segunda-feira, 22 de abril de 2024

Cálculo renal para uso medicinal? No macabro mercado de exploração animal, ele vale mais que ouro!



Em matéria exibida no Fantástico, programa dominical, exibido pela rede Globo, foi ao ar a reportagem que falava sobre o crime de venda de pedras de cálculo renal bovino falso.

Na apuração foi reportada essa exploração, legalizada, de cálculos renais de bois, para atender ao mercado asiático, para fins terapêuticos.

Mais uma vez, ali está a mal fadada Medicina Tradicional Chinesa, agora, chamada Medicina Tradicional Asiática, tendo em vista que o uso de tais “medicamentos”, além da China, também é feito pelos países Japão e Coréia do Norte.

Vários desses “medicamentos” fazem uso de compostos de origem animal, fruto de sofrimento e exploração. Como exemplos, a bile de ursos e o eijão, colágeno advindo de jumentos.

Saiba mais sobre as fábricas de bile aqui https://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2021/12/a-cruel-industria-de-bile-de-urso-chega.html 

O medicamento em questão, com pedras de cálculo bovino, que tem valor estimado maior que o ouro, é considerado pedra preciosa e é destinado para insônia e para “alinhar a energia Chi ou Qui” do ser humano.

Agora eu me pergunto, como alinhar o campo energético de uma pessoa, com um composto que é fruto do sofrimento e doença de uma animal explorado?

A escassez das pedras “valiosas”, conforme a reportagem, se deve ao fato de que os bois são, hoje, abatidos tão cedo, na indústria da morte, que não chegam à maturidade, que dirá velhice, que é quando, naturalmente, poderiam vir a apresentar tais alterações. O que só eleva o valor comercial das referidas pedras.

Você, também, já consegue vislumbrar o que a indústria irá fomentar, para lucrar, ainda mais, com a exploração de inocentes animais?

Ainda conforme a reportagem, por conta desse valor elevado, é que interceptadores estão a buscar o maior número de pedras, advindas de matadouros, até mesmo as falsificando.

Também foi demonstrado, na matéria, com uma naturalidade que assusta quem se compadece dos animais, que, em um dia, em um matadouro, de seiscentos animais abatidos (assassinados), são obtidas meia dúzia de pedras, (na cena, rapidamente, mostraram a bexiga sendo estourada para a retirada dos cálculos). O que é considerado muito pouco para atender à demanda oriental, para a produção de “medicamentos”.

Diante do exposto, fica claro, a quem quer enxergar, a distopia desse sistema mortífero, que vê números alarmantes de assassinato de animais como normais e banais, também o uso de componentes, como pedrais renais, soro bovino fetal, sêmen e punção de sangue como produtos a mais, para lucro em suas transações macabras.

Qual o bem que pode advir do sofrimento de seres senscientes, que sofrem e lutam por suas vidas e o direito legítimo de existir? Cada animal assassinado, seja para alimentação, vestuário, medicamento ou qualquer outro produto, lutou por sua vida e carrega em si a impressão de todo mal a ele cometido. De maneira que nenhum bem pode advir disso.

Com tantos recursos e tecnologia, em pleno século 21, o ser humano ainda considera matar seres inocentes para comer ou para tratar insônia?

Motivos fúteis, facilmente atendidos por um sem fim de alimentos e recursos à base de plantas, sem que se perca nenhuma vida, e dos quais, verdadeiramente, se pode alcançar eficácia, para nutrir corpo, mente e espírito.


Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e da Natureza.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão