quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Após 70 anos, o Miami Seaquarium encerra suas atividades definitivamente



Após mais de 70 anos de operação, o Miami Seaquarium, nos Estados Unidos, encerrará suas atividades permanentemente no próximo dia 12/10.

A decisão foi tomada após diversas denúncias sobre as precárias condições de vida dos animais no local.

Entre os casos de maus-tratos reportados, o mais famoso é o da orca Lolita, que passou mais de 50 anos confinada em um tanque minúsculo no Miami Seaquarium, considerado um dos menores do mundo para uma orca. Lá, era obrigada a se apresentar em shows para o público.

Durante anos, ativistas lutaram por sua libertação, pedindo que fosse transferida para um santuário marinho. Contudo, ela morreu em 2023, antes que pudesse voltar ao oceano, tornando-se um símbolo internacional do sofrimento causado pelo cativeiro e da urgência em acabar com a exploração de animais marinhos para entretenimento.

Nesse momento, o fechamento é o primeiro passo. Ainda há preocupação quanto ao destino dos animais que vivem hoje no parque aquático.

“Esses animais merecem viver o restante de suas vidas em um santuário à beira-mar e não serem transferidos para outras instalações da Dolphin Company, onde receberiam o mesmo nível de cuidado abaixo do ideal”, disse Emily Lively, advogada e líder das ações pelos mamíferos marinhos da PETA.

A transferência para um santuário marinho é a única opção eticamente aceitável, local onde os animais poderiam, pela primeira vez, experimentar um ambiente mais próximo do seu habitat natural, sem a obrigação de performar.

O Seaquarium e a The Dolphin Company não responderam aos questionamentos sobre o destino das espécies.

Fonte: PETA

 

terça-feira, 7 de outubro de 2025

Conheça a história daquele que um dia matou por aplausos e que agora luta pela compaixão

 


No meio de uma tourada, o matador Álvaro Múnera fez algo que ninguém esperava.

A multidão estava rugindo, o touro pulou de fúria, e Álvaro levantou sua capa para o ataque final. Então, ele parou. Em vez de terminar a luta, ele se abaixou no chão e simplesmente sentou. O silêncio caiu sobre a arena.

Mais tarde, ele explicou: "Eu não via mais perigo nos chifres. Só olhei nos olhos dele. Eles não estavam cheios de raiva, mas sim de inocência. Ele não estava atacando, ele estava implorando pela sua vida. Isto não foi uma luta... Foi crueldade".

Naquele momento, Múnera largou a espada. E afastou-se das touradas para sempre. Mas a transformação dele não terminou aí.

Álvaro tornou-se um ativista franco contra a crueldade animal. Ele falou nas escolas, escreveu e juntou-se a organizações para defender animais. Ele ensinou que a empatia é mais forte do que a tradição, e que a verdadeira coragem é recusar-se a prejudicar, mesmo quando o mundo espera que você o faça.

Os críticos chamaram-no de traidor da sua cultura, mas ele manteve-se firme. Hoje, a sua história inspira milhares. O matador que um dia matou por aplausos, agora, luta pela compaixão, mostrando que um momento de reconhecimento, um olhar nos olhos de outro ser, pode mudar tudo. 


Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e da Natureza.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão