quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Veganismo Pelas Pessoas


Uma Vida Conectada
(A Life Connected)
por Non violenceUnited.org
transcrito por Dizy Ayala
Veganismo Pelas Pessoas

Todos nós estamos ligados.
As escolhas que tomamos afetam não só as nossas vidas, mas também a vida das outras pessoas.
Se consumirmos mais do que a nossa parte, estamos tirando das outras pessoas e daquelas que ainda hão de vir.

Nos dias que correm, num mundo de abundância, é difícil compreender como é que por todo o mundo, quase um bilhão de pessoas passam fome e 40 mil morrem de fome todos os dias.

Isto não acontece por não existir o suficiente para todos.
Isto acontece porque enquanto umas pessoas passam fome, outras estão desperdiçando enormes quantidades de cereais para alimentar vacas, porcos, galinhas e outros animais para satisfazer o desejo por carne, leite e ovos.

A Terra consegue nos fornecer uma grande quantidade de alimento, mas enquanto, a população humana continua a crescer, a pequena extensão de terra onde podemos cultivar alimentos está diminuindo. Porque criar animais para alimento consome muita terra, água e outros recursos.

A Terra só conseguiria alimentar cerca de 2 bilhões de pessoas numa dieta à base de carne.
Com uma população mundial de quase 7 bilhões de pessoas, é fácil ver que precisamos encontrar uma solução melhor.

As escolhas veganas apoiam um mundo onde todos podemos ser alimentados.
As escolhas veganas requerem apenas uma fração da terra e muito menos recursos do que os necessários para produzir produtos animais.

A equação é simples.
Quanto menos produtos animais consumirmos, mais pessoas podemos alimentar.

Se ignoramos este simples fato, cada vez mais pessoas passarão fome à medida que a população mundial continua a aumentar.

As escolhas veganas também promovem a sua própria saúde e a saúde dos outros.
As principais causas de morte, as doenças cardíacas e o câncer, estão conclusivamente ligadas ao consumo de produtos animais.

As escolhas veganas funcionam tornando estas doenças uma raridade, recusando-se assim a contribuir para a escalada da sua expansão a nível mundial, enquanto as dietas à base de produtos animais são “empurradas” para outros países e para os pobres.

Milhões de pessoas em vez de contribuírem para a exportação de doenças e fome, estão tomando decisões responsáveis.

Estão sendo a mudança que querem ver no mundo.

As suas escolhas veganas estão prolongando e melhorando as suas próprias vidas, aliviando a carga sobre o planeta e criando um compromisso de vida sustentável para as gerações vindouras.


Uma Vida Interligada





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Dizy Ayala
Ação pelos Direitos dos Animais

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Uma Vida Conectada



Uma Vida Conectada
(A Life Connected)
por Non violenceUnited.org
transcrito por Dizy Ayala

Há pessoas em todo o mundo que fazem escolhas mais ligadas aos seus valores.

Estamos simplificando as nossas vidas, comprando menos e vivendo mais.
Porque sabemos que a Terra fornece o suficiente para as necessidades de todos, mas não para a ganância de todos. Reciclamos, porque sabemos que os recursos da Terra são limitados e que devemos partilhar esses recursos com os que hão de vir.

Compramos produtos de mercado justo, para podermos, bem, ser justos.
Compramos produtos orgânicos para manter os químicos longe da terra e da nossa água.
Para proteger a vida selvagem.
Para manter os agricultores e os seus filhos em segurança e manter nossos corpos saudáveis.

Poupamos água, economizamos energia e nos ligamos ao poder da Mãe Natureza.
Porque percebemos que quando fazemos escolhas interligadas não só construímos uma vida melhor para nós próprios, como construímos um mundo melhor para todos.

Ainda assim, existe uma escolha de ligação que muitas vezes é esquecida.
É uma das escolhas mais pessoais, práticas e éticas que você pode tomar.
Com esta escolha, podemos ajudar a nos alimentar e a todas as pessoas com fome no planeta.

Acabar com a deflorestação, restaurar as grandes florestas do Norte e salvar as nossas florestas tropicais em extinção.
Revitalizar as nossas paisagens rurais e salvar as fazendas familiares.

Acabar com o principal poluidor da água e a principal causa de desperdício de água.
Devolver aos nossos oceanos os florescentes mundos subaquáticos repletos de vida e maravilhas. 

Tornar o cancro e as doenças cardíacas uma raridade e não ocorrências comuns.

Devolver os territórios selvagens aos seus donos por direito.


