Por Dizy Ayala
A Terra está em constante
movimento e sabemos que tem seus ciclos de desequilíbrio e instabilidade, porém
é fato, também, que a exploração constante e desmedida que a era industrial tem
feito, vem sacudindo o planeta pelo efeito da interferência humana.
Nunca antes o homem avançou tanto
nos limites terrestres, marítimos, no espaço e na queima de resíduos fósseis,
como no nosso tempo.
Quantas consequências adversas
mais vamos presenciar, diante do solo marinho perfurado e a explosão de bombas
em alto-mar, as mineradoras que avançam na degradação de cadeias de montanhas,
a própria alteração do clima e o sistema de ventos?
Há quem acredite em vingança da
Terra, bem verdade não creio que se vingue!
Senão que o planeta cumpre um papel,
dentro da lei de ação e reação, de se reciclar, se renovar!
Há que se considerar a
fragilidade de muitas das instalações feitas pelo homem, que desabam diante da
prepotência humana de achar que tem controle sobre tudo. Que a natureza e seus
recursos estão aí apenas para serem usados sem critério e cuidado.
Maior sofrimento para os países
mais pobres, onde há menos investimentos.
São muitas vidas ceifadas e
expostas à total falta de recursos, senão pelas ajudas humanitárias que começam
a chegar! É um paradoxo que mesmo dominando tantos recursos tecnológicos, ainda
sejamos surpreendidos por esses eventos e tantas pessoas fiquem expostas à
falta de assistência!
Vemos notícias do quanto rios e
oceanos são vias de esgoto e dejetos sem nenhum tipo de tratamento. O quanto há
projetos ecológicos que não são viabilizados pelas políticas públicas. E o
quanto como cidadãos colaboramos com tudo isso? É possível que cada embalagem
pet que promete “abrir a felicidade” tenha o destino da reciclagem? Você já se
perguntou quão mais eficiente que a intenção de reciclar, é evitar tanta
produção de lixo!
A reciclagem é bem-vinda não só
para os resíduos, mas para nossos comportamentos e atitudes. Quantos de nós
estão dispostos a contribuir para um novo tempo possível de ressurgir dos
escombros?
Fazer um consumo consciente, onde
se desvia o modo de produção exploratório para uma cadeia produtiva, com
produção ecológica, que respeita a natureza, lar de todos os seres que coabitam
conosco em igualdade de direitos.
O planeta não é só dos humanos e
a Terra, como organismo vivo, também sente os efeitos nefastos de um consumo
desenfreado e predatório!
Quantas perdas animais fatais nas
catástrofes, mas também no cotidiano, vitimadas pela poluição, perda de
território natural pelo avanço do “progresso” humano, sacrifício em cultos
religiosos e a exploração para o consumo.
Quantos de nós estão dispostos a
rever seus hábitos?
Diante de nossa finitude e o abalar do chão sob os nossos pés,
importante refletir, reconhecer e respeitar a
vida, nas suas variadas formas!
Estamos todos de passagem! Deixemos registros de amor e paz por onde passarmos!
Estamos todos de passagem! Deixemos registros de amor e paz por onde passarmos!
Defensora e Ativista dos Direitos dos Animais,
Acadêmica em Publicidade e Propaganda
Blogueira, Vegana.
Ação pelos Direitos dos Animais no facebook
http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com.br/
Dizy Ayala
Ação pelos Direitos dos Animais