quarta-feira, 1 de maio de 2024

Uma em cada cinco amostras de leite de vaca dos EUA tem vestígios do vírus da gripe aviária

 


Uma em cada cinco amostras de leite coletadas nos EUA contém vestígios do vírus da gripe aviária, informou, em abril deste ano, a FDA (Food and Drug Administration), destacando a extensão do problema, poucos dias depois de ter anunciado que encontrou resquícios de H5N1, em amostras de leite no mercado.

 

Em uma atualização do seu site, o órgão americano informa que as descobertas foram os resultados iniciais de um estudo conduzido em amostras de leite, "nacionalmente representativas", no varejo. A agência disse que uma proporção maior de resultados positivos, para a presença de restos do vírus, veio de leite amostrado em áreas com rebanhos infectados.

 

Ainda, segundo a FDA, os resultados positivos dos testes não significam que haja um risco imediato para os consumidores. O trabalho realizado por investigadores financiados pelo NIH (Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, na sigla em Inglês) "indica ausência de vírus infecciosos", acrescentando que "o fornecimento comercial de leite é seguro".

 

No Brasil, Geraldo Borges, o presidente da Abraleite (Associação Brasileira dos Produtores de Leite), disse que o tema é de relevância global e exigirá um posicionamento das autoridades brasileiras.

 

"O controle de qualidade do leite nas indústrias brasileiras é extremamente rigoroso e garante a oferta de um alimento seguro. O leite e seus derivados passam pela pasteurização onde são eliminados os possíveis microrganismos contaminantes e isso nos traz segurança", observou o representante, destacando o protagonismo dos órgãos sanitários do país em casos de surtos internacionais de doenças como, além da gripe aviária, a vaca louca.

 

Nota do Blog: Acima está a notícia. Agora, vamos às considerações.

Quem, em sã consciência, se “alimenta” de um produto potencialmente infectado.

 

É claro que a indústria vai dizer que está tudo ok.

Aliás, é essa mesma indústria que vende a ideia da fazendinha feliz, enquanto suas vacas estão adoecendo, de diversas formas, porque, basicamente, não há maneira de explorar seres vivos, sem que adoeça, pois é antinatural.

 

Na natureza, o leite da vaca é produzido para bezerros e não para humanos e para que esse capricho insano seja suprido, há uma cadeia produtiva cruel, que explora as capacidades reprodutivas da mãe vaca, porque só gestando é que ela irá produzir leite, como o é para todas as fêmeas do grupo mamíferos, a que fazemos parte.

 

Seus filhos, herdeiros por direito do leite de suas mães, são apartados, para que o leite da vaca seja destinado aos humanos. Num ciclo contínuo de exploração, que mata filhotes e mães, que são exploradas até a exaustão, com uma sobrevida de, no máximo 5 anos. Na natureza, uma vaca vive em média 25 anos.

 

Não há nada de natural ou saudável no leite da vaca. Hormônios bovinos são nocivos para humanos e no processo de industrialização estão contidas soda cáustica, adição de hormônios, antibióticos e pus, derivados das sucessivas mastites nas vacas (infecção nas tetas pela contínua sucção do leite).

 

E, agora, produtores presumem que pela pasteurização tem controle de vírus, sabidamente, com potencial pandêmico?

 

Há uma infinidade de leites vegetais para consumo humano, que são saudáveis e sem crueldade. Quem ainda preferir leite de vaca que coloque sua conta em risco.

 

Não há bem que possa advir do sofrimento animal.

No mês das mães, deixe mães e filhos viver em Paz!

Considere o veganismo!

Por eles, por sua saúde e pelo planeta, que está a revelar os efeitos deste modelo alimentar insano, de exploração animal.


Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
Defensora dos Animais e da Natureza.
Comunicadora Formada em Publicidade e Propaganda -  
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Oito em cada dez brasileiros apoiam proibição de venda de cosméticos testados em animais


Oito em cada dez brasileiros apoiam a criação de uma lei federal que proíba os testes e a venda de cosméticos testados em animais, de acordo com uma recente pesquisa encomendada pela ONG Humane Society International (@hsiglobal) e conduzida pelo instituto Datafolha.

 

Os resultados, divulgados após entrevistas presenciais realizadas entre 29 de janeiro e 2 de fevereiro de 2024, com 2.009 pessoas de todas as regiões do país, destacaram um apoio significativo à causa.

 

De acordo com o levantamento, 79% dos entrevistados manifestaram concordância com a implementação de uma legislação em defesa dos animais. Dentro desse grupo, 68% afirmaram concordar totalmente com a criação da lei, enquanto 11% disseram concordar em parte.

 


Por outro lado, 19% dos entrevistados expressaram discordância com a ideia, sendo que 7% discordam em parte e 12% discordam completamente.

 

A HSI planeja entregar os resultados da pesquisa ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), com o intuito de pressionar pela votação do projeto de lei 3.062/2022.

 

Esse projeto tem como objetivo proibir a utilização de animais em testes para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes.