Esta escolha poderosa pode ser feita por todos, todos os dias! Por você! Agora mesmo! Com isto! (garfo)


Veganismo
Pelas Pessoas, Pelo Planeta, Pelos Animais







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Dizy Ayala
Ação pelos Direitos dos Animais




terça-feira, 23 de dezembro de 2014

É Natal! Celebre a Vida!


É Natal! Celebre a Vida!


Dizy Ayala


A data que celebra o nascimento de Cristo vem sendo corrompida por valores consumistas, muito diferentes dos valores cristãos profetizados a mais de 2 000 anos atrás.

O próprio personagem de destaque nem mesmo é mais o menino Jesus e sim a figura do Papai Noel. A celebração ganha uma conotação muito mais materialista do que espiritual. As pessoas empenham-se em adquirir bens de consumo para equipar suas casas, seus armários, muitos presentes e uma mesa farta. E é na mesa que o Natal assume sua face mais cruel!

Conta-nos a história dos cristãos que Maria e José, pais do menino Jesus, não tendo tido acolhida na noite em que nossa Senhora iria dar a luz, tiveram de se abrigar em um estábulo.
Sim a primeira interpretação dessa imagem é o valor da humildade, pois mesmo sendo filho de Deus, Jesus foi gerado em local sem pompa, nasceu sem posses, ainda assim era o Messias!

Há mais uma interpretação que poucos percebem nesse episódio que nos é relatado, a figura que enfeita ainda muitas casas e encanta olhos de crianças e também adultos de várias gerações.  A composição do presépio!

Por que o filho de Deus nasceu entre animais?
Foi aquecido e protegido por eles?

Seguindo o teor de tantas das palavras dadas pelo Messias sobre o amor incondicional, o amor a todas as criaturas, aos puros de coração, não é engano refletir sobre nossos irmãos animais como partícipes da obra divina e dignos de amor e compaixão.

Porém, eles têm sido martirizados e sacrificados em nome do Altíssimo!
São mortos para purgar pecados ou no propósito de obter graças, em rituais religiosos em vários locais e culturas de todo o mundo. E na mesa de celebração, tem destaque seus corpos mortos, como “manjar dos deuses” para degustação daqueles cujo paladar fala mais alto que o coração!


Para muitos são tradições herdadas, muitas vezes nem mesmo percebidas, que carecem de reflexão!

Qual a coerência de celebrar a vida com a morte?
Como diante da inocência e vulnerabilidade desses seres dóceis e submissos, o homem se apropria de suas vidas? Eles existem por seus próprios propósitos, concedidos pela Criação e não para servir aos homens!

A cada final de ano, é um ciclo que se encerra e a promessa de um recomeço!
Que possamos todos renascer em novos padrões de conduta e espiritualidade mais elevados!

É necessário que para que sejamos dignos dos pedidos de paz, amor e misericórdia divinos tenhamos nós uma prática de compaixão e nos afastemos da violência diária de nos alimentarmos dos corpos de animais que queriam viver!

Seja você a manifestação do Deus misericordioso na maneira com que se relaciona com seus semelhantes!  Celebre a Vida em todas as suas formas! A paz inclui os animais!







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Dizy Ayala
Ação pelos Direitos dos Animais

domingo, 21 de dezembro de 2014

Por que a causa animal também é uma questão humanitária e ambiental?





Por Dizy Ayala

É urgente atentar às questões relacionadas ao meio ambiente e aos recursos naturais, aqueles mesmos que são vitais para nossa sobrevivência, como a água, ar e o solo fértil, para a produção de alimentos. Muitos desses recursos estão ameaçados e já podemos sentir os efeitos dos danos cometidos à natureza. Falta de água, aumento no custo de vida, no preço dos alimentos, crescente poluição, desequilíbrio no clima, dentre outros.

Há uma grande preocupação no que diz respeito ao avanço da industrialização e a consequente degradação de florestas, rios, solo e o ar que respiramos. Toda uma cadeia produtiva vem colapsando ao ponto de termos o eco de crises energéticas destes recursos vitais para nossa sobrevivência no planeta.

O que muita gente ignora é que a principal causa do desmatamento, poluição de rios, solo e ar é a pecuária.



