Céus, acabou a água!
Enquanto isso, todos olham para os céus à espera de um milagre!
Dizy Ayala
30 de outubro de 2014
Crise no abastecimento de água tem tomado a manchete dos noticiários na última semana!
Com a falta d’água no Sistema Cantareira em São Paulo, a maior cidade do Brasil e da América Latina, sofre
com o desabastecimento.
Há cem anos, mais precisamente desde que tiveram início
as medições, que o nível dos afluentes nunca esteve tão baixo. As reservas
utilizadas são as chamadas do volume morto, e o primeiro nível já se esgotou!
O Sistema Cantareira corre sérios riscos de degradação ambiental, juntamente com o Parque do Horto Florestal, com a construção do Trecho Norte do Rodoanel, segundo alguns ambientalistas. O projeto do Rodoanel tem sido objeto de intensa controvérsia, por atravessar a Serra da Cantareira, temendo-se a possibilidade de comprometimento do Sistema Cantareira e do abastecimento de água da cidade de São Paulo em razão da obra. (como referido no artigo da Sabesp no link abaixo com base na bibliografia de SOLIA, Mariângela; FARIA, Odair Marcos; ARAÚJO, Ricardo. Mananciais da região metropolitana de São Paulo. São Paulo: Sabesp, 2007)
Não só a região metropolitana de
São Paulo, como também a zona rural está sendo afetada, onde por medida de
racionamento, os registros dos reservatórios das zonas rurais estão sendo
fechados e extensas lavouras da produção de alimentos estão fadadas a secar e se perder.
A crise do abastecimento da água
acontece também no Rio Grande do Norte. E é a esta morte dos mananciais que
temos assistido dia-a-dia, com a nascente do São Francisco secando.
O que dizer da obra de transposição do Rio São Francisco?
O projeto, teoricamente, irrigaria a região nordeste e semiárida do Brasil. O principal argumento da polêmica dá-se sobretudo pela destinação do uso da água: os críticos do projeto alegam que a água será retirada de regiões onde a demanda por água para uso humano e dessedentação animal é maior que a demanda na região de destino e que a finalidade última da transposição é disponibilizar água para a agroindústria e a carcinicultura — contudo, apesar da controvérsia, tais finalidades são elencadas como positivas no Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) em razão da consequente geração de emprego e renda. Iniciada em 2007, a conclusão da transposição estava originalmente planejada para 2012, mas atrasos mudaram a data tentativa para 2015. Conforme a bibliografia de Coelho, M.A.T. Os Descaminhos do São Francisco. Editora Paz e Terra, 2005
Ou seja a água é desviada do consumo humano para abastecer as indústrias!
E no Rio Grande
do Sul, onde o volume de chuvas no mês de outubro foi acompanhado de
tempestades com muitos ventos, raios e granizo. Por conta da queda de árvores,
descargas elétricas, inundações e destruição de muitas casas pelo granizo,
foram 27 municípios afetados, com desabastecimento de energia elétrica e água.
Mudanças Climáticas poem em risco segurança hídrica na América do Sul!
O tempo está contra nós?
O que fazer diante das mudanças
climáticas?
A mídia segue afirmando que a
estação da primavera é propícia para desajustes no clima.
O governo afirma que não há crise
energética e que o racionamento é a solução, aliás, a única proposta até agora!
No Protocolo de Quioto, de 1998, vigente desde 2005, o
mundo foi informado sobre as mudanças climáticas e o quanto os governos
precisariam adotar medidas para se preparar para essas mudanças. O que se vê
são os braços cruzados das autoridades em quanto se cobra da população reduzir
o consumo e enquanto isso todos olham para os céus à espera de um milagre!
A verdade mais do que
inconveniente que nenhum veículo de comunicação (a não ser a internet) e nenhum
governo quer abordar é que a principal responsável pela alteração do clima, a
degradação do meio ambiente e a falta de água é a indústria da carne (a
pecuária).