Embora o projeto tenha sido aprovado no Senado em 2022, algumas alterações no texto exigem que ele passe novamente pela Câmara. Se aprovado, o projeto seguirá para sanção presidencial.


Confira lista de produtos não testados em animais e veganos

https://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2016/04/lista-de-produtos-nao-testados-em.html


Dizy Ayala

Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana.
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segunda-feira, 22 de abril de 2024

Cálculo renal para uso medicinal? No macabro mercado de exploração animal, ele vale mais que ouro!



Em matéria exibida no Fantástico, programa dominical, exibido pela rede Globo, foi ao ar a reportagem que falava sobre o crime de venda de pedras de cálculo renal bovino falso.

Na apuração foi reportada essa exploração, legalizada, de cálculos renais de bois, para atender ao mercado asiático, para fins terapêuticos.

Mais uma vez, ali está a mal fadada Medicina Tradicional Chinesa, agora, chamada Medicina Tradicional Asiática, tendo em vista que o uso de tais “medicamentos”, além da China, também é feito pelos países Japão e Coréia do Norte.

Vários desses “medicamentos” fazem uso de compostos de origem animal, fruto de sofrimento e exploração. Como exemplos, a bile de ursos e o eijão, colágeno advindo de jumentos.

Saiba mais sobre as fábricas de bile aqui https://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com/2021/12/a-cruel-industria-de-bile-de-urso-chega.html 

O medicamento em questão, com pedras de cálculo bovino, que tem valor estimado maior que o ouro, é considerado pedra preciosa e é destinado para insônia e para “alinhar a energia Chi ou Qui” do ser humano.

Agora eu me pergunto, como alinhar o campo energético de uma pessoa, com um composto que é fruto do sofrimento e doença de uma animal explorado?

A escassez das pedras “valiosas”, conforme a reportagem, se deve ao fato de que os bois são, hoje, abatidos tão cedo, na indústria da morte, que não chegam à maturidade, que dirá velhice, que é quando, naturalmente, poderiam vir a apresentar tais alterações. O que só eleva o valor comercial das referidas pedras.

Você, também, já consegue vislumbrar o que a indústria irá fomentar, para lucrar, ainda mais, com a exploração de inocentes animais?

Ainda conforme a reportagem, por conta desse valor elevado, é que interceptadores estão a buscar o maior número de pedras, advindas de matadouros, até mesmo as falsificando.

Também foi demonstrado, na matéria, com uma naturalidade que assusta quem se compadece dos animais, que, em um dia, em um matadouro, de seiscentos animais abatidos (assassinados), são obtidas meia dúzia de pedras, (na cena, rapidamente, mostraram a bexiga sendo estourada para a retirada dos cálculos). O que é considerado muito pouco para atender à demanda oriental, para a produção de “medicamentos”.

Diante do exposto, fica claro, a quem quer enxergar, a distopia desse sistema mortífero, que vê números alarmantes de assassinato de animais como normais e banais, também o uso de componentes, como pedrais renais, soro bovino fetal, sêmen e punção de sangue como produtos a mais, para lucro em suas transações macabras.

Qual o bem que pode advir do sofrimento de seres senscientes, que sofrem e lutam por suas vidas e o direito legítimo de existir? Cada animal assassinado, seja para alimentação, vestuário, medicamento ou qualquer outro produto, lutou por sua vida e carrega em si a impressão de todo mal a ele cometido. De maneira que nenhum bem pode advir disso.

Com tantos recursos e tecnologia, em pleno século 21, o ser humano ainda considera matar seres inocentes para comer ou para tratar insônia?

Motivos fúteis, facilmente atendidos por um sem fim de alimentos e recursos à base de plantas, sem que se perca nenhuma vida, e dos quais, verdadeiramente, se pode alcançar eficácia, para nutrir corpo, mente e espírito.


Dizy Ayala

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segunda-feira, 4 de março de 2024

Primeira cia aérea elétrica do mundo irá servir apenas comida vegana

 


Anunciada a primeira companhia aérea elétrica do mundo que oferecerá apenas comida vegana

 

O fundador da empresa britânica de energia renovável Ecotricity anunciou recentemente planos para lançar a primeira companhia aérea elétrica do mundo.

 

As aeronaves, sob o nome de Ecojet, são oriundas da Bolívia, criadas pelo chamado Barão da Ecologia, e equipadas com motores elétricos a hidrogênio.

 

Em relação à alimentação, os voos oferecerão apenas alimentos de origem vegetal e não serão utilizados itens de plástico.

Espera-se que a Ecojet comece a operar em 2024.

 

Fonte: Veganuary


Dizy Ayala

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terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Caribe anuncia criação da primeira reserva de cachalotes do mundo

 


A ilha caribenha de Dominica anunciou que vai criar a primeira reserva de baleias cachalotes do mundo.

