Animal foi domesticado há 8 mil anos,
mas a criação em larga escala para o comércio alterou a morfologia da espécie.
O
ser humano alterou completamente a morfologia das galinhas de criação em apenas
algumas décadas, algo que se manifesta em corpos enormes, patas deformadas ou
corações enfraquecidos, afirma um estudo publicado na revista Royal Society
Open Science.
"A galinha de criação moderna é irreconhecível
em comparação com seus ancestrais ou seus congêneres selvagens", explica à
AFP Carys Bennett, da Universidade de Leicester, na Inglaterra, coautora da
pesquisa, que destaca "o esqueleto superdimensionado, uma composição
química dos ossos e uma genética distintas".
Oriundo do sudeste asiático, o animal foi domesticado há quase 8.000 anos, mas foi apenas a partir dos anos 1950, com a busca por ritmos de crescimento mais elevados, que começaram a formar uma nova espécie morfológica, aponta o estudo.
"Bastaram algumas décadas para produzir uma nova forma de animal, quando geralmente são necessários milhões de anos", afirmou Jan Zalasiewicz, também da Universidade de Leicester e coautor do estudo.
Apreciada por sua carne e seus ovos, a galinha é a carne mais consumida do mundo na atualidade. Hoje, o mundo tem 23 bilhões destes animais. "A massa total de galinhas domésticas é o triplo de todas as espécies de aves selvagens reunidas", destaca Carys Bennett.
Embora alimentem boa parte da humanidade, as galinhas de criação também representam um bom exemplo da forma como nós modificamos os organismos vivos que se desenvolvem na Terra e "um marcador potencial do Antropoceno", o período atual, marcado pela influência do homem nos processos terrestres, destacam os pesquisadores.
"Uma evolução trágica se consideramos as consequências para estas aves", afirma Carys Bennett.
Via
Estado de Minas Internacional
Nota do Blog Ação:
Convém salientar que das condições insalubres a que estão expostos e das alterações genéticas efetuadas nesses animais decorrem diversas doenças que os atingem e, por consequência, lhe são administradas vacinas e antibióticos para minimizar seus efeitos. Esse é o ambiente propício para o surgimento das super bactérias e a carne derivada de seu abate carrega consigo toda essa carga química e de potenciais doenças infecciosas para aqueles que a consomem.
Galinhas de produção têm vírus 100 vezes pior que o coronavírus, alerta cientista norte-americano.
O consumo de animais é fator de risco para a saúde humana, ambiental, uma vez que todos os dejetos dos animais são despejados no solo e rios próximos às propriedades, e ainda causa dor e sofrimento a milhares de animais sencientes, sem a menor necessidade. Podemos ter uma alimentação saudável e sustentável ao preferir alimentos de origem vegetal.
Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos
Para mais informações acesse o link
Conheça mais sobre o movimento que mais cresce no mundo e faça escolhas conscientes! Por sua saúde, pela preservação do meio ambiente e por compaixão aos animais.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário