O coronavírus mortal que surgiu na China está se adaptando e sofrendo mutações, alertaram
autoridades chinesas nesta quarta-feira, 22/01/20, enquanto o número de casos
confirmados continuava a crescer.
Quase 500 pessoas foram infectadas em todo o país, com o total de mortes
aumentando para pelo menos 17, todas na província de Hubei, onde os primeiros
casos foram registrados em dezembro.
O surto teve origem em Wuhan, capital da província de Hubei, e causa
febre, tosse e dificuldades respiratórias. Segundo a Agência de Notícias Alemã,
os coronavírus podem infectar animais e pessoas, causando doenças que variam do
resfriado comum a doenças graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave
(SARS) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS).
As autoridades de saúde confirmaram a transmissão de humano para humano,
e os casos começaram a se
espalhar para outras cidades chinesas e no exterior. O principal meio
de transmissão é através das vias respiratórias e a mutação permite espalhar
ainda mais a doença, disse Li Bin, vice-diretor da comissão nacional de saúde
da China.
Os casos têm sido associados ao mercado público de frutos do mar
em Wuhan. Ainda que alguns mamíferos aquáticos possam portar o coronavírus,
como a baleia-beluga, também são comercializados no mercado outras classes de
animais selvagens vivos, o que inclui galinhas, morcegos, coelhos e cobras — e
são apontados como fontes mais prováveis.
Em Wuhan, que possui 11 milhões de habitantes, as autoridades
locais estão pedindo às pessoas que evitem grandes reuniões sociais nos
esforços para conter a disseminação e estão impedindo a importação de gado e
animais selvagens para a cidade, disse Li.
Nota: Convém destacar que já houve episódios
recentes da chamada gripe aviária e gripe suína emergindo da China. Que a intensa atividade de
exploração animal para uma grande demanda de carne no país mais populoso do
mundo está a adoecer milhares de animais. Inclusive, foram reportados episódios
de doenças respiratórias graves e fatais em porcos, chamados de
deltacoronavírus suíno em 2012 e 2014, confira aqui https://news.osu.edu/new-pig-virus-found-to-be-a-potential-threat-to-humans/
, que geraram por parte das autoridades uma busca frenética por medidas para
contenção das epidemias, que já na época representavam risco de contágio a
humanos. A partir de então cientistas trabalharam na mutação genética desses
animais para tentar evitar doenças. Conforme artigo https://www.stlucianewsonline.com/gene-edited-farm-animals-are-on-their-way/ Dentre as preocupações, além do maltrato animal, está o fato de que os produtos
de animais modificados podem desencadear alergias ou que genes neles inseridos entrem
no DNA humano.
E, por fim, em 2019, foi reportada a morte de milhares de porcos
por peste suína. Agora, a contaminação é atribuída a morcegos, que além de
infectar porcos, também fazem parte do cardápio da China. Ou seja, além dos
impactos ambientais da pecuária, como o aquecimento global e a poluição
fortemente percebida nos países asiáticos, o sofrimento animal tem gerado doenças
com novos e cada vez mais potentes vírus, inclusive nos humanos e, na tentativa
de contê-los, com um verdadeiro coquetel de medicamentos, a resistência a
antibióticos. Prefira uma alimentação à
base de plantas e tenha uma vida mais saudável, preservando o meio ambiente e
vidas animais.
A doença despertou alarme em lugares como Taiwan, Hong Kong, Coréia do
Sul, Tailândia e Filipinas, onde autoridades disseram que montariam zonas de
quarentena ou examinariam passageiros da China em busca de sinais da doença.
A embaixada dos EUA na China emitiu um alerta de saúde instruindo os viajantes a Wuhan a evitar animais, mercados de animais, carne não cozida e contato com pessoas doentes.mais
A embaixada dos EUA na China emitiu um alerta de saúde instruindo os viajantes a Wuhan a evitar animais, mercados de animais, carne não cozida e contato com pessoas doentes.mais
Em todos os países da Ásia e de lugares tão distantes quanto os
EUA, foram adotadas medidas de triagem nos aeroportos para viajantes vindos da
China, em um esforço para conter o surto. A Coréia do Norte também fechou
suas fronteiras para todos os turistas estrangeiros, a maioria dos quais visita
da China.
Medidas de saúde pública na China também foram implementadas, incluindo
a triagem de passageiros em Wuhan, para evitar a repetição do surto de SARS,
que se originou na China e se espalhou globalmente, matando quase 800 pessoas
em 2002 e 2003.
Há uma grande
preocupação em torno do Ano Novo chinês, no fim de janeiro, período em que
centenas de milhões de pessoas viajam. Cingapura e Hong Kong tem escaneado
passageiros que chegam de avião de Wuhan, medida que autoridades dos Estados
Unidos passaram a adotar desde a última sexta-feira em três grandes aeroportos
em San Francisco, Los Angeles e Nova York.
Os EUA, Coréia do Sul, Japão e Taiwan confirmaram um caso cada. Também,
mais recentemente, a Rússia comunicou um caso.
"Os indivíduos devem procurar atendimento médico se desenvolverem
sintomas respiratórios dentro de 14 dias após visita a Wuhan, na China", recomenda
o Dr. Nick Phin, vice-diretor do Serviço Nacional de Infecção do Public Health
England.
Uma reunião de emergência foi convocada pela Organização Mundial da
Saúde hoje em Genebra para determinar se o surto de coronavírus constitui uma
emergência de saúde global e intensificar os esforços para conter a infecção.
Fonte:
https://www.telegraph.co.uk/news/2020/01/22/coronavirus-outbreak-china-rises-440-cases-9-deaths/https://aawsat.com/english/home/article/2077051/mystery-illness-china-caused-coronavirushttps://www.nationalhogfarmer.com/animal-health/bats-attributed-new-coronavirus-killing-pigs-chinahttps://www.seudinheiro.com/2019/onu/fao-eleva-para-7054-milhoes-numero-de-animais-eliminados-por-peste-suina/
Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Formada em Publicidade e Propaganda -
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos
Páginas no facebook
Uma Escolha pela Vida
Ação pelos Direitos dos Animais
dizyayala@gmail.com
Faça parte você também da construção de um mundo mais compassivo,
com maior qualidade de vida, respeito ao planeta
e as outras espécies que o dividem conosco.
Adquira o seu exemplar
do lançamento Veganismo em Rede