sábado, 19 de setembro de 2020

ONGs e agronegócio se unem contra desmatamento na Amazônia

 

Foto ClimaInfo

Grupo apresenta propostas ao governo Bolsonaro para uma redução rápida e permanente do desmatamento da Floresta Amazônica, argumentando que perdas para o Brasil são ambientais e econômicas. Desmatamento na Amazônia chegou a 1.359km2 em agosto.

   

Uma coalizão formada por 230 organizações não governamentais (ONGs) e empresas ligadas ao agronegócio enviou na última terça-feira (15/09) ao governo federal um conjunto de propostas para combater o desmatamento na Amazônia.


O documento foi encaminhado ao presidente Jair Bolsonaro, ao vice-presidente Hamilton Mourão, aos ministérios da Agricultura, do Meio Ambiente, da Economia e da Ciência e Tecnologia, a líderes e parlamentares do Congresso Nacional, do Parlamento Europeu e a embaixadas de países europeus.

 

O grupo afirmou que uma redução rápida no desmatamento – em alguns meses – é fundamental não apenas por motivos ambientais, mas também econômicos. "Há uma clara e crescente preocupação de diversos setores da sociedade nacional e internacional com o avanço do desmatamento”.

 

De um lado, o grupo conta com organizações de proteção ambiental como WWF Brasil, World Resources Institute (WRI), Imazon e Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). Do outro, estão algumas das maiores empresas do mundo nos seus setores, como JBS, Marfrig, Amaggi, Bayer, Danone, Natura e Unilever.

 

O grupo lista seis propostas ao governo Bolsonaro para reduzir de forma rápida e permanente o desmatamento na maior floresta tropical do mundo.

 

A primeira pede a "retomada e intensificação" da fiscalização por parte dos órgãos oficiais, que tiveram recursos cortados pelo governo, com punição pelos crimes ambientais identificados.

 

A segunda defende a suspensão de novas inscrições de propriedades no Cadastro Ambiental Rural porque "incidem sobre florestas públicas" e são, portanto, "irregulares e devem ser suspensas".

 

O grupo propõe, como terceira e quarta medidas, destinar uma área protegida de 10 milhões de hectares para proteção e uso sustentável em regiões com altos índices de desmatamento e também que a oferta de financiamentos passe a adotar critérios socioambientais.

 

Na quinta medida, as empresas e associações pedem total transparência e eficiência por parte das autoridades relativamente à permissão de qualquer alteração na cobertura vegetal da Amazônia.

 

Por último, a coalizão requer que sejam suspensos todos os processos de regularização das terras onde se tenha registrado desmatamento a partir de julho de 2008.

 

Fonte: DW Notícias


Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e do Meio ambiente.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

Autora dos Livros:

Uma Escolha pela Vida - A Importância de Nossas Escolhas Diárias de Consumo & Veganismo em Rede - Conexões de um Movimento em Expansão

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