Comissão Europeia decidiu registrar e aprovar uma
Iniciativa de Cidadania Europeia (ICE) chamada “End The Slaughter Age” (Pare a
Era do Abate). Trata-se da colhida de assinaturas, que teve início em junho, e
que visa eliminar os subsídios à pecuária.
Não é uma simples petição para banir as explorações
animais e as ajudas financeiras europeias que fomentam a pecuária. É um ato
jurídico que visa canalizar esses fundos para alternativas mais verdes e
sustentáveis que não envolvam a matança de animais.
Para alcançar o objetivo proposto, a organização
internacional “End The Slaughter Age” pretende coletar, em um ano, pelo menos
um milhão de assinaturas de sete estados membros da União Europeia, quantidade
mínima necessária para que a Comissão Europeia inicie o movimento.
Sendo a pecuária uma das atividades que mais emitem
gases de efeito estufa na atmosfera, a iniciativa visa fomentar a transição
para uma nova era: a das práticas éticas, sustentáveis e saudáveis, buscando
o benefício de todos: animais, humanos e o planeta.
O presidente da organização Nicolas Micheletti
declarou que “Carne vegetal e carne cultivada produzem 90% menos emissões de
gases de efeito estufa, para a mesma quantidade de carne produzida, e requerem
muito menos recursos, ou seja, terra, água etc.”.
Estudos recentes dizem que a carne de laboratório
está em desvantagem em termos de redução de CO2, uma vez que os laboratórios de
fabricação precisam ser super esterilizados, o que requer altos custos
energéticos.
Além disso, a carne de laboratório não coloca fim
na exploração e sofrimento animal, já que alguns animais continuarão sem
liberdade, presos para retirada de suas células que se tornarão base para a
fabricação de tais carnes.
Ou seja, carnes à base de plantas são a melhor
opção, sem dor, nem sofrimento, para a saúde humana, para o meio ambiente e
para poupar inocentes vidas de animais.
Conteúdo ANDA
Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana. Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos |
Olá, Sandra! Sim, ela faz parte de um pacote de medidas que a Europa está tomando como medida para frear o avanço das mudanças climáticas, onde a a pecuária é um dos principais agentes, junto às emissões de combustível fóssil. Justamente, por o olhar ser mais ambientalista e menos animalista é que os ativistas dos direitos dos animais enfatizam o consumo da carne à base de plantas, tendo em vista que a carne de laboratório ainda usa matrizes celulares a partir de animais e, como dito no texto, os custos financeiros para manter laboratórios é muito maior do que a engenharia de alimentos à base de plantas. O fato é que já é um precedente na história e, desde já, vamos torcer pelo número necessário de assinaturas para que a proposta seja levada a efeito. Abraço fraterno.
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