segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Banco Interamericano de Desenvolvimento CANCELA empréstimo à gigante da pecuária brasileira Marfrig

 


 

O Banco Interamericano de Desenvolvimento abandonou os planos de investir 43 milhões de dólares na gigante brasileira de carne bovina Marfrig por meio do IDB Invest. No site do banco, agora, o projeto do empréstimo consta como "inativo".

 

A decisão vem a público depois que mais de 200 grupos ambientalistas, de proteção animal, direitos humanos e de promoção de desenvolvimento enviaram uma carta ao quadro de diretores do banco, mencionando as potenciais violações às políticas do BID e denunciando o empréstimo pelo papel que poderia ter no aumento do desmatamento, da grilagem de terras e da crise climática.

 

A campanha "Divest Factory Farming", que pede o desinvestimento da pecuária intensiva, a força motora por trás dessa oposição da qual a Sinergia Animal faz parte, também, realizou uma campanha nas redes sociais contra o empréstimo, em novembro do ano passado.

 

É muito incomum que o BID interrompa um empréstimo em um estágio tão avançado das negociações. Por isso, parabenizamos a instituição por sua decisão. Agora, esperamos que esse exemplo envie uma forte mensagem aos bancos públicos de desenvolvimento: seus investimentos não devem ser destinados a operações de pecuária intensiva. Iniciativas como essa são incompatíveis com os compromissos com o Acordo de Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

 

Fonte: SINERGIA ANIMAL

INTERNATIONAL ACCOUNTABILITY PROJECT

Friends of the Earth

Proteção Animal Mundial


 Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e do Meio ambiente.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Islândia anuncia o fim da caça às baleias a partir de 2024

 


Foto: Pixabay

Finalmente, a Islândia vai pôr um fim à caça de baleias. O governo do país insular europeu fez o anúncio este mês.

A promessa é encerrar as atividades de caça comercial de baleias a partir de 2024. Assim, a Islândia deixará o grupo dos únicos três países do mundo que ainda permitem o abate de baleias.

Ficarão isolados o Japão e a Noruega que ainda não tomaram providências, mesmo com a forte pressão de entidades internacionais de proteção animal, como a International Whaling Commission (IWC, na sigla em inglês).

Motivo da decisão

O real motivo da decisão sensata da Islândia não é a preservação. É econômico: é que está havendo uma queda na procura por carne de baleia.

“O Japão tem sido o maior comprador de carne de baleia [islandesa], mas seu consumo está diminuindo ano a ano. Por que a Islândia deveria correr o risco de continuar pescando, sem benefícios econômicos?”, disse a ministra da Agricultura e da Pesca, Svandís Svavarsdóttir, a jornais locais.

Desde 2019 o país vem reduzindo a caça de baleias

Primeiro tinha estabelecido uma “cota” que permitia a caça de 209 baleias fin e 217 baleias mink por ano.

Porém, há pouco mais de três anos, pescadores islandeses foram flagrados com uma baleia azul morta.

A Balaenoptera musculus é o maior animal do planeta. Pode pesar até 200 toneladas e ter mais de 30 metros de comprimento. Ela está ameaçada de extinção e estima-se que restem entre 10 mil a 25 mil indivíduos em nossos oceanos.

Com informações da CNN Internacional

Via Só Notícia Boa

Nota do Blog: Pelo absurdo que representa a morte cruel, lenta e dolorosa das gigantes dos mares, torcemos para que, cada vez mais, haja pressão de ambientalistas e opinião pública para que se encerre, por fim, esse triste capítulo da relação exploratória humana para com as baleias. Que se cumpram as resoluções na Islândia, ainda que por interesses, meramente, econômicos e que tenha fim a atividade também, a curto prazo, no Japão e na Noruega.

É tudo uma questão de demanda.

Se as pessoas pararem de comer, eles param de matar.

 Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Touradas são proibidas em cinco estados do México como parte de reformas pelo bem-estar animal

Estima-se que 250.000 touros sejam abatidos em todo o mundo, a cada ano, como parte do 'esporte'.

A ação ocorre depois que uma pesquisa revelou que cerca de três quartos dos cidadãos mexicanos discordam da tradição cruel. 

Sinaloa classificou as touradas como crueldade animal e, recentemente, se tornou o quinto estado do México a bani-las. 

Mazatlán é a única cidade do estado que ainda mantém as lutas.

Os ativistas estão comemorando a decisão que foi aprovada. por unanimidade, pelo Congresso de Sinaloa. 

Sinaloa se junta a Sonora, Guerrero, Coahuila e Quintana Roo para proibir a prática cruel. Ainda há um longo caminho a percorrer - as touradas ainda são legais em 27 estados mexicanos.

O senso de importância do bem-estar animal aumentou nos últimos anos com mudanças na lei e multas mais altas, agora impostas, por atos de crueldade.

A Humane Society International/México enviou uma declaração à PBN sobre a notícia. O gerente do programa de crueldade animal, Felipe Marquez, explicou: 

“Esta é uma reforma importante no México. Porque reflete as opiniões e sentimentos da maioria dos cidadãos mexicanos que acreditam que as touradas devem ser proibidas”. 

“Não podemos esperar enfrentar a violência em nossa sociedade se ainda permitirmos que animais sejam esfaqueados até a morte para nosso entretenimento”.

O comentário veio à luz a partir de um estudo de quase uma década que revelou que 73% dos mexicanos são a favor da proibição das touradas.

Touradas pelo mundo

Globalmente, cerca de 250.000 touros ainda são mortos em touradas, todos os anos.

