Uma em cada cinco amostras de leite coletadas nos EUA contém vestígios
do vírus da gripe aviária, informou, em abril deste ano, a FDA (Food and Drug
Administration), destacando a extensão do problema, poucos dias depois de ter
anunciado que encontrou resquícios de H5N1, em amostras de leite no mercado.
Em uma atualização do seu site, o órgão americano informa que as
descobertas foram os resultados iniciais de um estudo conduzido em amostras de
leite, "nacionalmente representativas", no varejo. A agência disse
que uma proporção maior de resultados positivos, para a presença de restos do
vírus, veio de leite amostrado em áreas com rebanhos infectados.
Ainda, segundo a FDA, os resultados positivos dos testes não significam
que haja um risco imediato para os consumidores. O trabalho realizado por
investigadores financiados pelo NIH (Instituto Nacional de Saúde dos Estados
Unidos, na sigla em Inglês) "indica ausência de vírus infecciosos",
acrescentando que "o fornecimento comercial de leite é seguro".
No Brasil, Geraldo Borges, o presidente da Abraleite (Associação
Brasileira dos Produtores de Leite), disse que o tema é de relevância global e
exigirá um posicionamento das autoridades brasileiras.
"O controle de qualidade do leite nas indústrias brasileiras é
extremamente rigoroso e garante a oferta de um alimento seguro. O leite e seus
derivados passam pela pasteurização onde são eliminados os possíveis
microrganismos contaminantes e isso nos traz segurança", observou o
representante, destacando o protagonismo dos órgãos sanitários do país em casos
de surtos internacionais de doenças como, além da gripe aviária, a vaca louca.
Nota do Blog: Acima está a notícia. Agora, vamos às considerações.
Quem, em sã consciência, se “alimenta” de um produto potencialmente
infectado.
É claro que a indústria vai dizer que está tudo ok.
Aliás, é essa mesma indústria que vende a ideia da fazendinha feliz,
enquanto suas vacas estão adoecendo, de diversas formas, porque, basicamente,
não há maneira de explorar seres vivos, sem que adoeça, pois é antinatural.
Na natureza, o leite da vaca é produzido para bezerros e não para
humanos e para que esse capricho insano seja suprido, há uma cadeia produtiva cruel,
que explora as capacidades reprodutivas da mãe vaca, porque só gestando é que
ela irá produzir leite, como o é para todas as fêmeas do grupo mamíferos, a que
fazemos parte.
Seus filhos, herdeiros por direito do leite de suas mães, são apartados,
para que o leite da vaca seja destinado aos humanos. Num ciclo contínuo de
exploração, que mata filhotes e mães, que são exploradas até a exaustão, com
uma sobrevida de, no máximo 5 anos. Na natureza, uma vaca vive em média 25
anos.
Não há nada de natural ou saudável no leite da vaca. Hormônios bovinos
são nocivos para humanos e no processo de industrialização estão contidas soda
cáustica, adição de hormônios, antibióticos e pus, derivados das sucessivas
mastites nas vacas (infecção nas tetas pela contínua sucção do leite).
E, agora, produtores presumem que pela pasteurização tem controle de
vírus, sabidamente, com potencial pandêmico?
Há uma infinidade de leites vegetais para consumo humano, que são saudáveis
e sem crueldade. Quem ainda preferir leite de vaca que coloque sua conta em
risco.
Não há bem que possa advir do sofrimento animal.
No mês das mães, deixe mães e filhos viver em Paz!
Considere o veganismo!
Por eles, por sua saúde e pelo planeta, que está a revelar os efeitos deste
modelo alimentar insano, de exploração animal.
Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana. Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos |
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