Em matéria exibida no Fantástico, programa dominical, exibido
pela rede Globo, foi ao ar a reportagem que falava sobre o crime de venda de pedras
de cálculo renal bovino falso.
Na apuração foi reportada essa exploração, legalizada, de
cálculos renais de bois, para atender ao mercado asiático, para fins terapêuticos.
Mais uma vez, ali está a mal fadada Medicina Tradicional
Chinesa, agora, chamada Medicina Tradicional Asiática, tendo em vista que o uso
de tais “medicamentos”, além da China, também é feito pelos países Japão e
Coréia do Norte.
Vários desses “medicamentos” fazem uso de compostos de origem
animal, fruto de sofrimento e exploração. Como exemplos, a bile de ursos e o
eijão, colágeno advindo de jumentos.
Saiba mais sobre as fábricas de bile aqui https://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2021/12/a-cruel-industria-de-bile-de-urso-chega.html
O medicamento em questão, com pedras de cálculo bovino, que
tem valor estimado maior que o ouro, é considerado pedra preciosa e é destinado
para insônia e para “alinhar a energia Chi ou Qui” do ser humano.
Agora eu me pergunto, como alinhar o campo energético de uma
pessoa, com um composto que é fruto do sofrimento e doença de uma animal
explorado?
A escassez das pedras “valiosas”, conforme a reportagem, se
deve ao fato de que os bois são, hoje, abatidos tão cedo, na indústria da
morte, que não chegam à maturidade, que dirá velhice, que é quando,
naturalmente, poderiam vir a apresentar tais alterações. O que só eleva o valor
comercial das referidas pedras.
Você, também, já consegue vislumbrar o que a indústria irá
fomentar, para lucrar, ainda mais, com a exploração de inocentes animais?
Ainda conforme a reportagem, por conta desse valor elevado, é
que interceptadores estão a buscar o maior número de pedras, advindas de
matadouros, até mesmo as falsificando.
Também foi demonstrado, na matéria, com uma naturalidade que
assusta quem se compadece dos animais, que, em um dia, em um matadouro, de
seiscentos animais abatidos (assassinados), são obtidas meia dúzia de pedras, (na
cena, rapidamente, mostraram a bexiga sendo estourada para a retirada dos
cálculos). O que é considerado muito pouco para atender à demanda oriental, para
a produção de “medicamentos”.
Diante do exposto, fica claro, a quem quer enxergar, a
distopia desse sistema mortífero, que vê números alarmantes de assassinato de
animais como normais e banais, também o uso de componentes, como pedrais renais,
soro bovino fetal, sêmen e punção de sangue como produtos a mais, para lucro em
suas transações macabras.
Qual o bem que pode advir do sofrimento de seres senscientes, que sofrem e lutam por suas vidas e o direito legítimo de existir? Cada animal assassinado, seja para alimentação, vestuário, medicamento ou qualquer outro produto, lutou por sua vida e carrega em si a impressão de todo mal a ele cometido. De maneira que nenhum bem pode advir disso.
Com tantos recursos e tecnologia, em pleno século 21, o ser
humano ainda considera matar seres inocentes para comer ou para tratar insônia?
Motivos fúteis, facilmente atendidos por um sem fim de
alimentos e recursos à base de plantas, sem que se perca nenhuma vida, e dos
quais, verdadeiramente, se pode alcançar eficácia, para nutrir corpo, mente e
espírito.
Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana. Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos |
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