terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Pelo Fim do Zoo em Araçatuba/SP e Transferência dos Animais Para Santuários. Assine e compartilhe.


  (Foto: Reprodução / TV TEM)

Pelo Fim do Zoo em Araçatuba/SP e Transferência dos Animais Para Santuários. Assine e compartilhe.

Sucessivas mortes de animais e negligência gera petição pelo fim do Zoo em Araçatuba/SP e Transferência dos Animais para Santuários. Assine e compartilhe.

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Animais deixados para morrer sem alimentação e cuidados, ataques “misteriosos” e falta de apoio público. As denúncias sobre o Zoológico de Araçatuba (SP) com o descaso e apropriações sem mínimas condições de oferecer uma vida digna aos animais, se acumulam ao longo do tempo.

Ministério Público, inclusive, entrou no caso da morte de uma ema do Zoológico de Araçatuba (SP). O animal foi encontrado morto sem as pernas e as asas, além do pescoço cortado. 

Além da ema, o hipopótamo “Miltão”, símbolo do zoológico, também, foi encontrado morto. Houve, ainda, a morte de Nilo, uma onça que tinha apenas quatro anos de idade, e da leoa Raíssa.

Por conta destas perdas e da negligência aos demais animais do zoo, que poderão ter o mesmo fim, está sendo movida esta petição pelo Fim do Zoológico em Araçatuba e pela Transferência dos Animais Para Santuários.

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O caso segue em aberto, tendo em vista que nada mudou desde as ocorrências descritas, e os animais continuam lá, trancafiados, seguindo vidas miseráveis. É preciso mobilização da opinião pública e representação política, o que está sendo negociado nos dias correntes. 


Dizy Ayala
Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e do Meio ambiente.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Sancionada lei que proíbe exposição e uso de animais como prêmio em sorteios, em Anápolis, GO.

Imagem do filme Baby - O Porquinho


Lei prevê multa de até R$1 mil reais para quem colocar animais como prêmio de sorteio ou para quem expor animais em situação de vulnerabilidade.


Foi sancionada em Anápolis, a 55 km de Goiânia, uma lei que proíbe a exposição e a utilização de animais de qualquer espécie como “prêmio” em sorteios de eventos e datas comemorativas no município. O texto também veta qualquer tipo de exposição de bichos em situações de vulnerabilidade.

 

A norma já está em vigor. A lei foi sancionada pelo prefeito Roberto Naves (PP) e publicada no Diário Oficial de Anápolis em janeiro deste ano, 2021. O projeto foi proposto pela vereadora Thaís Souza (PP) e aprovado em outubro do ano passado, na Câmara Municipal.

 

Em relação às situações de vulnerabilidade, a lei engloba cenas de humilhação, constrangimento, estresse e violência. Também está proibida a divulgação de fotos de animais que estejam doentes em locais inadequados, sem comida e água ou sendo transportados indevidamente.

 

Quem descumprir as normas deve ser notificado pela prefeitura, podendo pagar multa no valor de R$ 500. Caso cometa a infração novamente, a quantia dobra para R$ 1 mil. Segundo a prefeitura, o valor das multas será usado para custear ações para a conscientização sobre a proteção dos animais.

 

Ainda não há informações sobre qual órgão será responsável pela fiscalização dos casos.

 

Fonte G1 Goiás


Por hora, valendo-se da lei, importante o papel da sociedade de fiscalizar e denunciar eventos onde tais ações estejam ocorrendo. 


Dizy Ayala
Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e do Meio ambiente.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Governador do Rio Grande do Sul assina decreto que proíbe corridas de galgos no estado

A prática infame proibida nos países hermanos, Uruguai e Argentina, migrou para as cidades que fazem fronteira com os mesmos no estado.

Há meses o caso vem sendo denunciado desde que foi proposta e, posteriormente, aprovada a pista de corridas de galgos no Parque do Gaúcho em Bagé/RS. Práticas clandestinas também acontecem nas cidades de Santana do Livramento, Quaraí e Uruguaiana.

Ganhou ampla repercussão por parte de protetores e simpatizantes nas redes sociais, com mobilização de petição online até que, em janeiro deste ano, 2021, foi apresentada reportagem no programa dominical Fantástico, de modo que o caso se tornou conhecido nacionalmente e, inclusive, internacionalmente.

Uma mácula para o estado do Rio Grande do Sul por conta das comprovadas ações de maus tratos de tal prática.

Saiba mais http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2020/08/ativistas-protetores-e-representantes.html

Hoje, pois, é dia de comemorar essa vitória para a causa animal, com o decreto do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, pelo fim das corridas de galgo em todo estado. Há muitas outras batalhas a serem travadas em nome dos inocentes animais, uma vez que eles não foram feitos para servir ao homem, que possuem seus próprios propósitos e direito à vida digna.