 

O primeiro-ministro do país, Roosevelt Skerrit, disse que a pesca comercial e os grandes navios seriam proibidos numa área ao largo da costa ocidental da ilha, localizada no sul do Caribe.

 

A região é um importante local de amamentação e alimentação para mamíferos ameaçados de extinção.

 

"Os cerca de 200 cachalotes que vivem em nosso mar são cidadãos valiosos da Dominica", disse Skerrit.

 

"Seus ancestrais provavelmente habitavam a Dominica antes da chegada dos humanos. Queremos garantir que esses animais majestosos e altamente inteligentes estejam protegidos de perigos e continuem a manter nossas águas e nosso clima saudáveis", acrescentou o primeiro-ministro.

 

As cachalotes (Physeter macrocephalus) — a maior das baleias dentadas e o maior predador do planeta — têm uma das mais amplas distribuições globais de qualquer espécie de mamífero marinho, tendo sido avistados em águas profundas ao largo do Ártico e da Antártica, bem como ao redor do Equador.

Mas o mar ao largo da Dominica é um dos poucos onde a espécie pode ser encontrada durante todo o ano.

 

A pesca comercial não será permitida na reserva, mas a pesca artesanal será permitida, desde que seja sustentável e não coloque as baleias em perigo.

Os turistas poderão observar as baleias em barcos e até nadar com elas, mas o seu número será restringido pelas novas regulamentações.

 

Os grandes navios serão obrigados a utilizar corredores oceânicos designados para evitar perturbar os mamíferos.

 

Com uma área total de 750 km², um pouco superior a Salvador, na Bahia, Dominica tem uma população de cerca de 70 mil pessoas, cujo idioma oficial é o inglês.

 

Fonte: BBC Brasil


Dizy Ayala

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quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Nordeste do Brasil declara o fim do turismo em charretes

Três dos mais populares destinos do Nordeste do Brasil proibiram o uso de animais em passeios turísticos.

 

Jericoacoara, no Ceará, Morro de São Paulo e Boipeba, na Bahia, colocaram fim nas atividades de turismo em charretes, puxadas por cavalos, após diversas denúncias de maus-tratos aos animais.

 

A movimentação para alterar as regras do turismo local vem da pressão de protetores de animais, há anos, que ganhou maior repercussão recentemente a partir da divulgação de um vídeo, que viralizou nas redes sociais, em que a blogueira Luisa Mell repercutiu o caso de um cavalo passando mal na areia.

 

Ela, junto a outros ativistas da causa animal, também, pede que esses passeios sejam suspensos em Caraiva, na Bahia, e em Paraty, no Rio de Janeiro.

 

Pelo fim do uso de cavalos como tração animal.

Animais não são veículos nem entretenimento. 


Dizy Ayala

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segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Primeira fábrica de carne de laboratório do Brasil será inaugurada em Florianópolis, Santa Catariana

  


A notícia: A JBS começou a construir em Florianópolis o primeiro centro de inovação e pesquisa para o desenvolvimento de carne cultivada em laboratório do Brasil. Chamado de 'JBS Biotech Innovation Center', o espaço tem previsão para ser inaugurado no final de 2024.

 

Prefeito de Floripa fez o anúncio hoje em seu Instagram @topaziofloripa

 

Artigo de opinião: Sou vegana pelos animais e o que me interessa é que suas vidas sejam salvas.

Definitivamente, esse produto não é feito para mim, assim como para outros como eu.

Eu, hoje, depois de tantos anos sem comer, detesto o gosto de carne animal, tenho repulsa até do cheiro. Acredite, com o tempo, o corpo depura. Mas, como disse, essa carne não é feita para mim.

Há pessoas recém-chegadas ao vegetarianismo ou em transição, que ainda adoram o sabor da carne de animais. Outras são resistentes à ideia de comer carne que não venha de um animal, que acham que é falsa.

Se é saudável? Por certo que não. Mas quem consome carne animal não está, necessariamente, preocupado com a saúde. Se estiver, é melhor dar preferência a alimentos de origem vegetal

Seja como for, como a mim o que importa é que animais não sejam mortos para alimentação, apoio a iniciativa.

Que a origem seja da multibilionária JBS, a mim incomoda, mas, sendo a maior produtora de carne do mundo, produzir carne em laboratório é revolucionário.

Do ponto de vista de animais em confinamento, essa barbárie se encerra.

Do ponto de vista ambiental é incontestável o quanto de água é poupada, também solos e atmosfera da poluição. Emissões de metano e dióxido de carbono, tudo é reduzido drasticamente.

Portanto, mesmo sendo entusiasta de uma alimentação à base de plantas, sei que não vivemos o mundo dos sonhos e que as pessoas têm percepções diferentes.

Algumas delas, dificilmente, irão se sensibilizar pela causa animal. Irão sim dar preferência por uma carne barata e que seja gostosa (gosto de carne animal).

Assim sendo, que venha o futuro!

E que vidas animais e o meio ambiente sejam poupados.

Parabéns Floripa!

Dizy Ayala

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