quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Filme animado O Touro Ferdinando que aborda os direitos dos animais é indicado ao Oscar.


Filme animado O Touro Ferdinando 
que aborda os direitos dos animais é indicado ao Oscar.

Por Dizy Ayala

A 20th Century Fox  em parceria com o Santuário Gentle Barn, dos EUA, lançou este mês a animação O Touro Ferdinando com abordagem sobre direitos dos animais.





A direção do filme é assinada pelo brasileiro Carlos Saldanha, o mesmo diretor de Rio e A Era do Gelo. A história foi inspirada no livro homônimo de 1936, que conta a história de um tourinho pacífico que é levado de casa para ser explorado nas touradas espanholas.

Na sala de cinema é possível observar crianças na primera infância, de idade entre 04 a 09 anos, e todas torcendo pelo touro. Uma das cenas emblemáticas é quando ele está na arena e no filme todos acenam com lenços brancos clamando que: “Deixe o touro vivo!” E as crianças empaticamente começam a repetir batendo palmas.

O destino dos touros dentro e fora das arenas das touradas é apresentado claramente, porém de maneira simbólica ou com os animais vivos, como no caso da cena do abatedouro. “Se não vai para arena, vira churrasco!”.

Até que ao final, todos compreendem o que O Touro Ferdinando está tentando esclarecer: nenhum touro sai vivo da arena. A não ser por uma sucessão de acontecimentos que sugere que apesar das tradições, como a tourada na Espanha, a compaixão é capaz de dar aos animais o direito à vida que lhes é intrínseco.

Recomendo a todos, de qualquer idade, que gostam de animação, a assistir.

Temos observado que boa parte das vezes é nos filmes animados que esta temática tem sido apresentada de forma mais proeminente.

“O Gentle Barn é um lugar de cura”, disse  Ellen Laks, fundadora do santuário, “onde as crianças aprendem que, embora possamos parecer diferentes do lado de fora, somos todos iguais por dentro. Minha esperança é que Ferdinando não só crie conscientização, mas traga grandes mudanças na forma como as pessoas pensam”.

CRIADO PARA LUTAR, NASCIDO PARA AMAR.



Dizy Ayala

Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Formanda em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos
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8 comentários:

  1. Tomara que esse filme traga mais consciência sobre a situação desses animais!

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    1. Sim! Uma cultura de mais amor e compaixão por nossos amigos animais!
      Grata por seu comentário Clarice!

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  2. Dizy

    Espero que esse filme seja o primeiro passo para proporcionar significativas reflexões na vida das pessoas em relação aos que ocorre realmente com os animais. Acredito que para as crianças será mais fácil, pois o hábito de comer carne não está ainda tão enraizado nos pequenos.

    Abraços,

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    1. Olá!
      Do que pude observar, na sala de cinema havia muitas crianças bem pequenas e que manifestavam preocupação com o tourinho, perguntando se ele ia ficar bem, se ninguém ia machucá-lo. Aquela idade em que a maioria de nós tem um amor genuíno por todos os animais, e sem perceber, somos acostumados a consumir animais como comida. Em muitos casos, os pequenos não sabem a procedência e até que descobrem já estão acostumados e não questionam. Fiquei com a impressão porém que este filme tem uma abordagem que é como uma sementinha, capaz de germinar quando puderem decidir por si mesmas.

      Grata Simplicidade.
      Abraço

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    2. Dizy,

      Espero que você esteja certa e que essa sementinha germine na mente dos pequenos!

      Abraços,

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  3. Que beleza de filme! Eu esperava ver uma animação bem feita e uma estória até triste e melancólica, mas do início ao fim o tom é positivo. Pais e filhos vão adorar os personagens e aprender preciosas lições de otimismo consciente, de bondade e amizade, enquanto se divertem a valer. Uma ótima pedida para as férias, vale o ingresso e a pipoca da família inteira. Honestamente, é um dos melhores filmes de animação que vi no ano passado. Envolvente desde os primeiros minutos, a sensível estória leva a gente a pensar sobre como encaramos nossa vida. É muito fácil se identificar com os personagens e seus dramas, e o mais surpreendente é que há tanto bom humor que o peso do contexto (um touro que tem como destino uma tourada não é nada mais do que uma alegoria da humanidade rumando para o final inevitável da morte) permanece como uma leve ameaça constante porém sem dominar os sentimentos do espectador.

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    1. Grata por seu comentário Ivonne!
      Concordo. Também adorei o filme. Creio que boa parte dessa leveza se deve ao fato do caráter pacífico do Ferdinando e da relação de total empatia e afeto da menina para com o seu animal de estimação. Reflexão importante sobre como tratamos os outros animais, considerados de produção, seres sencientes que sentem e sofrem como a gente. Abraço.

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