A Islândia está enfrentando pressão para fechar
suas 119 "fazendas de sangue", que exploram mais de 5.300 cavalos
semi-selvagens.
Nessas fazendas, o sangue das éguas gestantes é
repetidamente coletado durante aproximadamente dois meses para a extração do
hormônio da fertilidade, PMSG (gonadotrofina do soro de égua gestante). Quando
dão à luz, seus potros são frequentemente enviados para o matadouro.
A produção de PMSG não traz apenas sérias
preocupações em relação aos cavalos, mas também serve para explorar outros
animais. O PMSG é predominantemente usado na criação industrial de animais no
mundo inteiro para aumentar o desempenho reprodutivo, em particular, nas
porcas.
O uso desse hormônio faz com que as fêmeas entrem
no cio mais cedo, após o desmame dos leitões, e possam ser inseminadas antes do
que em condições naturais.
Além de toda essa exploração, investigações
realizadas pela Animal Welfare Foundation (AWF), entre 2019 e 2021, constatou
inúmeros maus-tratos aos animais, como:
Alto volume e frequência de extrações de sangue;
Manejo violento das éguas durante o procedimento de
extração de sangue;
Éguas exibindo sinais graves de estresse, medo ou
pânico.
O Parlamento Europeu, 16 organizações de proteção
animal, ativistas e cidadãos da Islândia já vêm mostrando seu descontentamento
com essa prática e pedem pelo fim da importação e produção desse hormônio.
Fonte: Animal Welfare Foundation e The Guardian Investigação
Nota do Blog:
Que se encerrem todas as cruéis fazendas de sangue.
É terrível conceber tais práticas de exploração, sacrificando éguas grávidas e seus filhotes para gerar hormônios para inseminar outras fêmeas, de outras espécies, para produção de filhotes para a, também cruel, indústria da carne.
Temos inúmeras alternativas para alimentação humana a partir de plantas, que contribuem com a saúde humana, o meio ambiente e que não compactuam com práticas cruéis de exploração e morte de animais.
Basta!
Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana. Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos |
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