sábado, 10 de fevereiro de 2018

Carnaval sem crueldade. Pelo fim da agonia por detrás da alegoria!

Carnaval sem crueldade.
Pelo fim da agonia por detrás da alegoria!

Você já se perguntou sobre a origem das plumas e penas que adornam as fantasias nos desfiles de Carnaval? Elas provêm de aves como o faisão, pavão, ganso, avestruz, dentre outras. E essas penas não caem naturalmente, como se pode pensar, são arrancadas do animal vivo, uma a uma. 

Trata-se de um processo bastante cruel, pois provoca dor, sofrimento, ferimentos e deixa as aves expostas a queimaduras do sol e a infecções graves. O processo é repetido em torno de três vezes ao ano, sempre que as penas dos animais voltam a crescer. Ou seja, os pobres animais são submetidos a esse martírio, repetidas vezes, o que pode, inclusive, levar à morte ou abreviar suas infelizes vidas para em torno de 3 anos. Este modo de produção é usado para qualquer artigo que use penas de animais, como por exemplo, os travesseiros de penas de ganso.

A principal expressão cultural do Brasil, com visibilidade mundial, carece dessa importante e necessária reflexão sobre o processo de produção das fantasias e alegorias do Carnaval e agir no sentido de promover a substituição de materiais de origem animal por materiais sintéticos.

Há exaltação dos chamados destaques das escolas de samba e suas fantasias com plumas de diversas aves e inúmeros adornos em cada bloco e carro alegórico, sendo boa parte provenientes da exploração de animais, que são tidos como protegidos como especies nativas da fauna brasileira.

A vaidade humana se exacerba nas alegorias e não há números oficiais que dêem conta do montante de quantas mortes de animais decorrem da festa ícone da “beleza, alegria e glamour”.

Já há tantas opções sintéticas para os enfeites, porém para muitos ainda soa como falso. Porém se a verdadeira face dos bastidores viesse ao palco principal, aos olhos dos expectadores, seria mesmo tão glamorosa?

Em 2015, as autoridades da Bolívia proibiram o uso de peles e plumas de animais nas fantasias que foram usadas no Carnaval do país.

Em 2017, no Brasil, tivemos a iniciativa da escola Águia de Ouro, junto à ativista Luísa Mell, que entrou na avenida com enfeites e alegorias sem nada de origem animal.  
Saiba mais no link
http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com.br/2017/02/carnaval-tem-desfile-de-escola-de-samba.html

É chegado o tempo da compaixão e respeito pelas vidas animais. E mais uma vez, cabe às pessoas mudar seu modo de produção para práticas sem crueldade. 

Após a chamada quarta-feira de cinzas, costuma-se dizer que o ano está apenas começando. E com os começos, e recomeços, sempre se renovam as esperanças.

Que haja esperança para os animais reféns da crença e exaltação, seja nos palcos de adoração ou folia.

Cada um de nós, por nossas crenças e ações, é que somos capazes de fazer do mundo um lugar para celebrar!


Dizy Ayala

Blogueira, Revisora, Escritora, 
Vegana.
Formanda em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos
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