados Unidos. Low e mais 25 pesquisadores afirmam que
as estruturas cerebrais que produzem a consciência em humanos, também existem
nos animais.
Descobrimos que as
estruturas que nos distinguem de outros animais, como o córtex cerebral, não
são responsáveis pela manifestação da consciência. Resumidamente, se o restante
do cérebro é responsável pela consciência e essas estruturas são semelhantes
entre seres humanos e outros animais, como mamíferos e pássaros, concluímos que
esses animais também possuem consciência, afirma Low.
Segundo palavras do neurocientista: “Sabemos que todos os mamíferos,
todos os pássaros e muitas outras criaturas, como o polvo, possuem as
estruturas nervosas que produzem a consciência. Isso quer dizer que esses
animais sofrem. É uma verdade inconveniente: sempre foi fácil afirmar que
animais não têm consciência. Agora, temos um grupo de neurocientistas
respeitados que estudam o fenômeno da consciência, o comportamento dos animais,
a rede neural, a anatomia e a genética do cérebro.“
Estruturas
do cérebro responsáveis pela produção da consciência são análogas em humanos e
outros animais, dizem neurocientistas.
“Sabemos que há
tipos diferentes de consciência. Podemos dizer, contudo, que a habilidade de
sentir dor e prazer em mamíferos e seres humanos é muito semelhante.”
“Quando um cachorro
está com medo, sentindo dor, ou feliz em ver seu dono, são ativadas em seu
cérebro estruturas semelhantes às que são ativadas em humanos quando
demonstramos medo, dor e prazer. Um comportamento muito importante é o auto-reconhecimento
no espelho. Dentre os animais que conseguem fazer isso, além dos seres humanos,
estão os golfinhos, chimpanzés, bonobos, cães e uma espécie de pássaro chamada
pica-pica.”
Philip Low e os
demais cientistas sentiram a necessidade de revelar o resultado de seus
estudos, não porque a ciência determina o que a sociedade deve fazer, mas para
tornar público o que enxergaram.
“A sociedade agora
terá uma discussão sobre o que está acontecendo e poderá decidir formular novas
leis, realizar mais pesquisas para entender a consciência dos animais ou
protegê-los de alguma forma. Nosso papel é reportar os dados.”
A pesquisa revela
dados perturbadores, porém muito importantes para que a sociedade se recicle
quanto ao uso de animais em pesquisas e outros fins.
O mundo gasta 20
bilhões de dólares por ano matando 100 milhões de vertebrados em pesquisas
médicas e a probabilidade de um remédio advindo desses estudos ser testado em
humanos (apenas teste, pode ser que nem funcione) é de 6%.
É uma péssima contabilidade. Um primeiro passo é desenvolver abordagens não invasivas. Não acho ser necessário tirar vidas para estudar a vida. Penso que precisamos apelar para nossa própria engenhosidade e desenvolver melhores tecnologias para respeitar a vida dos animais. Temos que colocar a tecnologia em uma posição em que ela sirva aos nossos ideais, em vez de competir com eles, declara Low.
As conclusões do
manifesto tiveram impacto sobre o comportamento do próprio pesquisador quando
ele declara: "Acho que vou virar vegan. É impossível não se sensibilizar com essa nova
percepção sobre os animais, em especial sobre sua experiência do sofrimento.
Será difícil, adoro queijo". Nem mesmo isso será mais problema para Low, tendo em vista a variedade crescente de queijos veganos no mercado!
O filósofo inglês Jeremy Bentham, em 1789, no cap. XVII de seu livro
Uma Introdução aos Princípios da Moral e da Legislação, descreveu:
“(...) Que outro fator poderia demarcar a linha divisória que distingue os homens de outros animais? Seria a faculdade de raciocinar, ou talvez a de falar? (...) O problema não consiste em saber se os animais podem raciocinar; tampouco interessa se falam ou não; o verdadeiro problema é: podem eles sofrer?”
Isso levanta uma série de questões do ponto de vista ético.