Dos 70% desmatados na Amazônia, apenas 5% servem para a agricultura, os outros 62% são para a pecuária,  onde a área de pastagem, em apenas 3 anos, tem o solo degradado e impróprio para qualquer tipo de produção! Com isso, o desmatamento avança desenfreadamente!
http://oglobo.globo.com/politica/pecuaria-responsavel-por-62-do-desmatamento-na-amazonia-diz-estudo-2703638

Indústria da pecuária na Amazônia é o maior vetor de desmatamento do mundo
http://www.greenpeace.org.br/gado/gado_amz.html

O lixo da pecuária supera o da indústria, o lixo civil e da construção juntos.

O gás metano emitido no meio ambiente pelo gado é 40% maior que a emissão de carros e fábricas juntos e é mais prejudicial que o dióxido de carbono. 
Também os dejetos e o sangue dos animais adentram em solos e rios, deteriorando-os.

Atente ao fato de que se há produção de carne, desses animais abatidos, também o couro será manufaturado pela indústria, o que significa a ação de curtumes e todos os seus agentes químicos tóxicos, dentre eles, o mercúrio, agindo e degradando mais uma vez solos e mananciais.

As mudanças climáticas estão diretamente relacionadas a toda essa atividade de exploração e degradação dos recursos naturais.

A Verdade Mais do que Inconveniente, produção da ilustre deputada e ativista holandesa Marianne Thieme, do primeiro partido no mundo pelos Direitos Animais, realizou um verdadeiro dossiê sobre o relatório do clima de Al Gore, em uma análise profunda sobre o papel do consumidor e suas escolhas diárias de consumo, como agente de mudanças no cenário produtivo e sustentável mundial.

Por outro lado, quando países como o Brasil propõe evitar avanço em áreas de campo e floresta por opções de confinamento de animais, como medida sustentável, basta olhar para a Europa e Ásia, que, tendo experimentado essa prática, viveu os episódios da Vaca Louca e Gripe Aviária, tendo de considerar outros hábitos alimentares, à base de plantas, ecológicos e saudáveis.

Enquanto a produção de grãos é, em sua grande maioria, algo também na casa dos 70%, desviada para a produção de ração, para animais em confinamento, assim como a água própria para o consumo, ao invés de abastecer a população humana, 850 milhões de pessoas passam fome no mundo!

1 EM CADA NOVE PESSOAS PASSA FOME NO MUNDO! Dado da FAO, a Organização das Nações Unidas para alimentação https://www.fao.org.br/sustentabilidade.asp


Todos os dados, acima descritos, foram obtidos do Instituto Peabiru, INPE, Imazon e FAO (ONU).


Há que se considerar, urgente, uma mudança de hábitos!


Por que desviar, as principais fontes de proteína vegetal e a água, para alimentação de animais, ao invés de alimentar as pessoas?

Por que infligir confinamento, maus-tratos e, por fim, a morte para milhões de animais, para que seus corpos sirvam de alimento, para que alguns comam carne, enquanto a maioria passa fome?

E mais! Você tem ideia de quantas doenças estão atribuídas ao consumo de carne?




Uma vez que o homem adoece o corpo dos animais e se alimenta desses corpos, também ele adoece.
Quando você faz a escolha por mudar sua dieta e retira a violência do prato, rompe com toda essa cadeia "produtiva" destrutiva.

O veganismo é uma proposta de vida sustentável, saudável e compassiva. Retira alimentos de origem animal da dieta e com isso tem um amplo leque de opções de alimentos vegetais, saudáveis e saborosos, e também usa produtos de vestuário, higiene, cosméticos sem ingrediente animal.

Países desenvolvidos vem despertando para urgência em sermos unos com a natureza e não predadores insanos onde comprometemos nossa própria sobrevivência. Onde tantos absurdos e insanidades são cometidos, acima da moral e ética, por um pensamento de supremacia sobre as outras espécies. Animais que são considerados apenas um ingrediente e são na verdade seres sencientes, sentem dor, medo e afeição assim como cães, gatos e mesmo os humanos.

No Brasil, já somos 14% da população entre vegetarianos e veganos!
É possível experimentar novos sabores e abrir caminho para novos hábitos!
Precisamos definitivamente percorrer novos caminhos para construir um novo mundo
com mais igualdade e justiça!

Cabe a cada um de nós essa escolha!

Esse e outros artigos estão presentes na obra Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo, em 2a edição revista e ampliada, à venda na Amazon

Acesse o link
https://encurtador.com.br/uVHS1


sugestão de vídeo








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Dizy Ayala
Ação pelos Direitos dos Animais





quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Aberta a temporada de rodeio, isso parte meu coração ao meio!


Aberta a temporada de rodeio, isso parte meu coração ao meio!


