segunda-feira, 28 de junho de 2021

Monge budista resgata 8 mil cachorros do abandono na China

  

O chinês Zhi Xiang, 51 anos, é um monge que ama os animais e faz uso do budismo para esse propósito.

Duas vezes por semana, Xiang vai ao canil onde a polícia amontoa os cachorros capturados na rua. O monge leva cerca de 100 animais de cada vez.

Atualmente, em um templo nos subúrbios de Xangai, a maior cidade da China, Xiang cuida de, aproximadamente, 8 mil cães.

Sem a intervenção do monge, os animais do canil seriam sacrificados ou poderiam parar na mesa de algum chinês que se alimenta de carne de cachorro.

Tenho que resgatá-los porque, se não fizer isso, tenho certeza que morrerão“, explica Xiang, em conversa com a agência France-Presse

Não é culpa das pessoas que não gostam de cachorros, nem do Estado: é culpa dos chamados ‘amigos dos animais’ que não sabem cuidar deles“, lamenta o monge.

Em 2019, a imprensa chinesa calculou que o país asiático possuía 50 milhões de animais de rua. 

Nos últimos anos, o mercado de animais de estimação disparou e as lojas vendem cachorros de raça pura a preços altos nas grandes metrópoles. 

Infelizmente, muitos destes animais são abandonados, onde se reproduzem muito rápido, aumentando o número de cachorros vivendo nas ruas chinesas.

O objetivo de Zhi Xiang é encontrar lares amorosos para esses animais, mas isso não é um desejo alcançável para todos. Tanto é que aproximadamente um terço dos cães e gatos acolhidos no templo morrem em decorrência de doenças antes que o sonho de ter uma família se realize.

No templo de Bao’en, Zhi Xiang abriga não só cães e gatos, mas também galinhas, gansos e pavões. Dedicado aos animais, Zhi Xiang acorda às 4h da manhã, todos os dias, para cuidar deles. E investe mais de 12 milhões de yuanes (310 mil dólares) por ano para comprar ração, já que os animais consomem 60 toneladas por mês. 

Para arcar com esse valor, o monge depende de doações de fiéis, incluindo seus pais, e não recebe ajuda do governo. “O problema é que não posso mais pedir emprestado”, lamentou.

Tantas dificuldades e obstáculos, entretanto, nunca o impediram de continuar ajudando os animais. Desde 2019, por volta de 300 cachorros foram encaminhados para outros países da Europa e da América do Norte para viver com seus novos tutores. 

Graças ao empenho de Zhi Xiang, essas adoções transformaram a vida desses animais, livrando-os da morte e dando a eles uma segunda chance.

Fonte: Renova Mídia  Fotos: Hector Retamal/AFP


Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e do Meio ambiente.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

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Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Moby lança álbum de releitura de clássicos com poderoso vídeo animalista. Confira!

Moby lança álbum de releitura de clássicos com vídeo poderoso de Why Does My Heart Fell So Bad.

Confira: https://www.youtube.com/watch?v=5tcKf4Kh9oE&t=3s


A primeira edição da música foi lançada em 2009 e seu vídeo era uma amostra do "Por que meu coração se sente tão mal?", ao demonstrar um sujeito desajustado e inconformado com a realidade do mundo "normal".


Por conta desta indagação e com seu refrão imponente, sugerindo Portas Abertas, me inspirei na escolha desta música para uma Manifestação pelo Fim dos Testes em Animais, realizada em 2014. Confira no link https://www.youtube.com/watch?v=KoMRkdwpU6M  


Vídeo da campanha Pare com os Testes em Animais (Stop Animal Test) 


Nos últimos anos, Moby tem se manifestado fortemente em prol da causa animal através de seu perfil pessoal no Instagram e também em algumas de suas músicas em defesa dos direitos dos animais e meio ambiente, bem como como através de tatuagens em seu corpo pela libertação animal e participação em campanhas pela causa animal.


Agora, nesta reedição da música e vídeo de Why Does My Heart Fell So Bad ele expõe a questão animal e toca fundo no coração de todos aqueles que sentem compaixão por todos os animais e se importam com a preservação da vida em todas as suas formas, independente da espécie, e que acreditam num mundo melhor de libertação animal e libertação humana.


Gratidão Moby, você é uma inspiração!

Todas as inúmeras injustiças cometidas aos inocentes animais nos fazem sentir muito mal, mas estamos comprometidos a falar por eles para que essas injustiças tenham fim. Que somem-se cada vez mais vozes pelos animais e pela vida digna a que todos tem direito!


