Mãe vaca e seu bezerro,
frequentemente, passam pela rua, em frente à nossa casa, conduzidos por seu
tratador. São levados pela manhã para um terreno com pasto e trazidos de volta
ao final da tarde.
Muito se fala sobre a crueldade da pecuária industrial, e é verdade. O
confinamento, os maus tratos no manejo, a exploração e, por fim, a morte certa
no matadouro.
E o que dizer da pecuária familiar?
Está mãe vaca está frequentemente grávida, porque é explorada para o leite, e
muitos de seus bebezerros já não existem mais. Esse de agora circula junto ao
tratador e mãezinha aos saltitos, como um cãozinho.
Eles passam os dias a serem alimentados e levados a passear como os cães. Tem
afeto por seu tratador. Sentem como se fossem animais de companhia, mas não são
considerados assim. E o que não sabem é que, em determinado dia, serão mortos
por esse mesmo homem que os cuidou com tanta dedicação.
Como se costuma dizer: Não há jeito certo de fazer a coisa errada!
Muito se fala do quanto um animal é bem tratado nas fazendas familiares. Muitos
deles têm até nome! Especialmente, as vacas leiteiras, como nesse caso.
E alguns, mesmo longe das fazendas, vêem cenas como essa como bucólicas.
Mas aí eu pergunto: Isso diminui o fato de que esse animal, ser sensciente,
sensível e consciente, que sente e crê ter afeto e cuidado, será explorado e
morto pela mesma mão que o acompanha.
Como conceber cativar um animal, para explorar e depois matar?
Que o não matarás faça parte de nossos dias. E que mesmo nós, distantes dessa
realidade do campo, não sejamos os financiadores desse mal desnecessário.
Porque, sim, podemos viver bem e nutridos, sem ferir qualquer animal.
Confira aqui 12 receitas deliciosas de leites vegetais
https://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2015/06/aprenda-12-receitas-de-leite-vegetal.html
Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana. Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos |


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