Dizy Ayala


Aberta a temporada mais ativa para os rodeios no estado do RS. Enquanto boa parte de nós faz planos para descansar e relaxar no período de férias, para bois, bezerros e cavalos, o aperto e exploração apenas vai começar!

Há euforia no anúncio por parte de organizadores, tradicionalistas e veículos de mídia. Para estes, tais eventos servem para celebrar o encontro entre muitos amigos e famílias nesses rodeios. Porém o que não é dito é que o que é tido como diversão no palco, ou melhor, arena, dos rodeios. Ali figuram cavalos e bois, animais naturalmente imponentes, subjugados pela pessoa do peão, que fazendo uso de verdadeiros instrumentos de tortura promove as gineteadas e provas de laço. Submetem animais pela dor e sofrimento. 


Essa tradição que apesar da evolução humana em moral e ética, tendo boa parte da desaprovação popular, teima em resistir. São esses grupos específicos que por tradição, totalmente provinciana e ultrapassada, pretendem afirmar a valentia do gaúcho na doma do animal. Não é valente quem maltrata um inocente! Recentemente, um desses peões de rodeio afirmou que para esses animais que não se adaptam à lida no campo, o rodeio é a opção para poupá-los a morte nos matadouros. Para tanto, esses animais serão frequentemente feridos, seja pela espora, chicote, relho, arreios e as fraturas decorrentes da montaria. E chamam a tudo isso de diversão! 


Tortura não é cultura, muito menos diversão! Uma verdadeira afronta à ideia de que o cavalo é o melhor amigo do gaúcho, pelo menos no que diz respeito à contrapartida. Quem frequenta esses locais como espectador é cúmplice e tão responsável quanto os que afligem esses animais.




Que se possa celebrar o encontro, sem que nenhum inocente tenha que ser humilhado, subjugado e mal tratado! Basta de crueldade! Que o laço não lace dor e enlace o coração! Há que evoluir a tradição em compaixão! Por respeito aos animais, à vida e os valores de respeito e humanidade para as próximas gerações!









Chico César em Presidente Prudente - Virada Cultural lSP
Odeio Rodeio








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Dizy Ayala
Ação pelos Direitos dos Animais

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Dia Internacional dos Direitos dos Animais O direito é deles e o compromisso é nosso.



Dia Internacional dos Direitos dos Animais
O direito é deles e o compromisso é nosso.

Dizy Ayala

Há milênios o homem tem se comportado de maneira antropocêntrica onde se vê como figura central e com supremacia sobre as outras espécies e recursos ambientais.
Com o avanço da tecnologia e o poder econômico de países desenvolvidos tudo tomou proporções ainda mais alarmantes.
A relação exploratória traz consequências drásticas para o planeta e os seres que aqui habitam.
Alteração do clima, escassez de água, poluição, doenças, fome, extinção e sofrimento animal, são alguns exemplos.

No que diz respeito aos animais são as mais variadas e cruéis formas de exploração. Para muitos, ainda são encarados como coisas destinados aos mais variados fins, desde os mais fúteis, como peles e cosméticos aos pretensos bens de consumo para a saúde humana, como comida e medicamentos.



Fato é que também o pensamento humano é capaz de evoluir e perceber que não é preciso atravancar o progresso ao se discutir e implementar hábitos que respeitem a vida como um todo. É dentro de um conceito de ecologia que nos percebemos como parte do todo e não seres supremos que submetem tudo ao seu dispor e capricho.

É um aprendizado de humildade e também de sabedoria, pois quando fazemos escolhas mais conscientes estamos tratando de preservar nosso próprio futuro na Terra. Sim porque uma vez que não somos todo e sim uma parte, todo o demais também responde a cada uma de nossas ações. Conseguimos obter respostas mais positivas quando nossas ações são mais solidárias, comprometidas e colaborativas.

Os animais estão aqui por suas próprias razões e não para nos servir. Há alguns foi dado o mérito de serem considerados animais de estimação, o que também é relativo quanto às culturas de diferentes países, enquanto que outros são considerados apenas um ingrediente.




Entretanto, não há diferença fundamental entre eles. Todos são seres sencientes, capazes de sentir e mesmo estabelecer relações entre os seus pares e até mesmo com humanos. Muitos de nós os amam, mas se não puder amar, pelo menos respeite. Viva e deixe viver!

O compromisso é de todos nós! 
Somos apenas uma das espécies coexistindo nesse planeta que é de todos.