Dizy Ayala

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sexta-feira, 18 de junho de 2021

Dezenas de cães são salvos do mercado ilegal de carne por ativistas


Dezenas de cães em todo mundo têm o triste destino de perder suas vidas por sua carne, assim como outros animais considerados de produção. Esta é uma prática terrível que ainda existe, embora cada vez menos.

Felizmente, existem centenas de ativistas dos direitos dos animais que fizeram grandes avanços nesta área.

Recentemente, um grande grupo de cães foi resgatado, em péssimas condições, de uma fazenda na Coreia do Sul. A organização Humane Society International (HSI) salvou 50 animais deste local localizado na província de Gyeonggi-do. Assim como é feito com porcos, bezerros e galinhas, os pobres animais viviam em cativeiro, nesse caso, trancados em pequenas jaulas, no meio da sujeira. 


Felizmente, eles foram descobertos lá pouco antes do início da temporada de verão de Bok Nal, época em que os sul-coreanos consomem mais carne de cachorro no ano.

Anualmente, na Coreia do Sul, mais de um milhão de cães são consumidos, 70% deles em três datas do calendário lunar: 17 de julho, 27 de julho e 16 de agosto. A carne é consumida em uma sopa que, supostamente, aumenta a virilidade, dentre outras propriedades. Na verdade, tudo faz parte de uma crença que nada tem a ver com benefícios comprovados.

Ainda que o fossem, nada justifica tirar a vida de animais inocentes, sejam eles cães, porcos, bezerros, galinhas, ovelhas, peixes etc. para alimentação, sendo que há tantas alternativas saudáveis e saborosas para a alimentação humana. Culturas diferentes e o mesmo crime. Tirar vidas de seres sencientes, que sentem e sofrem como a gente, por tradição, cultura e/ou um capricho do paladar.

“Esta fazenda é, infelizmente, mais uma de muitas pequenas fazendas onde os cães são criados para virar comida.

É vital mostrar a terrível realidade que estes lugares escondem, assim como toda fazenda de criação de animais, pois muitos não a conhecem. Embora esta prática esteja a desaparecer, no caso dos cães, e prevemos que, em poucos anos, isso irá acontecer por completo, durante os dias de Bok Nal, vemos um aumento no número de pessoas que comem sopa com carne de cachorro.

Nesse sentido, a HSI tem trabalhado para influenciar os criadores a pararem de comercializar carne de cachorro, sugerindo que eles produzam outros tipos de alimentos em seus negócios. Essa ação vem conquistando progresso, pois esta é a 12ª fazenda que encerram.

A maioria dos cães resgatados é portadora de péssimas condições de saúde, como doenças de pele, nas pernas, desnutrição, entre outras. O presidente da organização mencionou os possíveis avanços que podem ser feitos na proteção dos animais, tendo em vista as últimas declarações do Presidente Moon a esse respeito.

Este é o caso da China, (onde acontece o maldito e, mundialmente, conhecido Festival de Yulin, em 21 de junho, que marca o solstício de verão). Bem como do Vietnã, Indonésia e Índia. Também Hong Kong, Filipinas, Taiwan, Tailândia e Cingapura. Todos esses países consomem carne de cachorro.

As campanhas devem continuar para acabar com a crueldade, compartilhando informações e imagens para aumentar a conscientização para que essas práticas cruéis tenham fim! Esperamos que esse fim esteja próximo. Assim como a libertação de todos os animais que são explorados para consumo, expostos à toda ordem de dor e sofrimento e, por fim, a morte.

Compaixão por todos eles.


Fonte: https://historiascomvalor.com/

Fotos: Jean Chung HSI


Pode interessar

#StopYulin Milhões assinam pelo fim do festival de carne de cachorro

http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2020/06/stopyulin-milhoes-assinam-pelo-fim-do.html

 

Festival de Yulin na China tem carne de cachorro banida temporariamente

http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2017/05/festival-de-yulin-na-china-tem-carne-de.html

 

Veganismo em alta atinge fazendas de criação ao diminuir demanda por carne.

http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2019/07/veganismo-em-alta-atinge-fazendas-de.html


Dizy Ayala

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segunda-feira, 14 de junho de 2021

Operação de resgate histórica salva 101 ursos de fazendas de bile na China para seu novo lar

 

Fonte: matéria e imagens https://worldanimalnews.com/


A Animals Asia concluiu, com sucesso, a maior operação do gênero realizada por uma organização de bem-estar animal, no mundo. Eles ajudaram a transportar 101 ursos negros asiáticos, que foram salvos de fazendas de bile na China, para sua nova casa em Chengdu. O importante resgate é o resultado de oito anos de trabalho tenaz e fornecerá um guia inestimável para organizações de bem-estar animal em todo o mundo.


