Não se trata "apenas" de dó do bichinho.
Por Dizy Ayala
O sentimento de compaixão pelos animais é o mesmo em relação às pessoas. Aquelas que tem na indústria da morte, o seu ofício.
Enquanto é
cômodo para as pessoas que frequentam os supermercados visitar suas prateleiras
e adquirir os produtos fatiados nas bandejas, outras estão diariamente com as
mãos e os corpos manchados do sangue de inocentes, que lutam e se debatem por suas
vidas.
O quanto é conveniente pagar o preço para um outro alguém
cumprir a malfadada tarefa de matar?
A linha de produção atroz que transforma
homens em potenciais assassinos como diversos estudos já apontam. A relação
desse perfil de pessoas que, habituados ao ato de matar, estão mais propensos à prática desse mesmo ritual de morte com seres humanos.
Quantos casos abafados de demência. Também os humanos tem
tempo determinado dentro da linha de produção. Quando começam a pifar estão
fora da linha de montagem.
Enquanto isso confortavelmente em sua "inconsciência", o
público consumidor se seduz pelos anúncios do capricho do paladar. A associação não é com
a linha de produção, senão apenas com as fatias de bacon tostando ou a
ostentação de fartos hambúrgueres.
Objetos de consumo tem sua linha
de produção aberta à visitação como no caso dos carros, roupas e cosméticos,
apesar destes últimos, em alguns casos, também conterem casos de crueldade, mas o
que dizer da linha de produção da indústria da morte? Quantos de nós são
capazes de acompanhar a produção na jornada de trabalho dos matadouros e seus matadores.
Nas paredes celadas, nunca mostradas, senão pelos vídeos dos que tem dó de bichinho, os gritos ecoam, há luta corporal, sangue e excrementos de fundem e contaminam os leitos dos rios e solos, bem como as almas e corpos de seus algozes.
Quem vê apenas o produto da morte tem uma visão entorpecida da realidade.
A coisificação que desassocia vida animal de objeto de
desejo, no caso comida.
E ainda que a crítica seja a linha industrial e a opção seja pelo abate nas propriedades,
quem de nós seria capaz de matar um animal?
Mais uma vez é destinado a outro alguém a tarefa de matar. O
animal criado próximos às famílias, até mesmo com estima, até o dia da sentença.
É bem verdade que a todos que vivem nas cidades é dada a
comodidade de consumir sem produzir.
Toda linha de produção de alimentos é feita por alguns
produtores, desde grãos até verduras e frutas. Porém, quando você perceber a diferença de visitar uma horta e um
matadouro, você vai entender o porque de ser vegetariano.
Do ponto de vista da saúde
Programa My Plate recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e FAO (Organização para Alimentação das Nações Unidas)
Do ponto de vista ambiental
Do ponto de vista animal
Declaração de Cambridge, Stephen Hockins e Philip Low
Sobre Comportamento Social
Dizy Ayala
Formanda em Publicidade e Propaganda -
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos
Mais um excelente conscientizador texto de Dizy Ayala.
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"O quanto é conveniente pagar o preço para um outro alguém cumprir a malfadada tarefa de matar?
A linha de produção atroz que transforma homens em potenciais assassinos como diversos estudos já apontam. A relação desse perfil de pessoas que, habituados ao ato de matar, estão mais propensos à prática desse mesmo ritual de morte com seres humanos." cpt
Grata pelo interesse e compartilhamento! Abraços
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