Grupo apresenta propostas ao governo Bolsonaro para uma redução rápida e permanente do desmatamento da Floresta Amazônica, argumentando que perdas para o Brasil são ambientais e econômicas. Desmatamento na Amazônia chegou a 1.359km2 em agosto.
Uma coalizão
formada por 230 organizações não governamentais (ONGs) e empresas ligadas ao
agronegócio enviou na última terça-feira (15/09) ao governo federal um
conjunto de propostas para combater o desmatamento na Amazônia.
O documento foi
encaminhado ao presidente Jair Bolsonaro, ao vice-presidente Hamilton Mourão,
aos ministérios da Agricultura, do Meio Ambiente, da Economia e da Ciência e
Tecnologia, a líderes e parlamentares do Congresso Nacional, do Parlamento
Europeu e a embaixadas de países europeus.
O grupo
afirmou que uma redução rápida no desmatamento – em alguns meses – é
fundamental não apenas por motivos ambientais, mas também econômicos. "Há
uma clara e crescente preocupação de diversos setores da sociedade nacional e
internacional com o avanço do desmatamento”.
De um lado,
o grupo conta com organizações de proteção ambiental como WWF Brasil, World
Resources Institute (WRI), Imazon e Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia
(Ipam). Do outro, estão algumas das maiores empresas do mundo nos seus setores,
como JBS, Marfrig, Amaggi, Bayer, Danone, Natura e Unilever.
O grupo
lista seis propostas ao governo Bolsonaro para reduzir de forma rápida e
permanente o desmatamento na maior floresta tropical do mundo.
A primeira
pede a "retomada e intensificação" da fiscalização por parte dos
órgãos oficiais, que tiveram recursos cortados pelo governo, com punição pelos
crimes ambientais identificados.
A segunda
defende a suspensão de novas inscrições de propriedades no Cadastro Ambiental
Rural porque "incidem sobre florestas públicas" e são, portanto,
"irregulares e devem ser suspensas".
O grupo
propõe, como terceira e quarta medidas, destinar uma área protegida de 10
milhões de hectares para proteção e uso sustentável em regiões com altos
índices de desmatamento e também que a oferta de financiamentos passe a adotar
critérios socioambientais.
Na quinta
medida, as empresas e associações pedem total transparência e eficiência por
parte das autoridades relativamente à permissão de qualquer alteração na
cobertura vegetal da Amazônia.
Por último,
a coalizão requer que sejam suspensos todos os processos de regularização das
terras onde se tenha registrado desmatamento a partir de julho de 2008.
Fonte: DW Notícias
Redatora, Blogueira, Revisora, Escritora, Vegana. Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos Para mais informações acesse o link Conheça mais sobre o movimento que mais cresce no mundo e faça escolhas conscientes! Por sua saúde, pela preservação do meio ambiente e por compaixão aos animais. |
meio tarde, mas sempre [ainda] útil e necessário!
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