A equipe da Animals Asia resgata ursos desde 1994. Ela administra santuários de resgate de ursos premiados na China e no Vietnã e é a única organização com um santuário de ursos na China. Enquanto a equipe da Animals Asia estava realizando a operação histórica no local, Ricky Gervais, Dame Judi Dench, Lesley Nicol, Matt Sorum, Rick Wakeman e muitos outros atores, músicos e defensores dos animais esperaram pela notícia de que seus ursos apadrinhados estavam entre os transferidos para a casa definitiva.


“O alívio que agora atinge a Animals Asia, nossa equipe e apoiadores em todo o mundo - e especialmente a equipe na China - nunca poderá ser descrito”, fundadora e CEO da Animal Asia, Jill Robinson MBE, que é amplamente reconhecida como a autoridade líder mundial sobre a cruel indústria da bile do urso, que faz campanha contra ela desde 1993, disse à WAN: “Por oito longos anos, trabalhamos para este dia e mantivemos o sonho em nossos corações e, finalmente, 101 lindos ursos pacientes voltaram para 'casa'. Obrigado World Animal News por sua fé e apoio, está feito”.


A história começou em 2013, quando a Animals Asia foi contatada pelo novo proprietário de uma fazenda de bile em Nanning que não queria fazer parte desta horrível indústria. Os mais de 132 ursos, inicialmente entregues à Animals Asia, precisaram de cuidados médicos intensivos, após terem sido submetidos à cirurgia invasiva e anos de extração de bile. O acordo inicial era para a Animals Asia assumir a saúde e os cuidados veterinários dos ursos mantidos nas instalações e converter a fazenda em um segundo santuário de ursos na China. No entanto, eventos imprevisíveis e infelizes forçaram a organização a devolver os ursos ao centro de resgate de ursos existente em Chengdu.


Demorou oito anos para superar todas as questões legislativas e de propriedade. E, recentemente, a pandemia, para tornar possível esta grande transferência para um lar para estes ursos. Durante todos esses anos de frustração, decepção e dor de cabeça, a tenaz equipe Animals Asia Bear & Vet nunca deu nada menos do que o melhor cuidado para esses animais selvagens.


Quando todas as condições foram, finalmente, satisfeitas, esta missão, logisticamente, complexa ocorreu em três fases, de 19 de abril a 27 de maio, com nove caminhões por fase, transportando 101 ursos por 750 milhas da ex-fazenda de bile em Nanning, na província de Guangxi, até o Centro de Resgate de Ursos de Chengdu, na província de Sichuan. Os ursos passarão os primeiros 30 dias em quarentena antes de serem, lentamente, integrados ao resto dos ursos resgatados do centro.



“Estamos muito orgulhosos de como esses ursos lidaram com a jornada”, afirmou o diretor da equipe de ursos e veterinários da Animals Asia China, Ryan Marcel Sucaet. “A maioria deles passou a vida inteira em confinamento na fazenda de ursos. Ser, repentinamente, transportado, do outro lado da China para sua nova casa, pode ter sido muito angustiante para eles”.

 

A conclusão bem-sucedida desta operação mostra que a realocação em grande escala de espécies vulneráveis ​​é, inteiramente, possível e viável. A Animals Asia acredita que mudanças reais e de longo prazo só podem ser alcançadas trabalhando em conjunto, de forma construtiva, com todas as partes interessadas, incluindo as autoridades e as comunidades locais.

 

Nota do Blog: Por mais notícias MARAVILHOSAS como essa. Profundo sentimento de gratidão a todos envolvidos, por terem perseverado e, por fim, efetivado esta incrível jornada. E, com isso, abrirem esse fundamental precedente para acabar com a exploração destes inocentes animais pela terrível e cruel indústria da bile.

Para quem não sabe, na Tradicional Medicina Chinesa, produzida na China, mas consumida por pessoas de diversos países, em todo mundo, vários “medicamentos” são produzidos a partir de derivados de origem animal, fruto de exploração, sofrimento e morte. No caso da indústria da bile, esta é extraída de ursos, que são mantidos encarcerados por toda vida, sendo submetidos sucessivamente, à abertura de seus ventres para a extração do líquido produzido pelo fígado. E, como se isso não bastasse, para que a produção da bile seja maior, colocam pedras em seus estômagos para lhes forçar tal produção.