Ao lado de grande parte do México, a indústria ainda opera na Espanha, França, Portugal, Colômbia, Venezuela, Peru e Equador.

Felizmente, a indústria parece estar com seus dias contados. Esta última proibição surge dois anos depois de toureiros espanhóis pedirem ao governo 700 milhões de euros para salvar o “esporte” em meio à pandemia de COVID-19.

 Dizy Ayala

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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Ação civil pública pelo fim do abate de vacas grávidas. Assine a petição!

 


A @animalequalitybrasil e as organizações de proteção animal @alianima.br, @forum.animal, @sinergiaanimalbrasil, com o apoio da Associação dos Fiscais Agropecuários do RS (AFAGRO) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA), protocolaram no dia 26/01/22, uma Ação Civil Pública (ACP) pedindo a proibição do transporte e abate de fêmeas em estágio avançado de gestação. A ACP irá tramitar na Vara Especializada em Meio Ambiente de Curitiba (PR).

 

As organizações autoras da ação civil pública apontam que as fêmeas gestantes são consideradas animais inaptos a viajar e, quando transportadas para os frigoríficos, podem sofrer de exaustão, são mais suscetíveis ao aborto e ao parto prematuro, estresse térmico, desidratação, lesões e distúrbios metabólicos. Além disso, durante a morte da fêmea, o feto não é insensibilizado e existem evidências científicas que fetos de mamíferos têm capacidade de sentir dor e de sofrer.

 

E para acabar com essa crueldade, como VOCÊ pode ajudar?

Assine e compartilhe a petição pelo fim do abate de vacas grávidas com o máximo de pessoas https://animalequality.org.br/participe/abate-vacas-prenhes

 

Fonte: Animal Equality Brasil

Nota do Blog: Você, também, pode deixar de consumir produtos de origem animal, que carregam em si exploração, sofrimento e morte. Não só a indústria da carne, mas, particularmente, a indústria do leite e seus derivados explora as vacas, separando mães e filhos, para que o leite sirva aos humanos.

Os bezerros são abatidos como descarte ou como ossobuco, baby beef. E as vacas mães, exploradas, sem trégua, por volta de três anos, com repetidas gestações forçadas, para sempre gerar leite, são mandadas para o matadouro. É por isso que muitas delas estão prenhes quando seguem para o abate. Um ciclo de violência e crueldade.

Temos diversas opções de leites vegetais, nutritivos e saborosos, sem o sacrifício de inocentes vidas animais. Experimente! Ganhe saúde e preserve vidas com escolhas compassivas.


 Dizy Ayala

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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Expedia, empresa líder em viagens, proíbe turismo de exploração animal

A Expedia não venderá mais pacotes de férias que incluam shows de golfinhos e baleias em cativeiro. Faz parte de uma política de bem-estar animal recentemente atualizada pela gigante de viagens, que se diz ser a “mais poderosa” do mundo. 

Política de bem-estar animal da Expedia

As novas diretrizes para animais se concentram em seis áreas principais: nutrição, meio ambiente, saúde, comportamento, escolha e controle, e estados afetivos ou mentais. 

A Expedia agora proíbe interações ou apresentações de golfinhos, baleias e outros cetáceos. Santuários à beira-mar são permitidos, desde que sejam credenciados e não ofereçam interações ou apresentações. 

Da mesma forma, a empresa de viagens não permite contato físico intencional com outros animais selvagens e exóticos , incluindo elefantes, ursos, grandes felinos, primatas e répteis. Também proíbe apresentações de animais selvagens que sejam “degradantes” e “antinaturais”. Isso inclui um circo ou show de mágica. 

Além disso, a Expedia não vende atividades com animais oferecidas por locais que não sejam reconhecidos pela Associação Mundial de Zoológicos e Aquários (WAZA), incluindo cafés exóticos para animais de estimação e zoológicos itinerantes.

A política de bem-estar animal da Expedia também diz que não apoia atrações que criam animais para fins comerciais. Além disso, a empresa não oferece suporte a locais que vendam produtos derivados de animais selvagens, como crocodilos, tartarugas e cobras. 

Atrações que usam animais como atrações, como para selfies, também não são permitidas. 

E a Expedia não permite nenhuma atividade baseada em ferir ou matar animais. Isso inclui caça de troféus, caça enlatada, isca de ursos, luta de animais e caça submarina. Brigas de touros, cães e galos são proibidas, assim como qualquer experiência que envolva a alimentação ou uso de animais vivos para provocar outros animais.

Atividades animais permitidas 

Interações com animais domesticados – como cavalos, vacas, cães e gatos – são permitidas via Expedia, mas “limitadas”. 

Por exemplo, passeios de animais, zoológicos e interações com papagaios são permitidos. E a Expedia continua a trabalhar com alguns zoológicos e aquários credenciados. 

Além disso, ainda promove corridas de trenós puxados por cavalos e cães. 

“Uma política é tão forte quanto o sistema que a aplica, e temos processos automáticos e intervenções manuais para isso”, escreve a Expedia em seu site. “Sempre que atualizamos nossas políticas de bem-estar animal, damos aos nossos fornecedores 30 dias para cumprir a política atualizada ou remover o rosto do site”.

Fonte: Plant Based News

Nota do Blog: Um grande avanço! Que tais condutas sejam premissa de outras companhias de turismo e cabe ao público consumidor, o turista, deixar de compactuar com atrações que exploram os animais. Não há diversão no sofrimento animal.

Há que banir também o uso de animais como tração em locais turísticos, como no caso de charretes ou como montaria.

Inclusive, corridas de cavalos ou cães puxando trenós, como ainda é admitido pela Expedia.

 Dizy Ayala

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