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Dizy Ayala
Ação pelos Direitos dos Animais

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Audiência Pública na Assembléia Legislativa de Porto Alegre sobre Testes em Animais



Audiência Pública na Assembléia Legislativa 
de Porto Alegre sobre Testes em Animais 

Por Dizy Ayala
26 de novembro de 2014

Há pessoas dentro da causa animal que tem sim um significado e relevância particulares.

Porto Alegre tem recebido importantes nomes para discutir a abolição dos animais de laboratório e a abolição animal como um todo. Exemplo disso: Adriana Khouri e Adriana Grecco, ativistas no caso do Instituto Royal em São Paulo e Bruno Pinheiro da Frente Parlamentar pelos Direitos dos Animais em Brasília.














Especificamente na manhã de ontem, tivemos a oportunidade de conhecer, pessoalmente, Sérgio Greiff, biólogo e Thales Trezz, médico, autores do livro A Verdadeira Face da Experimentação Animal. Esta obra tem sido uma das, senão a principal, referência para todos aqueles que pretendem saber mais sobre o que efetivamente acontece dentro dos laboratórios científicos e quais as implicações morais e éticas no que diz respeito ao uso de animais nessas pesquisas e  o quanto é oneroso do ponto de vista econômico e pobre do ponto de vista científico.



Esse foi o cunho da apresentação primorosa feita pelos dois autores na Assembleia Legislativa, na manhã desta última terça-feira, onde se discutiu a regulamentação de um selo que identifique produtos que testam em animais, em Projeto de Lei, proposto por Dep. Paulo Odone. Também compôs a mesa representante da ANVISA, um representante dos químicos do Rio Grande do Sul e um designer gráfico, da área de publicidade, que discorreu sobre a facilidade de se rotular produtos com ou sem especificação de selo sobre testado ou não testado, como já acontece em relação a produtos sem lactose, sem glúten ou dermatologicamente testado. E por fim, nossa Primeira Dama de Porto Alegre, recém-eleita Deputada Estadual, a cumprir mandato a partir de janeiro de 2015, Regina Becker sob a pauta dos direitos dos animais.





Mais uma vez diante de todo exposto, ficou claro o quanto é arcaico, desnecessário e cruel o modelo de experimentação animal. E que boa parte da comunidade científica já reconhece hoje a importância dos métodos substitutivos, onde, diante de tantos recursos tecnológicos e a possibilidade de manipular colônias de células e até mesmo tecido humanos, poupa-se o sacrifício de inocentes e se obtém resultados mais específicos, relevantes e seguros. E que isso é uma tendência mundial!



Também a opinião pública se importa e reivindica esse direito soberano de saber sobre procedência e composição do produto que está adquirindo. Dois terços da população brasileira é contra os testes em animais e já se dedica a fazer uso de marcas Cruelty-Free.
E para nosso contentamento pudemos estar diante dos autores referenciados em nosso material informativo, que aborda os principais testes realizados e quais as alternativas de marcas que não testam para informar às pessoas como fazer o consumo livre de crueldade.
São folders que foram distribuídos em várias ocasiões, a primeira na esquina democrática em um evento nacional proposto por lideranças de São Paulo, logo após o resgate de animais no Instituo Royal, várias edições do Brechocão, evento promovido pela prefeitura de Porto Alegre, por iniciativa de Regina Becker, que tem toda sua renda revertida para o trabalho das protetoras. Em uma dessas edições, inclusive, pudemos apresentar nosso material diretamente para a primeira dama. No que se seguiu a Manifestação de Pare com os Testes em Animais no 1° Congresso LatinoAmericano de Toxicologia, ocorrido em abril deste ano na UFRGS que contou com mais de 150 pessoas em frente à Reitoria, dentre outras.


Sempre que a informação chega às pessoas ela é muito bem acolhida porque elas não querem fazer uso de produtos presentes no dia a dia, como sabonete, xampu, creme dental, cientes de que animais são torturados e mortos para certificar esses produtos. Que se amplie o debate e principalmente as ações que promovam a libertação animal de todo cárcere e sacrifício.


Material de distribuição contendo informações sobre os principais testes e quais produtos não são testados em animais!


Gratidão pela oportunidade de compartilhar com esse grupo de pessoas comprometidas com a causa animal. Agradecimento especial ao convite de Anamaria Brenner Lima Porque afinal de contas a libertação animal também é a libertação humana!


Thales Trezz e Sérgio Greiff
autores de A Verdadeira Face da Experimentação Animal
com Dizy Ayala do grupo Ação pelos Direitos dos Animais








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Dizy Ayala
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