Ou seja, uma das coisas mais bestiais, assim como testes em animais, dentre outros, concebida pela espécie desumana, no intuito de tirar algum “proveito” próprio, nesse caso “medicinal”. Não há nenhuma evidência científica que comprove isso e vamos combinar que, mesmo que houvesse, nada, jamais, justifica tal atrocidade.

Torcendo, desde já, que o impacto da notícia de animais resgatados para uma nova vida digna, a que eles sempre tiveram direito, seja um farol a iluminar corações e mentes para encerrar qualquer forma de exploração dos animais, nossos semelhantes, seres sencientes, que sentem e sofrem como a gente. Nunca foi justo e urge que tenha um fim. Nenhum proveito pode advir do sofrimento infligido ao próximo.

Gratidão a todos os protetores dos animais e à expansão da consciência coletiva acerca da compaixão e justiça para todos, seja qual for a espécie e para qualquer fim. 

Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e do Meio ambiente.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
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sexta-feira, 11 de junho de 2021

Israel é o primeiro país a proibir a venda de peles para a indústria da moda

 




Humane Society International / Reino Unido

 

LONDRES — Israel se tornou o primeiro país do mundo a proibir a venda de peles para moda frívola, a partir de 6 meses, com algumas exceções. A Humane Society International/UK, que lidera a campanha #FurFreeBritain para proibir as vendas de peles no Reino Unido, espera que a proibição de Israel inspire o governo britânico a seguir seu exemplo e, também, banir as vendas de peles, um movimento apoiado por 72% dos britânicos no recente YouGov and Yonder pesquisas de opinião. O Reino Unido foi o primeiro país do mundo a proibir a produção de peles em 2003, mas a importação e venda de peles ainda é permitida. O governo do Reino Unido lançou uma Chamada para Provas para considerar o caso de uma proibição.

 

A proibição de Israel permite isenções para o uso de peles em "pesquisa científica, educação ou instrução e para fins religiosos ou tradição". Isso permitiria, por exemplo, a venda de shtreimels - chapéus de pele, tradicionalmente, usados ​​no Shabat e feriados por homens ortodoxos. Uma isenção semelhante existe no estado da Califórnia, nos EUA, onde as vendas de peles foram proibidas em 2019. A HSI/UK acredita que uma proibição de vendas de peles no Reino Unido refletiria essas isenções, mas, ainda assim, acabará com o sofrimento de milhões de animais, cujas peles são importadas para o Reino Unido de fazendas de peles no exterior.

 

Claire Bass, diretora executiva da Humane Society International/UK, disse: “Este é um dia, verdadeiramente, histórico para a proteção animal, com Israel se tornando o primeiro país do mundo a proibir a venda de peles para a indústria a moda. Mesmo com a isenção de roupas tradicionais, sem a qual essa proibição, provavelmente, não teria sucesso, a proibição de peles de Israel salvará a vida de milhões de animais que sofrem em fazendas de peles ou definham em armadilhas cruéis em todo o mundo e envia uma mensagem clara de que usar peles é antiético, desnecessário e desatualizado. Agora, pedimos ao governo britânico que siga o exemplo compassivo de Israel e implemente uma proibição de importação e venda de peles no Reino Unido, assim que a Chamada de Provas do DEFRA for concluída. Enquanto o Reino Unido permanecer aberto para a venda de peles, que consideramos muito cruéis para cultivar aqui, há duas décadas, seremos cúmplices dessa crueldade”.

 

A ministra da proteção ambiental, Gila Gamliel, transformou a proibição em lei e emitiu um comunicado após a assinatura dos regulamentos: “A indústria de peles causa a morte de centenas de milhões de animais em todo o mundo e inflige crueldade e sofrimento indescritíveis. Usar a pele e os pelos de animais para a indústria da moda é imoral e, certamente, desnecessário. Casacos de pele de animais não podem cobrir a indústria de assassinatos brutais que os fabrica. A assinatura desses regulamentos tornará o mercado da moda israelense mais, ecologicamente, correto e muito mais gentil com os animais”.

 

Jane Halevy, fundadora da International Anti-Fur Coalition (IAFC), que vem trabalhando para a proibição há mais de uma década, disse: “A IAFC promoveu um projeto de lei para proibir a venda de peles em Israel desde 2009 e aplaudimos o governo israelense que, finalmente, deu o salto histórico rumo à fabricação de peles para a história da moda. Todos os animais sofrem, terrivelmente, nas mãos dessa indústria cruel e atrasada. Nada é mais forte do que uma ideia cujo tempo chegou (citação do filósofo Victor Hugo). Matar animais para obter peles deveria se tornar ilegal em todos os lugares - já é hora de os governos, em todo o mundo, banirem a venda de peles”.

