Após mais de 70 anos de operação,
o Miami Seaquarium, nos Estados Unidos, encerrará suas atividades
permanentemente no próximo dia 12/10.
A decisão foi tomada após
diversas denúncias sobre as precárias condições de vida dos animais no local.
Entre os casos de maus-tratos
reportados, o mais famoso é o da orca Lolita, que passou mais de 50 anos
confinada em um tanque minúsculo no Miami Seaquarium, considerado um dos
menores do mundo para uma orca. Lá, era obrigada a se apresentar em shows para
o público.
Durante anos, ativistas lutaram
por sua libertação, pedindo que fosse transferida para um santuário marinho.
Contudo, ela morreu em 2023, antes que pudesse voltar ao oceano, tornando-se um
símbolo internacional do sofrimento causado pelo cativeiro e da urgência em
acabar com a exploração de animais marinhos para entretenimento.
Nesse momento, o fechamento é o
primeiro passo. Ainda há preocupação quanto ao destino dos animais que vivem
hoje no parque aquático.
“Esses animais merecem viver o
restante de suas vidas em um santuário à beira-mar e não serem transferidos
para outras instalações da Dolphin Company, onde receberiam o mesmo nível de
cuidado abaixo do ideal”, disse Emily Lively, advogada e líder das ações pelos
mamíferos marinhos da PETA.
A transferência para um santuário
marinho é a única opção eticamente aceitável, local onde os animais poderiam,
pela primeira vez, experimentar um ambiente mais próximo do seu habitat
natural, sem a obrigação de performar.
O Seaquarium e a The Dolphin
Company não responderam aos questionamentos sobre o destino das espécies.
Fonte: PETA
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