segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Mini, Big, Pig e a Petificação Todos tem Direito à Vida, Animal não é Comida


Mini, Big, Pig e a Petificação
Todos tem direito à vida, animal não é comida


Dizy Ayala

Cresce o número de pessoas que têm feito dos porquinhos seu bichinho de estimação.
Os chamados mini pigs foram alterados geneticamente de maneira que não cresçam tanto quanto um porquinho comum. Há toda uma questão a ser discutida aqui quanto à criação desses animais para o mercado de pets, como já acontece em relação a cães de raça, uma vez que se faz necessária a fiscalização sobre essas criações e o tipo de tratamento que têm suas matrizes, os progenitores dos filhotes. Diferente do caso dos cães, onde a população sem pedigree é imensa e campanhas de adoção, extensa, para que se atenda a essa população, a ideia de ter um porco como pet é mais recente. Até hoje, porcos, assim como bois e galinhas, vinham sendo, apenas, produzidos pela inseminação artificial para servir à indústria pecuária, o fato de o mercado se abrir para a criação desses animais para serem tidos como de estimação, é muito estimulante e significativa, se for possível retirá-los do prato e acolhê-los com o coração. Conforme depoimento de Milena Dias, que tem como bichinho de estimação, dentre outros, um mini pig, Pérola, que tem, inclusive, uma página na web, “um animal tem muito mais a oferecer do que um pedaço de carne!”.



Assim como cães e gatos, todos os animais são dignos de estima e todos tem a capacidade de sentir, sofrer e partilhar afeto. À medida que mais pessoas se permitem perceber essa realidade, esses animais que até então eram tidos como comida terão a chance de serem enxergados como verdadeiramente são, seres vivos com direito à vida e bons companheiros!

Algumas campanhas vêm se intensificando e ganhando espaço nesse movimento de petificação, que é reconhecer em qualquer animal, a condição de ser um pet, um amigo!




Desenhos como Peppa do canal Discovery Channel ilustram a relação afetiva dos porquinhos com o público infantil, cabe refletir, o quanto os adultos vêm revendo suas escolhas quanto à alimentação, pois uma vez que há o estímulo ao amor por animais, há que se colocar em prática esses valores. 


Como se explica amar um porquinho e comer a carne de porco? É incongruente, sem sentido. Podemos dizer que se trata de uma esquizofrenia moral, pelas palavras de Gary Francione, conhecido por seu trabalho sobre a teoria dos direitos animais e foi o primeiro acadêmico a lecionar esse tema em uma faculdade de Direito americana. Breve explicação sobre o tema em http://www.anima.org.ar/libertacao/abordagens/uma-observacao-sobre-a-esquizofrenia-moral.html


É possível ter uma prática que alia sensibilidade e bom gosto! E como é gratificante quando preservamos os valores da infância, quanto ao amor aos animais e proporcionamos aqueles pratos apetitosos e já tão populares em nossa cultura! Há opções veganas no mercado que imitam essas comidas, como os cachorros-quentes, burritos e o próprio bacon.

São exemplos disso marcas como a Superbom, Tofurki e a Goshen, com uma grande variedade de produtos.


 Opções para agregar sabor sem crueldade. 


cachorrinhos com salsicha vegetal e massa sem ovo e sem leite



  Quer saber mais? Assista!
  Animação sem cenas fortes.






Dizy Ayala
Ação pelos Direitos dos Animais 




Defensora e Ativista dos Direitos dos Animais,
Formanda em Publicidade e Propaganda
Blogueira, Vegana.
Grupo Ação pelos Direitos dos Animais  no facebook
dizyayala@gmail.com


4 comentários:

  1. Evolução pelo Amor, como deve ser!Muito bom texto que propicia reflexão e tomada rápida e simples de decisão! Desejo que demore bem pouco para que todos os humanos reencontrem seu eixo, exercitando cotidianamente a coerência, o afeto, a solidariedade e a permissão da Vida a todas as espécies, direito inalienável!

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    1. Sim! Que chegue logo o dia em que todos façam a conexão! _/\_ <3

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  2. Que Deus abençoe todos os defensores e ativistas pelos direitos desses seres tão maltratados e sofridos, os animais...

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