 

A produção de peles foi proibida em todo o Reino Unido, desde 2003, e foi proibida e/ou está em processo de eliminação em vários países europeus, como: Áustria, Bélgica, Bósnia-Herzegovina, República Tcheca, Croácia, Macedônia, Holanda, Noruega, Luxemburgo, Sérvia, Eslováquia e Eslovênia. Mais recentemente, o parlamento da Estônia votou a favor da proibição da produção de peles; a Hungria declarou a proibição da criação de animais, incluindo visons e raposas; na França, os políticos estão, atualmente, debatendo a proibição da produção de peles de vison e o governo irlandês se comprometeu a apresentar legislação, ainda em 2021.

 

As opiniões sobre peles mudaram, rapidamente, nos últimos anos, com mais e mais designers de moda, incluindo Gucci, Prada, Chanel, Burberry, Versace e Armani adotando políticas sem peles e a maioria das lojas de rua do Reino Unido, orgulhosamente, livres de peles. Uma pesquisa de opinião YouGov de 2020, encomendada pela HSI/UK, também revela que 93% da população britânica rejeita usar peles de animais reais e a maioria (72%) apoia a proibição da venda de peles no Reino Unido. Uma pesquisa de opinião Yonder de 2021 confirmou que 72% dos britânicos apoiariam uma proibição de importação e venda de peles no Reino Unido. Junto com cidadãos britânicos, grupos de proteção animal, celebridades locais, políticos de vários partidos e, até mesmo, o ex-CEO da British Fur Trade Association prometeram seu apoio a um #FurFreeBritain.

 

Nos Estados Unidos, a Califórnia se tornou o primeiro estado dos EUA a proibir a venda de peles em 2019, após proibições semelhantes em cidades como: Los Angeles, San Francisco, Berkeley e West Hollywood. Em 2020, legisladores no Havaí e em Rhode Island apresentaram propostas de proibição de vendas de peles, assim como cidades em Minnesota e Massachusetts.


Dizy Ayala

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quinta-feira, 10 de junho de 2021

Veganos têm 73% menos chance de contrair sintomas graves da Covid-19

 Um estudo recém publicado pela revista BMJ Nutrition Prevention & Health, caso-controle, envolvendo participantes de 6 países, mostrou que o padrão de alimentação vegetariana estrita com alimentos naturais e integrais (plant based diet), proporcionou 73% menos chances de manifestação de sintomas moderados a severos de COVID-19 quando comparados com os que seguiam as demais dietas.



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A avaliação também foi feita frente aos que seguiam a dieta plant based comparando com os que seguiam a lowcarb e high protein (dieta baixa em carboidrato e elevada em proteína). O risco de apresentar sintomas moderados a severos de COVID-19 foi quase 4 vezes maior nos que seguiam a lowcarb/high protein.

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Sobre o estudo:
Foram avaliados 2884 participantes (94,8% eram médicos e 5,2% enfermeiras e assistentes) que trabalhavam na linha de frente contra o COVID-19 em 6 países (França, Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos da América), frente ao número de contaminações, severidade e duração da infecção, ocorridas entre 17 de julho e 25 de setembro de 2020.

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Foram avaliados 568 casos e 2316 controles.
Os casos foram considerados sintomáticos quando os indivíduos apresentavam, de forma persistente, febre, tosse, fadiga, perda de paladar e olfato. Eram assintomáticos quando não havia sintoma, mas os anticorpos ou o exame de PCR eram positivos. Os indivíduos que entraram no grupo controle eram os que não tiveram sintomas e também tinham os exames de sangue negativos para detecção de contato com COVID-19.

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Foi também avaliado o perfil alimentar dos participantes, sendo computados 11 perfis: alimentação integral, plant based, dieta vegetariana, pesco-vegetariana, mediterrânea, cetogênica, paleolítica, low fat (baixa em gordura), low carb (baixa em carboidrato), high protein (alta em proteína) e nenhuma das anteriores.


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A redução de risco no padrão plant based foi avaliada ajustando os demais possíveis confundidores, como o IMC (índice de massa corporal) e comorbidades.


Fonte: SVB Sociedade Vegetariana Brasileira
Por Dr Eric Slywitch (CRM 105231) @drericslywitch


Dizy Ayala

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