"Não podemos mais dizer que não sabíamos!" - declara Philip Low e
também declaramos nós. A experimentação animal, além de cruel, é arcaica,
custosa e pobre para a ciência.
No
Brasil, já somos dois terços da população brasileira, que desaprova os testes
em animais segundo
dados da Human Society International.
Com o crescente avanço da ciência e tecnologia, os métodos substitutivos estão aí, à disposição dos cientistas, laboratórios, universidades, muitos deles produzidos aqui mesmo no Brasil.
Significa substituir testes "in vivo" por "in vitro", com uso de células tronco e tecidos produzidos em laboratório.
O uso de simuladores e protótipos robôs substitui, por
exemplo, as cruéis aulas de vivissecção, que significa cortar um animal vivo,
para ensino-aprendizagem no conhecimento de órgãos internos e procedimentos
cirúrgicos.
Através de softwares é possível validar reações químicas
diversas, conforme pesquisa do trio de Nobéis de Química do ano de 2013: Martin
Karplus, Michael Levitt e Arieh Warshel.
Trata-se de um recurso valioso tanto para a
pesquisa científica, na produção de produtos de uso pessoal e medicamentos, como
para aulas em universidades.
Talvez as últimas substituições não serão
in vitro, mas "in silico": a indústria farmacêutica começa a usar
modelos computadorizados de interação dos sistemas orgânicos para estudar os
efeitos de drogas.
Esse é o papel de cada um de nós em fazermos o consumo
consciente optando por estas marcas que já se comprometem com essa exigência.
A opinião pública se importa e reivindica esse direito soberano de saber sobre procedência e composição do produto que está adquirindo. Os dois terços da população brasileira que é contra os testes em animais, já se dedica a fazer uso de marcas Cruelty-Free.
A opinião pública se importa e reivindica esse direito soberano de saber sobre procedência e composição do produto que está adquirindo. Os dois terços da população brasileira que é contra os testes em animais, já se dedica a fazer uso de marcas Cruelty-Free.
Sempre que a informação chega às pessoas ela é muito bem acolhida porque elas não querem fazer uso de produtos presentes no dia a dia, como sabonete, xampu, creme dental, cientes de que animais são torturados e mortos para certificar esses produtos. Que se amplie o debate e principalmente as ações que promovam a libertação animal de todo cárcere e sacrifício.
Por fim... Queremos uma ciência que promova a vida, a ética e o respeito com outras espécies, de forma que a nossa própria seja mais humana com o avanço na cura com uma ciência sem tortura!
Segue o link com a lista de produtos não testados e sem nenhum ingrediente de origem animal (veganos)
http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com.br/2016/04/lista-de-produtos-nao-testados-em.html
http://super.abril.com.br/ciencia/animais-tem-consciencia-trate-os-como-iguais
Defensora e Ativista dos Direitos dos Animais,
Formanda em Publicidade e Propaganda
Blogueira, Vegana.
Página no facebook
Ação pelos Direitos dos Animais
dizyayala@gmail.com
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Dizy Ayala Ação pelos Direitos dos Animais |
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Eu ia compartilhar contigo, minha surpresa quando vejo quem postou! Surpresa enorme e gratificante. Parabéns\!!!
ResponderExcluirGratidão! Assunto por demais relevante tendo em vista as evidências científicas e a importância de um manifesto da parte dos neuro cientistas que alertam para a necessidade de a sociedade se reciclar e considerar os direitos animais e ampará-los, abolindo a exploração, inclusive do ponto de vista jurídico.
ResponderExcluirQue informações preciosas!
ResponderExcluirGratidão! Abraço fraterno.
ExcluirMuitíssimo bem explicada a questão dos testes em animais! Manterei salva essa página para esclarecimentos futuros a pessoas ainda ignorantes ao assunto. Parabéns! Sou vegana há 7 meses, pelos animais!
ResponderExcluirGrata pelo comentário e disposição Dani Ribeiro!
ExcluirParabéns por sua compaixão pelos animais!
Abraço afetuoso!