Mini, Big, Pig e a Petificação
Todos tem direito à vida, animal não é comida
http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com.br/2014/08/mini-big-pig-e-petificacao-todos-tem.html
Dizy Ayala
Os chamados mini pigs foram alterados geneticamente de
maneira que não cresçam tanto quanto um porquinho comum. Há toda uma questão a
ser discutida aqui quanto à criação desses animais para o mercado de pets, como
já acontece em relação a cães de raça, uma vez que se faz necessária a
fiscalização sobre essas criações e o tipo de tratamento que têm suas matrizes, os progenitores dos filhotes. Diferente do caso dos cães, onde a população sem pedigree é imensa e campanhas
de adoção, extensa, para que se atenda a essa população, a ideia de ter um porco
como pet é mais recente. Até hoje, porcos, assim como bois e galinhas, vinham sendo, apenas, produzidos
pela inseminação artificial para servir à indústria pecuária, o fato de o mercado
se abrir para a criação desses animais para serem tidos como de estimação, é
muito estimulante e significativa, se for possível retirá-los do prato e acolhê-los com o coração. Conforme depoimento de Milena Dias, que tem como bichinho de estimação, dentre outros, um mini pig, Pérola, que tem, inclusive, uma página na web, “um
animal tem muito mais a oferecer do que um pedaço de carne!”.
Assim como cães e gatos, todos os animais são dignos de estima
e todos tem a capacidade de sentir, sofrer e partilhar afeto. À medida que mais
pessoas se permitem perceber essa realidade, esses animais que até então eram
tidos como comida terão a chance de serem enxergados como verdadeiramente são, seres
vivos com direito à vida e bons companheiros!
Algumas campanhas vêm se intensificando e ganhando espaço
nesse movimento de petificação, que é reconhecer em qualquer animal, a
condição de ser um pet, um amigo!
Desenhos como Peppa do canal Discovery Channel ilustram a relação afetiva dos porquinhos
com o público infantil, cabe refletir, o quanto os adultos vêm revendo suas
escolhas quanto à alimentação, pois uma vez que há o estímulo ao amor por
animais, há que se colocar em prática esses valores.
Como se explica amar um porquinho e comer a carne de porco? É incongruente, sem sentido. Podemos dizer
que se trata de uma esquizofrenia moral, pelas palavras de Gary Francione, conhecido por seu trabalho sobre a teoria dos direitos animais e foi o primeiro acadêmico a lecionar esse tema em uma faculdade de
Direito americana. Breve explicação sobre o tema em http://www.anima.org.ar/libertacao/abordagens/uma-observacao-sobre-a-esquizofrenia-moral.html
É possível ter uma prática
que alia sensibilidade e bom gosto! E como é gratificante quando preservamos os
valores da infância, quanto ao amor aos animais e proporcionamos aqueles pratos
apetitosos e já tão populares em nossa cultura! Há opções veganas no mercado
que imitam essas comidas, como os cachorros-quentes, burritos e o próprio
bacon.
São exemplos disso marcas
como a Superbom, Tofurki e a Goshen, com uma grande variedade de produtos.
Opções para agregar sabor sem crueldade.
cachorrinhos com salsicha vegetal e massa sem ovo e sem leite |
Quer saber mais? Assista!
Animação sem cenas fortes.
Animação sem cenas fortes.
:
Dizy Ayala Ação pelos Direitos dos Animais |
Defensora e Ativista dos Direitos dos Animais,
Formanda em Publicidade e Propaganda
Blogueira, Vegana.
Grupo Ação pelos Direitos dos Animais no facebook
dizyayala@gmail.com
Blogueira, Vegana.
Grupo Ação pelos Direitos dos Animais no facebook
dizyayala@gmail.com
Evolução pelo Amor, como deve ser!Muito bom texto que propicia reflexão e tomada rápida e simples de decisão! Desejo que demore bem pouco para que todos os humanos reencontrem seu eixo, exercitando cotidianamente a coerência, o afeto, a solidariedade e a permissão da Vida a todas as espécies, direito inalienável!
ResponderExcluirSim! Que chegue logo o dia em que todos façam a conexão! _/\_ <3
ExcluirQue Deus abençoe todos os defensores e ativistas pelos direitos desses seres tão maltratados e sofridos, os animais...
ResponderExcluirBençãos compartilhadas.
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