Atente para os dados:
80% da Amazônia, pulmão do mundo,
vem sendo dizimada para gerar zonas de pastagem para a criação de gado.
70% também da água dos
reservatórios é destinada para a produção de carne e no que diz respeito à
produção de leite, os números são alarmantes.
Enquanto que a indústria
pecuarista financia campanhas eleitorais e você é convencido que o consumo de alimentos de origem animal são
uma necessidade, toda população está cada vez mais refém dessa engrenagem
fadada ao fracasso. O fato é que a insustentabilidade desse modelo só irá se afirmar à medida que mais cidades terão problemas no fornecimento de água e produção de alimentos.
E o leite, ah o leite e seus derivados!
Você sabia que uma das razões de o consumidor ser tão fiel a este produto é pelos aditivos químicos que ele contém! Sim porque não há explicação lógica para que humanos sigam tomando leite, mesmo depois de adultos, e de outra espécie. As pessoas são informadas sobre a adulteração do leite e seguem comprando como se a restrição fosse sobre esses lotes específicos. É lógico que nesses lotes, os índices são mais elevados, mas em todo leite está contido hormônios e antibióticos. O leite, e seus derivados, é fruto da exploração das vacas que tem cio induzido, produção estimulada e por adoecerem são permanentemente administrados antibióticos e até mesmo morfina! Isso mesmo morfina, remédio de pacientes terminais, da cruel indústria do leite, direto para o seu copo, onde você fica viciado e não há nutrição!
Esse mesmo veneno tem sido dado às criancinhas, como base na alimentação, atuando sobre a formação e desenvolvimento dos pequenos. Não é de surpreender que haja tantos casos clínicos relatados nos dias de hoje, comprovadamente associados ao consumo de produtos industrializados, todos a base de leite. Talvez por isso cresce também o número de pessoas intolerantes à lactose!
O horizonte que se apresenta pelas políticas públicas ou falta delas, não é nada animador! Uma população doente e carente de nutrição. Redução dos alimentos potencialmente nutritivos quando o incentivo aos industrializados! Perda dos potenciais energéticos que se esgotam pela desenfreada ganância das grandes corporações que desejam o lucro a qualquer preço.
Não adianta fechar a torneira e
reduzir o banho a 5 minutos e seguir com o consumo diário de carne.
Aliás, o gasto de água para produção de 1 bife equivale a 50 banhos!
No mundo todo, há pessoas
dispostas a discutir e mudar seu consumo.
Campanhas como a Segunda sem
Carne são um exemplo de experimentar
alimentos vegetais, grãos e a imensa gama de produtos alternativos à carne
animal, que são as carnes vegetais.
O consumo dos orgânicos é outra
medida de afirmação do pequeno produtor das pequenas propriedades que oferece
alimento saudável sem degradar o ambiente como o fazem as grandes corporações.
Repense seus hábitos! O jogo é
com você e suas escolhas de consumo!
Cada escolha uma consequência!
Você pode optar por mais qualidade de vida, melhorando a sua saúde e
compactuando com modos de produção mais pró ativos e sustentáveis para as próximas gerações!
Assista e se surpreenda com o que somos capazes de prevenir
apenas transformando nossos hábitos alimentares!
Saiba mais sobre a pesquisa de Harvard e o Programa Nutricional My Plate
recomendado pela ONU e divulgado por Michele Obama (1a dama americana)
http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com.br/2014/09/voce-tem-fome-de-que-voce-come-para.html
recomendado pela ONU e divulgado por Michele Obama (1a dama americana)
http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com.br/2014/09/voce-tem-fome-de-que-voce-come-para.html
Defensora e Ativista dos Direitos dos Animais,
Formanda em Publicidade e Propaganda
Blogueira, Vegana.
Grupo Ação pelos Direitos dos Animais no facebookDizy Ayala
Ação pelos Direitos dos Animais
Nenhum comentário:
Postar um comentário