Depoimento pessoal:

Levou mais de 40 anos para que eu entendesse o porquê de o leiteiro, à época, quando soube, por minha mãe, que eu queria adotar um cãozinho, trouxe uma cachorrinha galgo.

O que parecia mera excentricidade, na verdade agora se explica. No comecinho dos anos 80, vivi com minha mãe e meu padrasto (uruguaio) em Chuí, última fronteira no sul do Brasil com o Uruguai. Nós não tínhamos informação de nada sobre corridas de galgos. Com a informação que temos agora, possivelmente, a minha querida Lulu chegou a mim porque era mestiça com galgo e, provavelmente, não interessou para a reprodução e/ou corridas.

Hoje, me pergunto quantos cães foram massacrados, desde aquela época, por essa infame prática, ainda então legalizada no Uruguai e Argentina. São cães muito dóceis, apesar do tamanho, sempre muito amáveis e companheiros. Com efeito, eram incitados a correr por privação de alimento e/ou adulteração química.

Tem coisas que levam muito tempo, mas antes tarde do que nunca. Gratidão ao governador do Estado do RS, Eduardo Leite, Regina Becker (Secretária do Trabalho e Assistente Social, causa animal), Assembleia Legislativa, na pessoa de Gabriel Souza, Câmara Municipal de Porto Alegre, vereadora Lourdes Sprenger e todo corpo político que se empenhou por esse decreto e, particularmente, a todos protetores e ativistas que militaram por essa causa, Galgos Livre, a proteção animal de Bagé, em especial a vereadora Beatriz Souza e os que pressionaram nas redes sociais para retirar ao menos essa mácula do Rio Grande do Sul.

É bem verdade que o nosso desejo é o de libertação para todos, como por exemplo, os cavalos, ainda tão explorados por esses pagos, seja nas carroças ou nos rodeios. Inclusive aqueles que vistos apenas como ingredientes, já desde que nascem marcados para o dia do abate (porcos, bois e galinhas).

Tem coisas que levam muito tempo para acontecer, mas a gente segue acreditando.


Dizy Ayala
Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Alemães querem reduzir uso de animais para alimentação em 50% até 2040

 


“Embora consideremos a alimentação à base de vegetais como a solução perfeita para muitos dos problemas do mundo, reconhecemos o potencial da agricultura celular", afirma a Proveg, organização internacional, não governamental, que trabalha no segmento da mudança do sistema alimentar. A organização atua em quatro continentes, nos países: Alemanha, Holanda, Reino Unido, Polônia, Espanha, China, África do Sul e Estados Unidos.

A alemã ProVeg International, conhecida por seus projetos voltados a ampliar a produção, distribuição, divulgação e acesso a alimentos veganos na Europa, está apostando também em um projeto de agricultura celular, intitulado CellAg (CAP).

De acordo com a entidade, que mantém uma incubadora de startups veganas, o objetivo do projeto é ampliar sua atuação de modo que possa contribuir, o máximo possível, para reduzir o uso de animais como alimentos.

“Embora consideremos a alimentação à base de vegetais como a solução perfeita para muitos dos problemas do mundo, reconhecemos o enorme potencial da agricultura celular e carne cultivada, assim como ovos, laticínios, peixes e frutos do mar cultivados. Tudo isso faz parte de uma estratégia complementar em nossa missão de reduzir a produção animal em 50% até 2040”, informa a ProVeg.

A organização avalia que os produtos desenvolvidos a partir de células de animais, que depois de replicadas não dependerão mais do uso de animais, estão destinados a representar uma parte substancial do setor de proteínas nos próximos anos.

A conclusão é baseada em uma pesquisa da empresa de consultoria Kearney, que aponta que a carne cultivada pode responder por até 35% do consumo global de carne até 2040.

O Projeto CellAg (CAP) foi criado pela ProVeg em 2019, a partir de uma equipe oriunda de vários departamentos da organização. “Atualmente nos concentramos em aumentar a conscientização e aceitação da agricultura celular, construindo uma rede intersetorial e incentivando a colaboração dentro do setor, a fim de promover essa nova e promissora abordagem”.

Assim sendo, a incubadora da organização também está aberta a startups voltadas à produção de carne cultivada, assim como de outras proteínas alternativas à carne de origem animal. Inclusive, seus eventos mais importantes promovem a agricultura celular – como a New Food Conference.

Na ONG, o departamento encarregado desse setor é o de Indústria de Alimentos e Varejo. “Apoiamos os esforços para trazer alternativas de proteínas cultivadas para o mercado, e que têm o potencial de ajudar na transição para um mundo com um sistema alimentar mais sustentável, saudável e justo”.

Dizy Ayala

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