Crédito da foto: Araucária
Em maio eram 60 frigoríficos infectados no Rio Grande do
Sul, com focos do surto localizados nas cidades de Passo Fundo, Lajeado,
Garibaldi, Marau e Serafina Corrêa. Agora em julho já são mais de 400 unidades com focos de transmissão. Situação similar ocorre em outros estados do Brasil e, também, em outros países como os Estados Unidos, Espanha, Portugal e Alemanha.
Técnicos avaliam que ambiente dos matadouros é insalubre,
com aglomeração de pessoas e sem ventilação. Ainda assim, afirmam que não há
contaminação da carne, sob o argumento de que animais não transmitem o
coronavírus.
O fato é que esses animais tem alto risco de gerar contaminação, particularmente, no momento do abate e, depois de mortos são carne em putrefação, ou
seja, altamente contaminantes para bactérias e vírus. Para a atividade fim, os
ambientes tem de estar fechados e refrigerados para evitar ao máximo que isso
aconteça, mas para o coronavírus ambientes aglomerados e não refrigerados, é um prato cheio.
Muitos dos funcionários desses locais estão infectados e
levando o vírus para várias cidades, tendo em vista que são deslocados de várias
localidades para operar nos matadouros.
Assim sendo, é alarmante que essas unidades continuem a
operar, apesar da tentativa dos dirigentes de minimizar os riscos. No Paraná,
por exemplo, unidades foram fechadas para controlar o surto.
É chegado o tempo, mais do que nunca, de admitir mudanças
para esse segmento de alimentação. A tecnologia aplicada à engenharia de
alimentos permite alternativas à produção de carne. A carne vegetal,
desenvolvida a partir de plantas, com gosto, textura e aspecto de carne animal.
Nessa produção, o risco de contaminação é mínimo e os
ambientes podem ser mais facilmente controlados, pois não há sangue, nem
excrementos. Convém lembrar que a epidemia teve início justamente em um mercado
de animais para consumo.
Eu, pessoalmente, sempre que vou ao supermercado vejo a
crescente procura das pessoas pelas bandejas de carne vegetal. Esse é o futuro!
E a chance de evitar outras epidemias.
Contribuindo, dessa forma, com a saúde humana, preservando o meio ambiente e
poupando vidas animais.
Notícia: Programa RBS Notícias e Gaúcha ZH com considerações próprias da
redação do blog.
Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Formada em Publicidade e Propaganda -
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos
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