Pesquisadores na Flórida constataram um aumento de
filhotes de tartarugas fêmeas, resultado das intensas ondas de calor
desencadeadas por uma crescente crise climática.
De acordo com o National Ocean Service, se os ovos de uma tartaruga incubarem abaixo de 27°C, os filhotes de tartaruga serão machos. Se os ovos incubarem acima de 31°C, os filhotes serão fêmeas.
Temperaturas que oscilam entre os dois extremos
resultarão em uma mistura de filhotes de tartarugas machos e fêmeas.
Melissa Rosales Rodriguez, cuidadora de tartarugas marinhas, disse à Reuters: "Ao longo dos anos, você verá um declínio acentuado em sua população porque simplesmente não temos a diversidade genética... não há a proporção macho-fêmea necessária para poder ter sessões de reprodução bem-sucedidas".
Fonte: The Guardian
Estudos científicos têm demonstrado que cada indivíduo na natureza atingido pelas mudanças climáticas acaba por afetar todo ecossistema, uma vez que está tudo conectado. E aí que reside a maior gravidade do que vêm acontecendo. Todo o ecossistema é impactado e grandes populações de fauna e flora correm risco de ser extintos. Isso atinge, inclusive, a população humana, uma vez que somos dependentes de recursos naturais para nossa sobrevivência.
Além da necessária e urgente transição energética para energias limpas e renováveis e o uso de plástico biodegradável, a melhor maneira de salvar a vida marinha é aderir ao veganismo. Depois de gás e petróleo, a terceira maior causa do aquecimento global é a indústria da carne e leite, a pecuária.
Uma alimentação à base de plantas, além de
compassiva e mais saudável, é sustentável, com menor impacto ambiental. Gases e
dejetos oriundos de animais em sistemas de produção geram forte impacto na
poluição, degradando solos e rios, e, na atmosfera, produzindo dióxido de
carbono e gás metano, entre outros danos.
Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana. Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos |
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